Política/Primeiro-ministro diz que remodelação governamental visa dar mais dinâmica ao executivo
Bissau, 27 Abr 21 (ANG) – O Primeiro-ministro afirmou que a remodelação governamental feita no seu executivo depois de um ano em funções, visa a introdução de maior dinâmica na governação.
Nuno Gomes Nabiam que falava esta segunda-feira aos jornalistas após o ato de posse dos novos membros do seu governo, disse esperar que os recém-empossados façam tudo para que a sua caminhada ganhe uma outra velocidade.Questionado sobre o processo de negociação com a maior Central Sindical do país que nos últimos tempos tem decretado várias vagas de greve na função pública, Nabiam disse que as negociações com a UNTG estão a decorrer muito bem e que ele mesmo já assumiu o dossiê da greve, em curso há cerca de um mês.
Acrescentou que na semana passada tiveram uma reunião na qual chegaram a um entendimento e que agora estão no processo de formalização de todas as decisões tomadas na referida reunião.
Disse ainda esperar que no decorrer desta semana haja uma resolução final entre o sindicato e o governo, sublinhando que todas as reivindicações possíveis foram atendidas.
Por sua vez, o novo ministro
da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social, Tumane Baldé manifestou-se
confiante de que com o diálogo e vontade
coletiva de resolver os problemas pendentes o país chegará o dia em que não
haverá mais greves.
“Na verdade, é uma situação extremamente difícil, mas aceitamos assumir o desafio porque temos a confiança de que com o diálogo, entendimento e a vontade coletiva de resolver os problemas pendentes chegaremos ao dia em que não haverá greves”, sublinhou.
Baldé sustentou que para isso, o governo e o Estado têm que assumir seus compromissos e suas responsabilidades para que os trabalhadores possam responder positivamente relativamente as suas obrigações.
Disse que a prioridade das prioridades nessa sua nova função é dialogar com os sindicatos fazendo-os voltar para o trabalho e resolver também os problemas que os trabalhadores têm no âmbito do trabalho e nas dívidas salariais.
“Eu penso que estamos em condições, de facto, de dialogar, a fim de resolver estas questões, o que passa por ter um diálogo franco e aberto em que cada um assume as suas responsabilidades”, disse Tumane Baldé. ANG/DMG/ÂC//SG
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