Caso 100 milhões/Organizações socioprofissionais da área de saúde responsabilizam Ministério da tutela pelo suposto desvio do dinheiro
Bissau, 20 Abr 21 (ANG) – As
organizações socioprofissionais da área de saúde na Guiné-Bissau manifestaram,
segunda-feira, a solidariedade e congratulação com os diretores dos hospitais e
centros de saúde e responsabilizaram o Ministério de Saúde pelo suposto desvio
de 100 milhões de Fcfa na região sanitária de Bafatá.
Numa nota à Imprensa
conjunta à que a ANG teve acesso, o Sindicato de Quadros Superiores de Saúde
(SINQUASS), Sindicato Nacional de Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins
(SINETSA); Ordem dos Farmacêuticos e Técnicos (OFTEC-GB) e Ordem dos
Enfermeiros da Guiné-Bissau (OEGB), encorajaram os responsáveis dos centros
hospitalares a manterem firmes e coesos até que a justiça seja feita..Vista do Ministério de Saúde
Ainda no mesmo documento,
exigiram ao Ministério de Saúde o respeito escrupuloso do decreto nº 1/2017,
que determina que, quarenta por cento de
receitas devem ser encaminhadas para o tesouro público, através de Comité de Tesouraria
criado pelo Ministério das Finanças.
Exigiram também a mudança de
"faxi-mil" e colocação de assinatura
obrigatória dos responsáveis de cada estrutura sanitária para melhor gestão dos
fundos.
Na nota, as referidas
organizações exortaram a entidade pública competente para
fiscalização da gestão dos fundos públicos através de auditorias a nível de
todas as estruturas de saúde do país.
Por outro lado, as mesmas
organizações encorajaram a Polícia Judiciária
e o Ministério Público a se empenharem no apuramento dos fatos e a
responsabilização dos autores desse alegado desvio de fundos.
A Polícia Judiciária mantem
sob prisão três responsáveis do Ministério da saúde por alegado desvio de 100
milhões de francos cfa provenientes das receitas de centros hospitalares
res da
região sanitária de Bafatá, leste do país.ANG/CP//ÂC//SG
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