sexta-feira, 30 de abril de 2021

Greve/Presidente de Instituto Marítimo Portuário  nega ter dívida de seis meses de salários com funcionários

Bissau, 30 Abr 21 (ANG) – O Presidente de Instituto Marítimo e Portuário da Guiné-Bissau (IMP), negou a existência de dívidas de seis meses de salario com os funcionários, um dos  motivos da greve decretada pela comité sindical dos trabalhadores daquele instituto.

Em conferência de imprensa, Jorge Augusto Malú disse que, ao assumir o cargo de Presidente do Instituto Marítimo e Portuário, herdou quatro meses de dividas e que, com o esforço e o empenho da sua Direcção, conseguiu pagar dois meses dos quatros herdados.

“Nos quatros meses de dividas que herdamos, apesar das dificuldades que encontramos, consegui pagar o mês de Janeiro do ano em curso e o pagamento de mês de Fevereiro já está em andamento Não percebo porquê que  o Sindicato de Base dos trabalhadores está a dizer que são seis meses de dividas”, questionou.

 A respeito de outra acusação proferida pelo mesmo sindicato sobre o levantamento de 40 milhões de francos cfa, para a aquisição de Vedetas de fiscalização marítima, disse que qualquer  assunto que tem a ver com o levantamento de dinheiro, a sua Direcção cumpre formalmente com todos os procedimentos legais.

Acrescentou que, normalmente, informa ao seu Ministério e ao sindicato para melhor transparência na gestão.

“Para a compra da dita Vedeta foi levantado  25 milhões de fcfa, sendo 2,5 milhões ficou para Finanças como o imposto, e os 22 milhões e quinhentos procedemos ao pagamento das vedetas no valor de 15 milhões e os restantes 7 milhões servirão para a compra do motor para a referida vedeta”, explicou Augusto Malú.

Por seu turno, o Vice-presidente de Sindicato de Base dos Trabalhadores do Instituto Marítimo e Portuário, Incaro Incas, disse que a greve que vinha a decorrer naquela instituição ainda está em vigor.

Questionado sobre se realmente têm seis meses de salário em  atraso com a actual direcção, aquele sindicalista reafirma que são, de facto, seis meses contando com o décimo terceiro mês que habitualmente é pago naquela instituição, tendo em conta o  bom desempenho anual da casa.

“Estamos a contar com seis meses de dívidas e a greve prosseguirá caso a Direcção não se sentar connosco para negociarmos sobre os pontos que entendermos que devem ser cumpridos.ANG/LLA/ÂC//SG  

       

Sem comentários:

Enviar um comentário