segunda-feira, 19 de abril de 2021

       Ramadão/ Presidente da República  almoça  com líderes muçulmanos

Bissau, 19 abr 21 (ANG) – O Presidente da Republica almoçou no último fim de semana com líderes da comunidade muçulmana da Guiné-Bissau para sinalizar o término do quinto dia de jejum.

O jejum é finalizado com uma oração e uma refeição , momento para reunir os membros da família e os amigos numa celebração de fé.

Segundo o Islão, neste mês, do nascer ao por do sol, o muçulmano se abstém de comer, beber, fumar e de praticar actos  sexuais. Todo o muçulmano adulto tem que praticar este acto, com excepção das mulheres grávidas ou que estão a amamentar e doentes, podendo compensar de outra forma ou realizar o jejum em outros momentos mais apropriados.

Na ocasião, o Presidente da República disse que a Guiné-Bissau é um Estado laico, e reitera que não está a exercer as funções em nome de uma determinada religião.

Contudo, disse ser bom tomar uma refeição em conjunto do término do quinto dia de jejum com os seus irmãos.

Pediu aos convidados para rezarem pela tranquilidade do país e para que seja  encontrada uma solução para a covid-19.

Sissoco Embalou voltou a afirmar que o governo  não vai oferecer açúcar como é habitual à comunidade muçulmana, sustentando que os cristãos não receberam apoio do executivo pelo que não haverá para  os muçulmanos.

“Nenhuma religião é mais importante do que a outra. O importante é respeitarmos uns aos outros e não permitir que os políticos aproveitam da situação para criar a divisão no seio do povo”, sublinhou o chefe de Estado guineense.

Idriça Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional(PUN) pediu  orações para que haja mais unidade no país e mais justiça para o bem estar de todos.

Instado a falar sobre a relação entre  a politica e religião, Idriça Djaló  disse que só quem não pensa bem para o país é que pode pensar que a diferença de religião pode ser uma forma de provocar conflito entre pessoas. ANG/LPG/ÂC//SG  

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