Instituto Marítimo Portuário/Funcionários observam greve de cinco dias em reivindicação de seis meses de salários em atraso
Bissau,
14 Abr. 21 (ANG) – Os funcionários do Instituto Marítimo Portuário(IMP) observam
desde segunda-feira uma greve de cinco
dias em reivindicação de seis meses de salários em atraso e a declaração de fontes de receitas daquela
instituição.
ʺFazem-nos
os descontos mais não pagam a Segurança Social, temos funcionários que já estão
na idade de ir para a reforma e estamos
a exigir que se efectue o pagamento da Segurança Social para que essas pessoas
possam ir para a reforma duma forma justa”, explicou.
De
acordo com este responsável, querem ver satisfeitas as suas exigências o mais
rápido possível, porque os funcionários se encontram num estado muito
deplorável e insuportável.
Rui
Silva disse que muitos dos seus companheiros estão sendo expulsos das casas
onde moram e que também as crianças foram
expulsas da escola por falta de pagamento da mesada.
ʺAmanhã
vamos entregar novo pré-aviso de greve
de 15 dias e não descartamos a possibilidade de parar, por completo, o sector
marítimo guineense”, afirmou.
Rui
António da Silva disse que as pessoas devem ficar preocupadas porque vai chegar
o dia e hora em que nenhum navio vai sair e entrar na Guiné-Bissau porque o
Instituto Marítimo Portuário está de greve.
“Estamos
no período em que já foi feita a abertura da campanha de comercialização da castanha
de caju e vão já começar as exportações e se continuarmos com as nossas greves,
tudo isso vai afectar a economia nacional e não queremos que isso aconteça”,
disse.
Segundo
da Silva, não há respostas ainda satisfatórias da parte do patronato porque não
se sentaram à mesma mesa para negociações.ANG/MI/ÂC//SG
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