quarta-feira, 11 de agosto de 2021

 Moçambique/ Força conjunta desdobra-se em operações de limpeza em Mocímboa da Praia 

Bissau, 11 Ago 21(ANG) – O comandante do Exército
moçambicano disse terça-feira que a força conjunta que reconquistou, no domingo, a sede de Mocímboa da Praia desdobra-se em “missões de limpeza” em todo distrito.

“Neste momento, decorrem missões de defesa em toda área de Mocímboa da Praia”, disse Cristóvão Chume, em declarações à comunicação social a partir da sede daquele distrito costeiro, no Norte de Cabo Delgado.

Segundo a fonte, a operação que culminou com a recuperação da sede de Mocímboa da Praia foi feita a partir de quatro eixos, dois dos quais, por via marítima, estavam na responsabilidade das Forças de Defesa e Segurança de Moçambique e os outros dois, por via terrestre, nas mãos das forças ruandesas que apoiam o país desde o início de Julho.

“A responsabilidade da parte moçambicana era de tomar Mocímboa da Praia através do porto e a responsabilidade da tropa amiga [Ruanda] era de garantir a tomada do aeroporto, de forma que as duas infra-estruturas que são estratégicas, de ponto de vista militar, pudessem estar seguras”, declarou Cristóvão Chume, admitindo, no entanto, que “o inimigo não ofereceu muita resistência”.

A vila costeira de Mocímboa da Praia, por muitos apontada como a “base” dos insurgentes e onde os ataques começaram em Outubro de 2017, é uma das principais do norte da província de Cabo Delgado, situada 70 quilómetros a sul da área de construção do projecto de exploração de gás natural conduzido por várias petrolíferas internacionais e liderado pela Total.

A vila tinha sido invadida e ocupada por rebeldes em 23 de Março do ano passado, numa acção depois reivindicada pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico, e foi, em 27 e 28 de Junho daquele ano, palco de longos confrontos entre as forças governamentais e os grupos insurgentes, o que levou à fuga de parte considerável da população.

A reconquista da vila pelas forças conjuntas de Moçambique e Ruanda ocorreu por volta das 11:00 de domingo, após semanas de operações militares, com as forças ruandesas a estimarem, a partir de Kigali, baixas de, pelo menos, 70 pessoas entre os insurgentes.

Grupos armados aterrorizam a província de Cabo Delgado desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

Na sequência dos ataques, há mais de 3.100 mortes, segundo o projecto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, segundo as autoridades moçambicanas.

Além do Ruanda, Moçambique tem agora apoio da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), num mandato de uma “força conjunta em estado de alerta” aprovado em 23 de Junho, numa cimeira extraordinária da organização em Maputo que debateu a violência armada naquela província, havendo militares de alguns países-membros já no terreno.

Não é publicamente conhecido o número total de militares que a organização vai enviar a Moçambique, mas peritos da SADC, que estiveram em Cabo Delgado, já tinham avançado em Abril que a missão deve ser composta por cerca de três mil soldados. ANG/Inforpress/Lusa

 Covid-19/ Mais uma morte e 76 novos casos de infecção pelo novo coronavirus

Bissau, 11 Ago 21 (ANG) – A Guiné-Bissau registou mais um óbito por coronavírus, para um acumulado de 80 vitimas mortais já regsitados desde inicio da pandemia e 76 novos casos de infecção, revela o boletim diário do Alto Comissariado sobre a situação epidemiológica da covid-19.

Os dados estatísticos do Alto Comissariado, da semana de 2 à 8 de agosto, apresentavam um registo de 290 novos casos de Covid-19 no universo de 1.830 amostras examinadas, 3 óbitos e 217 casos recuperados.

Os dados do Boletim diário número 174 divulgado, terça-feira, à que a Agência de Noticias da Guiné teve acesso hoje, referem que foram realizados 584 testes e 76 deles deram positivo, elevando assim para um acumulado de 4.864 infectados.

Os dados de actualização do dia 09 de agosto, do Alto Comissariado indicam que 43 pessoas se recuperaram da pandemia, para um acumulado de 4.228 e tendo sido registado mais oito novos casos de internamento, elevando o número dos internados para 27 hospitalização confirmada, para um global de 287 pacientes.

Os mesmos dados apontam que há 76 casos activos e que nesse dia, a doença afectou 47 mulheres e 29 homens.

A Guiné-Bissau contabiliza actualmente um total acumulado de 4.864 infecções, num universo de 84.173 testes realizados, 4.228 recuperados.ANG/LPG/ÂC//SG

 


 Covid-19/Menos de 2% da população da Guiné-Bissau vacinada contra a doença

Bissau, 11 Ago 21 (ANG) - A Guiné-Bissau está a enfrentar a terceira vaga da pandemia de Covid-19, e perante o aumento do número de casos o país voltou ao estado de calamidade, tanto mais que a taxa de vacinação não chega sequer aos 2%.

Foto Arquivo
Em entrevusta a RFI Magda Robalo, alta comissária de luta contra o novo coronavírus, fez  o ponto da situação  e  criticou a distribuição de vacinas à escala mundial.

RFI: A Guiné-Bissau voltou ao estado de calamidade, qual é actualmente a situação do país relativamente ao novo coronavírus ?

Magda Robalo: A Guiné-Bissau, como muitos outros países, está, neste momento, a enfrentar a terceira vaga da pandemia com um aumento acelerado do número de casos. E também o aumento da mortalidade, por isso foi necessário propôr ao governo que se instaurasse o estado de calamidade, para reduzir as possibilidades de transmissão, de tentar conter essa terceira vaga o mais rapidamente possível.  

Isso traduz-se, por exemplo, na obrigatoriedade do uso da máscara nos transportes públicos e, mesmo, no exterior, não é ?

Exactamente, aliás a obrigatoriedade do uso da máscara nos transportes públicos e espaços públicos sempre fez parte das nossas medidas, independentemente de ser estado de calamidade ou não.

Simplesmente quando nós passamos ao estado de alerta
há um nível de relaxamento por parte da população, no seu geral. E, quando se passa ao estado de calamidade, há mais restrições, nomeadamente, em termos de ajuntamentos, de abertura de discotecas, realização de festas, etc. para tentar imprimir na população o sentido de urgência e o sentido da imperiosidade de se praticar as medidas de prevenção para evitar um maior alastramento. 

Nós estamos neste momento com cerca de 300 casos, novos casos por semana, o que ultrapassa largamente as nossas capacidades em termos de se reflectir em número de pessoas hospitalizadas. Estamos a aproximar-nos de 20 camas ocupadas com doentes Covid o que, para a Guiné-Bissau, já é um número bastante elevado.

E que temos de conter esta propagação, sob pena de termos os nossos cuidados intensivos para a Covid a abarrotar e não temos capacidade de resposta. E isto também já se reflecte no consumo de oxigénio que tem sido bastante acelerado o que nos tem obrigado a fazer aquisições em espaços de tempo muito mais curtos.

Em que pé é que estamos em relação à vacinação ? Eu sei, obviamente, que chegaram doses norte-americanas  da Johnson and Johnson. Qual é a percentagem de pessoas vacinadas neste momento ?

Nós temos menos de 2% da população guineense vacinada neste momento. Esta doação que foi agora feita pelo governo dos Estados Unidos no sábado passado é a primeira grande doação de vacinas que a Guiné-Bissau recebe: 302 400 doses.

Até agora nós tinhamos recebido um total, de entre várias doações, de menos de 100 000 doses de vacinas. Recebemos 10 000 doses como oferta do Senegal, 28 800 doses como contribuição da Covax e 24 000 doses como contribuição de Portugal. Portanto nós estávamos com um stock de doses de vacinas muito, muito, muito limitado. O que não permitiu ter aquele arranque que nos fosse levar a uma taxa de cobertura próxima da satisfatória.

Agora nós recebemos esta quantidade que é bastante razoável estamos a trabalhar para receber ainda mais doses; resultantes do acordo CDC, o mecanismo AVAT e a Johnson and Johnson. Por isso estamos em crer que estarão reunidas as condições para, de facto, nós darmos início agora à nossa verdadeira campanha de vacinação contra a Covid-19 e esperamos que seja possível mobilizar a população. Também existe muita resistência à vacinação.

Mas seria, vai ser o nosso foco agora, muito rapidamente, administrar as doses de vacina. Não só para conter esta terceira vaga, como para prevenir uma próxima vaga ou, quando muito, tentar que ela seja menos mortífera e que haja menos casos do que temos agora.

Em muitos países africanos há, mesmo, sectores a negar a existência, mesmo, da doença ou, pelo menos, a relativizar o alcance e a mortalidade da mesma. Esta situação também existe na Guiné-Bissau ?

Também, também. É uma realidade: há sectores do país, segmentos da população que acreditam que a doença não existe e que nós estaríamos imunes ou que a doença não teria chegado ao nosso país. Isso faz parte da vasta gama de desinformação, de boatos, de rumores que existem à volta da Covid-19 e que nós temos combatido, na medida do possível.

Aqui, na Europa por exemplo, há já sectores ligados aos enfermeiros, médicos que já foram vacinados há mais de 6 meses que começam a levantar receios relativamente à duração dos anticorpos. De tal forma que há vários sectores a equacionar uma terceira dose. Não obstante a OMS ter pedido uma moratória. Eu sei que é uma situação que a deixa inconformada. O facto de se estar a equacionar já uma terceira toma da vacina, nomeadamente em países europeus. Quer comentar ?

Eu gostaria e quero que toda a gente possa estar vacinada. Eu não tenho nada contra uma dose suplementar, se ela se tornar necessária, para as pessoas que já apanharam as duas doses. A minha questão é: vamos vacinar e dar um "booster" às pessoas que já levaram a sua segunda dose quando ainda temos pessoas, no resto do mundo, que ainda estão à espera da sua primeira dose ? 

O imperativo moral coloca-se aí, a questão coloca-se aí. E, penso que é isso que está na base da "moratória" da OMS que diz "Vamos tentar fazer com que, pelo menos, o resto do mundo também tenha a sua primeira e a sua segunda dose, antes de pensarmos em dar doses de reforço a populações que já estão completamente vacinadas"... Que já têm uma imunidade de grupo que lhes permite abrir os seus países, reduzir as medidas de confinamento, abrir os restaurantes, as salas de espectáculo... Quando nós ainda temos populações que não receberam a primeira dose e, se receberam a primeira dose, não sabem quando é que vão receber a segunda.

Eu penso que este é o desiquilíbrio moral, esta é a pouca vergonha moral a que estamos a assistir com a questão das vacinas que urge resolver, que urge que os diferentes actores se concertem e que se possa reduzir esta falta de acesso a um bem público que salva vidas e que nos permitirá a todos livrar-nos da Covid-19.

Eu quero agradecer aqui a todos os países que nos têm apoiado, que têm apoiado todos os outros países que necessitam, mas também não me coíbo de lançar este apelo para que, mais cedo do que tarde, se possa reduzir este problema da iniquidade no acesso a um produto que salva vidas.

O dispositivo Covax só vos permitiria conseguir vacinar 20% da população, é mesmo assim ?

Esse é o compromisso do dispositivo Covax, de permitir a vacinação de 20% da população ! Isso foi o compromisso de início porque havia pouca produção de vacinas.

Eu espero que venha a haver uma revisão dessas metas porque é preciso vacinar, pelo menos 70% da população guineense para que consigamos, ter uma imunidade de grupo.

Por isso vamos continuar a trabalhar com outros parceiros, com Covax, e com outros parceiros, e com fundos próprios nós vamos trabalhar no sentido de cobrir 70% da população. ANG/RFI


 Afeganistão/Centenas de soldados renderam-se aos talibãs no aeroporto de Kunduz

 Bissau,11 Ago 21(ANG) – Centenas de elementos das forças de segurança afegãs retiraram-se da área do aeroporto da cidade de Kunduz, no nordeste do Afeganistão, e renderam-se às forças talibãs, disse à France Presse um conselheiro provincial.


“Hoje de manhã centenas de soldados, polícias e membros das ‘forças de resistência’ (milícias governamentais) que se encontravam no aeroporto renderam-se aos talibãs com todo o equipamento”, disse Amruddin Wali, conselheiro da província de Kunduz.

Durante a noite, a cidade de Faizabad, no extremo da região nordeste do país, foi tomada pelas forças talibãs, disse à France Presse, Zabihullah Attiq, deputado na província de Badakhshan.

Com a tomada de Faizabad, os talibãs dominam nove capitais provinciais em menos de uma semana de combates.

A ofensiva talibã começou em Maio, com o início da retirada das forças dos Estados Unidos e da Aliança Atlântica, incluindo militares portugueses, e intensificou-se nos últimos dias, em todo o país.

A ofensiva está a provocar uma vaga de deslocados internos e de refugiados.

Na terça-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou não se arrepender de concluir a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão, e que os afegãos “devem lutar por si mesmos”.

“Não me arrependo da minha decisão”, afirmou Biden, num momento que os talibãs continuam a conquistar território às forças governamentais.

ANG/Inforpress/Lusa

terça-feira, 10 de agosto de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Saúde/ Primeiro-ministro lança primeira pedra para reabilitação integral do Hospital Nacional Simão Mendes

Bissau,10 Ago 21(ANG)  - O Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam procedeu hoje ao lançamento da primeira pedra para a reabilitação integral do Hospital Nacional Simão Mendes, cujas obras terão uma duração de quatro meses, orçadas em cerca de 480 milhões de francos CFA.

Nabiam declarou  que, com a conclusão das obras de reabilitação do Hospital Simão Mendes e seu posterior equipamento, o país passará a contar com um estabelecimento hospitalar capaz de albergar e tratar todos os doentes que dantes eram evacuados para o Senegal e Portugal, por motivos de falta de aparelhos sofisticados de diagnósticos, raio x entre outros.

O primeiro-ministro garantiu que antes de instalações dos novos equipamentos no Hospital, vão dotá-lo de uma autonomia em energia eléctrica segura e capaz de alimentar os equipamentos.

As obras de reabilitação integral do Hospital Simão Mendes contemplam quatro lotes, sendo o primeiro a repação de laboratório de análises clínicas, do edífício principal(primeiro piso, rés-do-chão e serviço de urgência e medicina), orçados em 129,1 milhão de francos CFA.

O lote dois compreende os serviços de Cuidados Intensivos, Bloco de Operatório Central, Maternidade(rés de chão), orçados em 118,3 milhões de francos CFA. O lote 3, que engloba Maternidade(primeiro andar), Internamento Medicina(Huambo-1), Internamento Ciruergia(Huambo 2), Morgue e Trablahos diversos, no valor de 141,8 milhões.

O lote 4, vai abranger os trabalhos de acabamentos de obras no Pavilhão dos Serviços de Manutenção Técnica, num montante de 89, 7 milhóes de francos CFA.

Antes do acto do lançamento da primeira pedra, Nuno  Nabiam  visitou as diferentes estruturas que compôem o Hospital Simâo Mendes, nomeadamente, os Serviços de Urgência, Cozinha e Maternidade, na companhia dos ministros das Finanças, Saúde e das Obras Públicas.

Concluida a visita, o chefe do executivo guineense reconhece que o país dispõe de um sistema de saúde precário, o que exige uma intervenção musculada do Governo no sentido de inverter a situação ao nível nacional.

“Hoje voltamos a estar de novo no Hospital Nacional Simão Mendes onde procedemos ao lançamento da primeira pedra para a reablitação integral desse maior estabelecimento sanitário de Bissau”, disse.

O primeiro-ministro disse constatar o estado de degradação das infraestruturas durante as visitas efectuadas à diferentes departamentos  do hospital, frisando que  o executivo decidiu fazer o referido investimento com meios próprios, para transformar o Simão Mendes num Hospital de referência nacional.

Acrescentou que mediante um concurso foram apurados quatro empresas que irão executar as obras.

“Vou chamar a atenção aos reponsáveis das empresas que vão executar as obras de que quem não cumprir com as clausulas constantes nos cadernos de encargos será responsabilizado, para o efeito. O projecto vai ser fiscalizado de forma a garantir um trabalho de qualidade”, referiu. ANG/ÂC//SG

Covid-19/África com mais 615 mortes e 29.569 infectados nas últimas 24 horas

Bissau, 10 Ago 21(ANG) – África registou 615 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, o que eleva o total de óbitos desde o início da pandemia para 178.160, e 29.569 novos infectados, de acordo com os dados oficiais mais recentes.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de casos no continente é de 7.074.924 e o de recuperados é de 6.173.498, mais 27.668 nas últimas 24 horas.

A África Austral continua a ser a região mais afetada do continente, com 3.387.890 casos e 93.239 óbitos associados à covid-19. Nesta região, encontra-se o país mais atingido pela pandemia, a África do Sul, que contabiliza 2.540.222 casos e 75.012 mortes.

O Norte de África, que sucede à África Austral nos números da covid-19, atingiu hoje 2.083.862 infetados com o vírus SARS-CoV-2 e 57.008 mortes associadas à doença.

A África Oriental contabiliza 840.010 infeções e 17.524 mortos, e a região da África Ocidental regista 551.870 casos de infeção e 7.220 mortes. A África Central é a que tem menos casos de infecção e de mortes, 211.292 e 3.169 respectivamente.

A Tunísia, o segundo país africano com mais vítimas mortais a seguir à África do Sul, regista 21.025 mortes e 615.776 infetados, seguindo-se o Egipto, com 16.582 óbitos e 284.789 casos, e Marrocos, que contabiliza o segundo maior número de infecções em todo o continente, 701.325 casos, mas menos mortes do que os dois países anteriores, 10.404 óbitos associados à doença.

Entre os países mais afectados estão também a Argélia, com 4.578 óbitos e 182.368 pessoas infectadas, a Etiópia, com 4.430 vítimas mortais e 284.531 infecções e o Quénia, com 4.179 mortes associadas à doença e 212.573 contágios.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique contabiliza 1.628 mortes associadas à doença e 133.177 infectados acumulados desde o início da pandemia, seguindo-se Angola (1.053 óbitos e 47.743 casos), Cabo Verde (298 mortes e 34.078 infecções), Guiné Equatorial (123 óbitos e 8.951 casos), Guiné-Bissau (79 mortos e 4.788 infectados) e São Tomé e Príncipe (37 óbitos e 2.475 infecções).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto, em 14 de Fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.

A covid-19 provocou pelo menos 4.294.735 mortes em todo o mundo, entre mais de 202,8 milhões de infecções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

 

Covid-19/Alto Comissariado alerta sobre  necessidade de reforço das medidas de prevenção    

Bissau, 10 Ago 21(ANG) - O Secretário-executivo do Alto Comissariado para a Covid-19 (AC), , alertou,  segunda-feira, sobre a necessidade do reforço, de forma rigorosa, das medidas de proteção, sobretudo o uso de máscaras, distanciamento físico, a desinfeção das mãos e demais outras medidas de prevenção contra a Covid-19.

Plácido Cardoso falava durante a habitual conferência de imprensa sobre a evolução epidemiológica da Covid-19 na Guiné-Bissau, na qual disse que o Alto Comissariado já entregou novas propostas sobre as medidas de prevenção contra a Covid-19 que o governo deve adotar, tendo em conta o aumento de casos que o país registou nas últimas semanas.

 Exortou a sociedade guineense a respeitar as medidas de prevenção para evitar a propagação da doença.

Sobre a campanha de vacinação em curso, Plácido Cardoso disse que o Alto Comissariado pretende abrir mais centros de vacinação para atingir  maior número da população.

Os dados estatísticos do Alto Comissariado, de 2 à 8 de agosto, apresentam um registo de 290 novos casos de Covid-19, no universo de 1.830 amostras examinadas, três óbitos e 217 casos recuperados.

A região sanitária de Bissau registou nessa semana mais um óbito que eleva para 45 os óbitos por Covid-19 na capital, e mais 218 novos casos de infeção , totalizando 3.932 casos, dos quais 3.546 recuperados, e 3.335 ativos.

A região de Biombo regista  202 casos acumulados de infeção, dos quais 160 recuperados, 17 óbitos por Covid-19,  e 26 ativos.

 A região de Bafatá registou 133 casos acumulados, dos quais 102 recuperados, 12 óbitos e 17 ativos.

A região sanitária de Oio saiu de 119 para 145 casos acumulados de infectados, dos quais 68 recuperados e 77 casos ativos.

A região de Cacheu registrou 114 casos acumulados, dos quais 95 recuperados, 02 óbitos e 18 ativos.

A região sanitária de Gabu tem até aqui 85 casos acumulados de infeção, dos quais 74 recuperados, um óbito e 10 casos ativos.

Os referidos registos indicam que a região sanitária de Quínara tem 68 casos acumulados, dos quais 60 recuperados, dois óbitos e 6 ativos.

A região de Tombali tem um total de 56 casos acumulados, dos quais 44 recuperados e 12 ativos.

Na região sanitária de Farim, os dados mantêm-se em 27 casos de infeção acumulados, dos quais 25 recuperados e dois casos ativos.

A região dos Bijagós registou nessa semana 14 novos casos, o que fez subir o número total de acumulados de 10 para 24, dos quais 10 recuperados e 14 ativos.

A região sanitária de Bolama mantém-se com o registo de 2 casos de infeção dos quais um recuperado e um ativo.

De acordo com o Alto Comissariado estão internados neste momento 23 pacientes s uspeitos cujas causas não estão relacionadas com o coronavírus.

São no total,  4.788 casos de infeção, dos quais 4.185 recuperados, 79 óbitos por Covid-19,  e 518 ativos. ANG/O Democratagb

 

          Moçambique/Forças da SADC entram em acção em Cabo Delgado

Bissau, 10 Ago 21 (ANG) - O Presidente de Moçambique, e em exercício da SADC, procedeu segunda-feira ao lançamento oficial da missão da Força em Estado de Alerta da Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral.

O Presidente Filipe Nyusi exigiu disciplina, coordenação e bravura às tropas regionais que entram  em acção na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado

"Temos a certeza que juntos iremos vencer. Às forças em estado de alerta da SADC apelamos, mais uma vez, maior coordenação no teatro operacional, observando com rigor as faixas de responsabilidade prévia e estrategicamente definidas", afimou o Presidente moçambicano.

Em cerimónia separada, o chefe da missão dos peritos militares da SADC, Mpho Molomo, reforçou o objetivo das tropas estrangeiras.

"É nossa intenção estarmos aqui em Moçambique para ajudar as FADM (Forças Armadas de Defesa de Moçambique) a restaurarem a paz e a estabilidade em Moçambique.

 A missão da força regional da SADC em estado de alerta integra cerca de mil soldados das Forças Armadas da África do Sul, Botswana, Angola, Lesoto e Tanzânia nas especialidades e forças navais, terrestres e aéreas, e tem um custo de 12 milhões de dólares por um período inicial de 30 dias, segundo adiantou o Presidente Filipe Nyusi

Entretanto, as forças ruandesas, enviadas desde Julho a Cabo Delgado, no norte de Moçambique, no intuito de apoiar as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas na luta contra os jihadistas, afirmaram ter tomado o controlo do estratégico porto de Mocímboa da Praia.

O porto estava nas mãos dos insurrectos desde há um ano.

A cidade portuária de Mocímboa da Praia, um importante reduto da insurgência há mais de dois anos, foi tomada pelas forças de segurança do Ruanda e de Moçambique, afirmaram as Forças de Defesa do Ruanda na rede Twitter.

O coronel Ronald Rwivanga, porta-voz do exército ruandês, confirmou que Mocímboa da Praia "caiu".

Mocímboa da Praia caiu nas mãos dos grupos armados no dia 12 de Agosto de 2020, tornando-se na plataforma dos jihadistas locais.

Oiça aqui Omar Saranga, porta-voz do Ministério da Defesa de Moçambique, um som colhido pela Agência Lusa.ANG/RFI

 

 


Mundial Qatar-2022
/Guiné-Bissau defronta a Guiné-Conacri em Mauritania no jogo de eliminatória

Bissau, 10 Ago 21 (ANG) – A Selecção Nacional de Futebol da Guiné-Bissau defronta a sua congénere da Guiné-Conacri, no próximo dia 02 de Setembro no estádio emprestado pela República Islâmica da Mauritania.

Trata-se de uma partida a contar para a primeira jornada da fase de qualificação da zona africana para o próximo campeonato do mundo, a ter lugar no Qatar em 2022.

A realização desse jogo na Mauritânia em vez de Bissau se deve a interdição do Estádio nacional 24 de Setembro de acolher jogos internacionais, por decisão da FIFA.

“Depois de a FIFA  interditar o Estádio Nacional 24 de Setembro para a receção de qualquer jogo a contar para a eliminatória do próximo Campeonato do Mundo, a Guiné-Bissau, rapidamente, procurou alternativas”, disse em declarações ao jornal O Democrata, o Presidente da Federação de futebol da Guiné-Bissau(FFGB), Carlos Mendes Teixeira que acrescentou:

“E neste âmbito que  solicitamos o Marrocos e a Mauritania, e sem perda de tempo, os dois paises irmãos prontificaram em ceder os seus espaços para podermos receber a nossa congénere da Guiné-Cinacri para a realização do referido jogo”.

Na origem da interdição de jogos no 24 de Setembro estão as más condições do relvado, retângulo do jogo, o balneário e da iluminação, constatadas por uma missão da FIFA que visitou Bissau recentemente.

Depois desse  embate, os comandados do mister Baciro Candé preseguirão para o segundo encontro da mesma prova, contra a Selecção Sudanesa.ANG/LLA/ÂC//SG  

 

Alterações climáticas/Não é possível esperar para agir em relação às alterações climáticas - ONU

Bissau, 10 Ago 21 (ANG) - São muitas as reacções a pedir uma acção urgente visando combater eficazmente as alterações climáticas, e elas surgem logo após ter sido tornado público segunda-feira um relatório de peritos da ONU.

Não podemos voltar a adiar medidas ambiciosas, afirmava, em substância, o chefe da diplomacia americana Anthony Blinken.

E isto enquanto o secretário geral da Organização das Nações Unidas, o português António Guterres, alegava que este documento implicava que se pusesse um termo à exploração do carvão e das energias fósseis.

A ministra francesa da transição ecológica, Barbara Pompili, insisitia também na necessidade de deixar no espaço de uma década uma civilização fundada nas energias fósseis desde há vários séculos.

Os peritos da ONU afirmavam que se poderia alcançar em torno de 2030 o aquecimento do planeta de 1,5 graus... uma década antes das previsões existentes.

A única solução para conter o problema seria a redução drástica das emissões de gases com efeito de estufa.

Se não for o caso ainda durante o século poder-se-iam atingir os dois graus de aquecimento, o que significaria o fracasso do Acordo de Paris.

Os incêndios devastadores em curso na Grécia, Turquia e na Califórnia, a vaga de calor no Canadá atingindo-se os 50 graus, ou as intempéries muito recentes na Alemanha ou na China são o testemunho das catástrofes geradas pelas alterações climáticas. ANG/RFI

 

 


Sociedade
/Ministra de Solidariedade defende urgência de se fazer um mapeamento de  pessoas mais vulneráveis do país

Bissau, 10 Ago 21 (ANG) - A ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social defendeu esta terça-feira a urgência de se efectuar o mapeamento das pessoas mais vulneráveis ou carênciadas do país.

Segundo a Rádio Sol Mansi, Maria de Conceição Évora(São) falava à margem do encontro que manteve com o representante residente do Programa das  Nações Unidas na Guiné-Bissau durante o qual os dois interlocutores abordaram assuntos ligados à questões de género, de implementação efectiva da lei de paridade, e sobre a situação das pessoas mais vulneráveis, entre outras.

“É fundamental saber quantas carênciadas existem na Guiné-Bissau e que tipo de carências essas famílias têm, com a finalidade de podemos fazer melhor o nosso trabalho, no que tange a forma de minimizar o sofrimento dessas pessoas”, referiu a governante.

São Évora sublinhou que o processo de mapeamento é complicado, mas que é fundamental para guiar o país rumo a  diminuição da taxa de vulnerabilidade, ao nível nacional.

Por outro lado, a ministra de Solidariedade disse que a Lei de Paridade não devia  abranger apenas o aspecto político, mas sim  todas as facetas da sociedade, uma vez que as mulheres também são capazes e devem mostrar as suas competências sempre que poderem em várias outras actividades sociais.ANG/AALS/ÂC//SG

 

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)


Interdição do Estádio 24 de Setembro
/Diretor-geral dos Desportos promete para breve retoma de jogos internacionais   

Bissau, 09 agot 21 (ANG) – O Director-Geral dos Desportos prometeu para breve a retoma dos jogos internacionais de futebol  no Estádio Nacional  24 de Setembro.

Alberto da Silva que falava em exclusivo a ANG em jeito de reação à interdição, pela  Confederação Africana de Futebol, de realização  de competições internacionais no  estádio 24 de setembro, por alegado incumprimento de  recomendações da entidade maior do futebol africano por parte das autoridades guineenses.

O Director-geral dos Desportos considerou de  desagradável a interdição das competições internacionais no Estadio 24 de setembro por parte da Conferedeção Africana de Futebol(CAF).

 Albverto da Silva informou que já estava a  evidenciar esforços para criar condições para receber  os jogos em Bissau e de repente surgiu essa informação que dá conta de que o campo nacional está proibido de receber os jogos internacionais.

Contudo, garantiu que vão fazer tudo para inverter a situação, o mais rápido possivel, ou seja para que a equipa nacional de futebol possa realizar todos os seus jogos no país com a excepção do que está marcado frente a sua congénere da Guiné-Conacry, no próximo dia 3 de Setembro.

“O nosso esforço vai no sentido de a selecção nacional realizar o segundo jogo no Estádio Nacional 24 de setembro”, prometeu Alberto da Silva.

De acordo com o Director-geral dos Desportos, os trabalhos para a melhoria das condições do relvado, apesar das chuvas, vão começar brevemente para que o Estádio 24 de setembro possa apresentar uma superficie uniformizada e plana e um relvado à altura das exigências da CAF.

E quanto a colocação das cadeiras nas bancadas,, informou que já foram pagas a um fornecedor, e que os  assentos já estão a ser produzidos por uma fábrica em Portugal. Disse que  brevemente vão recebê-los e poder  montar nos 11.500 lugares em falta, para ter um Estádio com cadeiras para os adeptos.

“São as exigências mínimas: a colocação das cadeiras e a renovação do relvado. Em relação a cabine de suplentes, já estamos  trabalhar para colocar uma cabine VIP e proceder com algumas reabilitações nos balneários”, garantiu Alberto Silva.

Instado a falar do risco de  a Selecção Nacional de Futebol realizar todos os seus jogos fora do país, aquele responsável reiterou que a equipa nacional só não vai poder jogar no Estádio Nacional 24, em setembro no jogo frente a selecção da Guiné-Conacri.

Quanto as indicações de realizar os jogos em Morrocos e em Mauritânia, Alberto da Silva prefere igualmente que o jogo frente a Guiné Concri seja realizado em Mauritânia e não em Marrocos, por a seleção marroquina ser o  adversário dos Djurtos no grupo I de apuramento para o mundial de Qatar.

Revelou que os trabalhos da reabilitação  do Estádio 24 de Setembro  vai custar ao governo 500 mil euros, o que corresponde  a 325  milhões de francos CFA.

Disse que tendo em conta as dificuldades que o país atravessa,  os trabalhos vão ser feitas em  fases, a começar pela mudança da  estrutura dos portões de entrada, para o melhor  controlo e  maior facilidade ao acesso ao estádio .

Informou que, nessa primeira fase vai-se priorizar a renovação do relvado e a colocação de cadeiras nas bancadas para que os adeptos possam sentar.

Alberto Silva pede desculpas ao povo guineense, e diz que  não é a vontade das autoridades mas sim as exigencias da CAF, que considera  muito pesadas para a situação financeira actual do pais.ANG/LPG/ÂC//SG

 

     


Saúde
/ONG Colectivo de Profissionais de Saúde doa materiais hospitalares ao Estado-maior General das Forças Armadas

Bissau,09 Ago 21(ANG) – A ONG Coletivo dos Profissionais Promotores de Saúde para o Bem Estar da Humanidade(CPSBH), entregou hoje um lote de equipamentos sanitários ao Estado-maior General das Forças Armadas.

O referido lote de materiais sanitários é constituído por 8 camas e respectivas espumas, compressas, 8 embalagens de cobertores de cama, 2 cadeiras de rodas e 8 andorinhas.

Em declarações à imprensa no acto da entrega do  donativo, o porta-voz da CPSBH, Miguel Marçal da Silva disse que o gesto se enquadra no reforço do Sistema Nacional de Saúde, tanto civil como militar.

“Todos nós vimos o papel que o Hospital Militar  está a desempenhar nos últimos tempos e entendemos que precisa de apoios para continuar a fazer o seu trabalho em prol da saúde das populações”, disse.

Aquele responsável disse que a oferta representa igualmente  um gesto de homenagem às Forças Armadas guineenses pela boa conduta que têm tido ao longo de período de transição política no país, em prol da  paz que  garantiram ao povo guineense.

Miguel Silva  exortou a classe castrense no sentido de continuar nessa caminhada de garantir tranquilidade ao povo guineense e para que os sobressaltos militares não voltassem  a repetir-se.

O Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, Biaguê Na Ntan reiterou na ocasião que o principal papel da classe castrense é defender e salvar as populações.

Biaguê Na Ntan afirmou que, os técnicos da saúde escolheram uma profissão de salvar vidas humanas, salientando que, foi nessa perspectiva que exortou os responsáveis do Hospital Militar para atenderem condignamente todos os pacientes que  recorrem à este estabelecimento hospitalar.

Na Ntan disse  que o EMGFA disponibilizou os contactos da Polícia Militar(PM) para socorrer à  todos os cidadãos que sentirem que as suas integridades físicas estão a ser postas  em perigo.ANG/ÂC//SG

 

 

 

 


Covid-19/
Guiné-Bissau regista mais 109 novos casos positivos e 129  pessoas recuperadas

Bissau, 09 Ago 21(ANG) – A Guiné-Bissau registou  mais 109 casos positivos, para o total de 290 de casos  registados na semana de 02 à 08 de agosto ou seja mais quatro, em comparação com o global de 286 de infectados e 157 recuprados da senama de 26 à  01 do corrente  mês.

Segundo os dados do Alto Comissariado para a covid-19, o país  não obteve o registo de uma  nova vitima mortal causada pela infecção pelo novo coronavírus, permitindo que o número de óbitos  por covid continuasse em 79.

Os dados do Boletim diário número 171, 172 e 173,  à que a Agência de Noticias da Guiné teve acesso hoje, dão conta de que, entre  quinta-feira e sábado  foram realizados um total de 652 testes entre os quais 109 casos acusaram positivo,  129  pessoas se recuperaram da pandemia, estando em activo 518 casos.

Os dados indicam que na quinta-feira, dia 05 de agosto, foram testados 85 pessoas e 23 casos deram positivo, para um acumulado de 4.702, 43 recuperados, elevando assim o total acumulado de 4.099 pessoas.

“Na sexta-feira foram testadas 480 pessoas e 62 caso revelaram-se positivos, 36 recuperados e um  novo internamento”, apontou o Boletim diário do Alto Comissariado  sobre a situação epidemiológica da Covid-19 no país.

Já no sábado,  realizou-se um total de 87 testes e 24 casos deram positivo,  50 pessoas foram dadas como recuperadas, e houve  um registo de mais três novos internamentos, elevando o número para 279  e não houve registo de óbito. 

De acordo com o Alto Comissariado, a Guiné-Bissau contabiliza  um total acumulado de 83.589 testes, dos quais 4.788 infecções, 4.185 recuperados.ANG/LPG/ÂC//SG

 


Desporto
/Presidente da FFGB pede desculpas ao povo guineense pela interdição do Estádio 24 de Setembro das competições internacionais

Bissau,09 Ago 21(ANG) – O Presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau(FFGB)pediu desculpas ao povo guineense pela interdição pela Confederação Africana de Futebol(CAF), do Estádio Nacional 24 de Setembro das competições internacionais.

Carlos Alberto Teixeira vulgo Caíto, em conferência de imprensa realizada no sábado, em reação a referida decisão da CAF, disse que, o que aconteceu não é  desejo de ninguém, nem da FFGB, nem do Governo e nem tão pouco de qualquer guineense em particular.

A Federação Internacional de Futebol (FIFA), através da Confederação Africana de Futebol (CAF), decidiu aplicar à Guiné-Bissau uma sanção de interdição do uso do seu estádio para competições internacionais, devido ao incumprimento de algumas medidas.

“Entidades desportivas nacionais não obedeceram às recomendações deixadas por uma missão da CAF, que esteve recentemente em Bissau para fazer uma reavaliação do Estádio 24 de setembro”,disse Caíto Teixeira.

Carlos Alberto Teixeira disse que a decisão da CAF não contempla somente a Guiné-Bissau, acrescentando, a titulo de exemplo, que o Senegal que é uma das potencias do futebol africano também foi atingida.

“Outros países como Cabo Verde, Gâmbia, Mali, Sudão entre outros, igualmente estão na mesma situação”, explicou.

Carlos Alberto Teixeira sublinhou que as exigências da CAF em relação ao Estádio Nacional 24 de Setembro, não são fáceis de resolver, na medida em que impõe que  Estádio seja  reablitado por completo.

“Temos que mudar a relva, colocar as cadeiras modernas nas bancadas, reabilitar os balnerários, reforçar a iluminação, entre outros e todas as mudanças que serão feitas têm que ser mediante o parecer da CAF”, disse.

O Presidente da FFG disse que com a interdição dos jogos no Estádio 24 de Setembro, já têm duas opções para o próximo jogo de apuramento para o Mundial 2022 entre a Guiné-Bissau e a Guiné-Conacri agendado para o dia 03 de Setembro.

“Temos duas opções, uma, para que o referido jogo seja disputado em Marrocos ou Mauritânia. Estamos a pondemar realizar o jogo em Mauritânia porque o Marrocos pertence o mesmo grupo da Guiné-Bissau e não será  abonatório jogar nesse país”, salientou Caíto Teixeira.

A Guiné-Bissau vai iniciar, em Setembro, a fase de qualificação para o mundial 2022 a realizar-se no Qatar. Os “Djurtus” integram o grupo I com Marrocos, Guiné-Conacri e Sudão Norte.

A seleção nacional deveria receber a Guiné-Conacri na primeira jornada em casa, mas dada à interdição da FFGB, tem até esta segunda-feira(9) para  informar à FIFA o local onde vai ser realizado o jogo.ANG/ÂC//SG