Cooperação/”Criação de uma Instituição Provedora de Justiça será vantajosa para a Guiné-Bissau”, diz Maria Luísa Amaral
Bissau, 20 Fev 25 (ANG) – A Presidente interina da Rede Provedora da
Justiça e das Comissões Nacionais de
Direitos Humanos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa(CPLP), disse que
a criação de uma Instituição Provedora
de Justiça terá vantagens para a Guiné-Bissau.
Luísa Amaral acrescentou que, apesar de não existir ainda na Guiné-Bissau
uma instituição homóloga, Portugal tem uma estreita cooperação com todos os
países da língua portuguesa, e que alguns
já instituíram provedorias de justiça nos seus países, assim como as Comissões Nacionais dos Direitos
Humanos.
Segundo realçou, no quadro
desta cooperação , Portugal tem especiais responsabilidades de secretariar a rede que engloba todos os países de
expressão portuguesa.
“Enquanto Secretariado
Executivo, estamos a organizar uma ida conjunta a Suíça , no próximo mês, para
apresentar uma Rede da língua portuguesa, perante as autoridades dos Direitos
Humanos do sistema Internacional sedeadas, em Genebra”, revelou Maria Luísa
Amaral.
Questionada sobre como a
Guiné-Bissau será representada em Genebra uma vez que ainda não criou a
referida instituição, Maria Luísa Amaral disse que, desde início da criação da referida
rede, a Guiné-Bissau sempre foi representada pela Liga Guineense dos Direitos
Humanos (LGDH), apesar de o país ainda não ter a instituição criada.
“A missão desta rede como eu
digo é informar e dar aos seus membros apoios politécnicos, por exemplo, caso
um dia a Guiné-Bissau venha a pretender instituir a Rede Provedora de Justiça no
país, a nossa missão é vir orientar os técnicos locais”, salientou. ANG/LLA/ÂC//SG