quinta-feira, 10 de março de 2022

Desporto /Bocundji Cá demite-se das funções do director executivo das Selecções de Formação da FFGB

Bissau, 10 mar 22 (ANG) - O antigo internacional e capitão dos “DJURTUS”, Bocundji Cá, demitiu-se das funções do diretor executivo das seleções de formação da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB).

Segundo o jornal “O Democrata”, esta  demissão  ilustra a crise que se vem registando naquela instituição que gere o futebol nacional, pois segue  as demissões de Hussein Farath e de Adile Sebastião, ambos ex-vice-presidentes da federação.  

A  demissão de Bocundji Cá foi feita através de uma carta  dirigida ao presidente da FFGB, Carlos “Caito” Mendes Teixeira , no princípio do mês em curso, citada pela  secção de desporto do Jornal O Democrata.

Na carta, Bocundji Cá justificou  a sua saída da direção da federação com  motivos pessoais, sem no entanto, avançar  mais pormenores.   

“Eu, Bocundji Cá, por motivos pessoais, venho, através desta carta, comunicar formalmente o meu pedido de demissão e desligamento da federação, instituição com a qual tenho aprendido muita coisa e vários aprendizados, que me aprimoraram profissionalmente”, sustentou o antigo capitão dos “Djurtus”.

Cá foi um dos grandes nomes da seleção nacional, agradeceu a oportunidade e a confiança que lhe foi dada pela FFGB, durante todo o período em que trabalhou como Diretor Executivo das seleções de formação. 

O antigo médio defensivo do Stade de Reims da França alegou motivos pessoais para abandonar o cargo, mas o Democrata diz saber  que uma das “fortes razões” de sua saída  da cúpula da FFGB se deve à forma como está a ser gerida a federação nacional de futebol.

Bundji Cá, que é considerado como um dos grandes obreiros da participação da Guiné-Bissau, pela primeira vez, no Campeonato Africano das Nações 2017, disputado no Gabão, vai agora dedicar-se à sua academia de futebol em Bissau.

Em Janeiro de 2021, refere O Democrata, o vice-presidente do organismo para área financeira, Hussein Farath pediu demissão por alegada falta de transparência na gestão dos fundos da instituição. Passados 11 meses, Adilé Sebastião,  vice-presidente  para a área das Infraestruturas e Cooperação Internacional, também apresentou o pedido de demissão do cargo ao presidente do órgão, Caíto  Mendes Teixeira. ANG/ O Democrata

 

Sem comentários:

Enviar um comentário