Justiça/Ministro reconhece que o sector não está
a funcionar
Bissau, 06 Mai. 21 (ANG) – O ministro da Justiça e Direitos Humanos reconheceu quarta-feira que o sector não está a funcionar na Guiné-Bissau.
Iaia Djaló falava aos jornalistas após o encontro com o Presidente da República, que envolveu o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá e o Procurador-geral da República, Fernando Gomes, durante o qual foram analisadas as formas de colaboração entre as autoridades judiciais para fazer a justiça chegar aos cidadãos.
Acrescentou que esta colaboração deve ser observada, para que os guineense se sintam que as suas liberdades e os seus direitos não estão a ser prejudicados.
Segundo Yaya Djaló, o sector precisa urgentemente de recrutar jovens quadros formados na área de justiça, para trabalhar como oficiais nos tribunais sectoriais, regionais em todo o território nacional.
Djaló revelou que há carência do pessoal no sector judiciário, dando como exemplo o Tribunal do setor de Bubaque que ele mesmo inaugurou mas que até então não possui nenhum magistrado.
Aquele governante referiu que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) financiou a construção de Casa da Justiça e as Prisões no sector de Buba, no sul do país, em Canchungo no norte e Gabú no leste.
O governante disse que, na próxima semana vão inaugurar o Tribunal de Ingoré, região de Cacheu.
“Há muitos tribunais que não estão a funcionar, devido a falta de recursos humanos, isto é, não possuem nenhum magistrado judicial ou do Ministério Público e isso leva,muitas vezes, a população a fazer justiça com as próprias mãos”, disse.ANG/JD/ÂC//SG
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