sexta-feira, 14 de março de 2025

Angola/Alegado líder de grupo terrorista acusa UNITA de envolvimento em ataque a Joe Biden

Bissau, 14 Mar 25 (ANG) - As autoridades angolanas acusam João Deussino de liderar um grupo que estaria a preparar um ataque contra Joe Biden, durante a sua visita de Estado a Angola em Dezembro de 2024.

Deussimo, por sua vez, diz que ataque era mandatado pela UNITA. Já a UNITA desmente qualquer envolvimento e denuncia "um teatro" criado pelas autoridades angolanas.

Em Luanda, abriu-se um dos processos judiciais mais mediáticos actualmente em Angola. Este processos está a ser julgamento no Tribunal de Comarca da Província do Huambo e envolve sete presumíveis terroristas, que estariam a planear acções de sabotagem contra infraestruturas públicas durante a visita do ex-Presidente norte-americano, Joe Biden.

O grupo de presumíveis terroristas, alegadamente liderado por João Deussino é acusado pelo Ministério Público de crimes de associação terrorista, posse de substâncias tóxicas, posse de explosivos e falsificação de documentos. O Ministério Público sustenta na sua acusação que os réus só decidiram não avançar com a sua acção devido às fortes medidas de segurança. Um dos alvos seria mesmo o Palácio Presidencial, no entanto, o material explosivo em posse dos acusados estaria obsoleto.

A suposta acção terrorista, segundo as autoridades policiais, foi preparada na Província do Huambo, onde o alegado líder João Deussino era activista e promotor do projecto político da Frente Unida para a Regeneralizaçao da Ordem Africana.

Entretanto, no seu depoimento inicial no Tribunal, João Deussino, acusou o líder do partido UNITA, Adalberto da Costa Júnior e o seu responsável da Bancada Parlamentar, Liberty Chiyaka, como mandantes do grupo nas suas acções subversivas para fins políticos. A UNITA já desmentiu as alegações e considera as mesmas mais uma manobra do regime de João Lourenço, contra o seu líder e dirigentes.ANG/RFI

 

Rússia/Putin responde com "optimismo cauteloso" a cessar-fogo na Ucrânia

Bissau, 14 Mar 25 (ANG) - O Presidente russo Vladimir Putin transmitiu ao homólogo americano, Donald Trump, uma mensagem sobre a proposta de cessar-fogo na Ucrânia.

A notícia foi avançada nesta sexta-feira, pelo Kremlin, que falou em "optimismo cauteloso".

O chefe de Estado russo reuniu-se esta madrugada, em Moscovo, com Steve Witkoff, emissário de Donald Trump, para abordarem a proposta de cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia. Em declarações à imprensa, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que Vladimir Putin transmitiu "uma mensagem" a Donald Trump, por intermédio de Steve Witkoff, que, por sua vez, partilhou informações sobre a posição dos Estados Unidos em relação ao cessar-fogo com a Ucrânia.

Questionado pelos jornalistas, Dmitri Peskov falou em "otimismo cauteloso", sublinhando que o Presidente russo admitiu aceitar um cessar-fogo temporário, mas alertou que ainda estavam por definir "questões sérias", nomeadamente o plano de 30 dias de tréguas.

Dmitri Peskov acrescentou que Moscovo e Washington vão concertar uma data para que os dois chefes de Estado possam falar por telefone nos próximos dias.

No terreno, a Ucrânia disse ter atingido, esta noite, um armazém de mísseis e duas estações de compressão de gás russas nas regiões de Tambov e Saratov.

 Por seu lado, o exército russo reivindicou a captura da cidade de Goncharovka, na região russa de Kursk, demonstrando os avanços de Moscovo nesta área, ocupada pelas forças ucranianas desde o verão de 2024. O exército russo também afirmou ter abatido quatro drones ucranianos que se dirigiam para a capital russa.ANG/RFI

Nigéria/ Comissão Anti-corrupção recupera quase 500 milhões de dólares de fundos desviados até 2024

Bissau, 14 Mar 25 (ANG) -  A comissão anticorrupção da Nigéria anunciou que recuperou quase US$ 500 milhões em fundos desviados no ano passado e garantiu mais de 4.000 condenações criminais diretas.

Esses números marcam um desempenho recorde para este órgão público desde sua criação, há mais de duas décadas, relata a mídia local.

De acordo com a Comissão de Crimes Econômicos e Financeiros (EFCC), que investiga casos de corrupção na Nigéria, parte do dinheiro recuperado foi reinvestido em projetos governamentais, observando que os US$ 500 milhões recuperados equivalem a perdas devido à corrupção em 2022.

Além dos fundos recuperados, a EFCC disse que também apreendeu 931.052 toneladas de produtos petrolíferos, 975 imóveis e ações de empresas.

Segundo a comissão, os casos de crimes cibernéticos foram responsáveis ​​pela maioria das 3.455 condenações registradas durante esse período.

A Nigéria, o país mais populoso da África, fez da luta contra a corrupção uma grande prioridade nos últimos anos, dados seus efeitos nocivos na economia e as perdas financeiras sofridas pelas autoridades públicas. ANG/FAAPA

    

Senegal/Primeiro transplante de medula óssea bem sucedido no hospital Dalal Jamm

Bissau, 14 Mar 25 (ANG) – Uma equipe de médicos senegaleses do Hospital Dalal Jamm em Guédiawaye, Dacar, realizou com sucesso o primeiro transplante de medula óssea no Senegal, informou a RTS, a estação de televisão pública, na quarta-feira.

“É uma experiência única, uma estreia no Senegal. "O paciente zero, que passou por cirurgia em 23 de fevereiro, está bem após um mês de recuperação", disse a professora Fatou Samba Ndiaye, chefe do Departamento de Hematologia Clínica e Transplante de Medula Óssea do centro médico, em entrevista à RTS.

Ela esclareceu que se tratava de um transplante autólogo de células-tronco, o que significa que o paciente zero "era seu próprio doador".

"Desde o dia 17 de fevereiro, o paciente está conosco, com protocolos bem estabelecidos e mobilização dos músculos, por se tratar de um transplante autólogo de células-tronco", disse o especialista, especificando que o transplante alogênico, a doação de um órgão por outra pessoa, ainda não está na pauta.

"Ainda não estamos na fase de transplante alogênico, porque estamos esperando a lei ser finalizada para podermos ter um doador diferente do paciente", disse a Dra. Fatou Samba Ndiaye.

Entrevistado pela televisão pública, o paciente zero afirmou que a operação "correu bem" após um ano de espera. "Eu me senti como um pequeno rei", ele disse alegremente.

A professora de hematologia, Seynabou Fall Dieng, por sua vez, retornou ao processo que levou a essa intervenção.

“Fizemos reuniões multidisciplinares com assistentes, estagiários e fizemos plantões. O objetivo era evitar a infecção", explicou ela.

Nesse sentido, Fatou Samba Ndiaye, chefe do Departamento de Hematologia Clínica e Transplante de Medula Óssea, enfatizou que "a operação foi realizada gratuitamente e com o apoio da boa vontade".

"A gerência do hospital cuidou de tudo relacionado às avaliações biológicas e de imagem, e conseguimos entrar em contato com nossos parceiros. "Um laboratório nos deu um lote de medicamentos no valor de 4 milhões de francos CFA", disse ela.

"Não foi o suficiente, e juntamos nossos recursos para comprar outros tipos de medicamentos que eram proibitivamente caros e indisponíveis", acrescentou ela.

''Felizmente, conseguimos concluir este trabalho, o que é uma conquista. "Queríamos fazer isso sozinhos, contando com a expertise local para mostrar que somos capazes", disse ela alegremente.

O primeiro transplante de medula óssea é, segundo o diretor do Hospital Dalal Jam, Moussa Sam Daff, "uma atividade que está bem inserida no projeto 2024-2029 do estabelecimento".

"Este é um dos primeiros projetos além da procriação medicamente assistida (MAP). E isso vai reduzir as evacuações médicas”, garantiu.ANG/FAAPA

  

      Zimbábue/ SADC decide pôr fim ao mandato das suas tropas na RDC

Bissau, 14 Mar 25 (ANG) - A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) decidiu, quinta-feira, em uma cúpula extraordinária de chefes de estado e de governo realizada em Harare, Zimbábue, encerrar o mandato de suas tropas estacionadas na República Democrática do Congo (RDC).


A Missão da SADC, conhecida como SAMIDRC, foi enviada em dezembro de 2023 para ajudar o governo da RDC a restaurar a paz e a segurança no leste do país, que é assolado pela violência e pelo conflito armado.

Em um comunicado emitido no final de seus trabalhos, os chefes de Estado e de governo declararam que a Cúpula havia encerrado o mandato do SAMIDRC e ordenado o início de uma retirada gradual de tropas da RDC.

O contingente inclui tropas do Malawi, África do Sul e Tanzânia, que foram mobilizadas após uma resolução de 2023 na Namíbia para ajudar as forças armadas da RDC a combater grupos armados no leste do país, incluindo os rebeldes do M23.

A Cúpula observou com profunda preocupação a contínua deterioração da situação de segurança no leste da RDC, incluindo a captura de Goma e Bukavu, e o bloqueio de importantes rotas de abastecimento, dificultando a entrega de ajuda humanitária.

Os líderes da SADC apelaram à proteção e à livre circulação de civis que buscam segurança, instando todas as partes a respeitarem os princípios humanitários internacionais, a acabarem com os ataques à infraestrutura civil e a garantirem o acesso humanitário irrestrito.

Eles também ressaltaram seu comprometimento em resolver o conflito em curso na RDC e em apoiar intervenções que visem estabelecer paz e segurança duradouras no leste do país, de acordo com o Pacto de Defesa Mútua da SADC de 2003.

A mesma fonte acrescentou que a Cúpula reafirmou seu compromisso inabalável de continuar apoiando a RDC em seus esforços para preservar sua independência, soberania e integridade territorial, bem como para estabelecer paz, segurança e desenvolvimento duradouros.

Ele também reiterou a necessidade de uma solução política e diplomática entre todas as partes no leste da RDC, para a restauração da paz, segurança e tranquilidade no país.

Os líderes também reiteraram a decisão da Cúpula Conjunta da Comunidade da África Oriental (EAC) e da SADC de fundir os Processos de Luanda e Nairóbi e incluir mais facilitadores, a fim de fortalecer o processo de construção da paz.ANG/FAAPA

    

quinta-feira, 13 de março de 2025

Eliminatória Mundial 2026/Luís Boa Morte divulga lista dos 25 convocados com quatro novidades no plantel

Bissau, 13 Mar 25 (ANG) – O selecionador nacional de futebol, Luís Boa Morte, divulgou hoje, a lista dos 25 convocados para os jogos da quinta e sexta jornadas do grupo “A”, da eliminatória do próximo Mundial-2026, que decorre no México, Canadá e o Estados Unidos de América.

A lista apresenta quatro novidades no plantel, nomeadamente Babacar Fati, Mário Júnior, Van Félix e Tamble Ulisses Folgado.

O primeiro jogo dos Djurtus será contra a Serra Leoa, no próximo dia 20 ,no Estádio “Samuel Kenyon Doe,na Libéria, e o segundo jogo da Guiné-Bissau será em casa, contra a seleção do Burkina Faso, no dia 24 de Março.

A chegada dos “Djurtus” ao país será no dia 17 deste mês, para a preparação dos dois encontros, que poderá marcar a presença da Guiné-Bissau pela primeira vez num Campeonato do Mundo.

Eis a lista dos 25 convocados do técnico nacional Luís Boa Morte.

Guarda Redes: Fernando Ebadjé, Manuel Baldé e por último, Manuel Issufe Djalo.

Defesas:Jeferson Encada, Opa Sangate, Mancone Soriano Mané (Sori), Mamadu Samba Cande (Sambinha), Vitor Rofino, Babacar Fati, Gilberto Batista, Sene Camara, Mário Junior e Sana Gomes.

Médios: Janio Bikel da Silva, Alfa Semedo, Euciodalcio Gomes (Dalcio), Carlos Mane, Zidane Banjaqui, Vando Felix e Jorge Intima.

Avançados:Tamble Ulisses Folgado, Elves Balde, José Correia (Zé Turbo), Francelino Dju e Norberto Betuncal (Beto).

Técnico Nacional: Luís Boa Morte.

O grupo “A” é liderado  pelo Egipto com 10 pontos, de seguida vem a Guiné-Bissau com 06 pontos, e na terceira e quarta posição estão o Burkina Faso e Serra Leoa ambos com 05 pontos, a quinta posição é ocupada pela  Etiópia com 03 pontos, e na última posição está o Djibouti com apenas 01 ponto.ANG/LLA/ÂC//SG

Emigração/Governo promete resolver problemas de falta de documentação dos guineenses residentes na  Mauritânia

Bissau, 13 Mar 25 (ANG) - O Governo, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades,  e na pessoa do  Secretário de Estado das Comunidades, prometeu, esta quinta-feira, resolver o problema de falta de documentação que os emigrantes guineenses enfrentam na Mauritânia.

Nelson António Pereira deu a garantia em  conferência de imprensa realizada em reação à carta   sobre situações de aflições que os guineenses enfrentam na Mauritânia devido a falta de documentação, e que terá estado na origem de detenção de muitos deles.

Disse que, de acordo com a carta que recebeu da embaixada da Guiné-Bissau naquele país, os guineenses passam por dificuldades na Mauritânia devido a falta de documentação, razão pela qual muitos emigrantes foram detidos por não se disporem de  Carta de Residência(CR).

Disse que, a carta indica que, nas últimas semanas o Estado Mauritaniano tem intensificado ações de fiscalização no seu território, para controlo de CR, com alegação de que tais medidas estão a ser aplicadas  devido a falta de iniciativa dos emigrantes em relação a regularização das suas situações.

Nelson Pereira acrescenta citando a carta, de que , em 2022, o governo da Mauritânia realizou uma campanha gratuita de recenseamento, na sequência do qual 130 mil emigrantes receberam, à custo zero, os respetivos Cartão de Residência, mas que passados dois anos apenas sete mil emigrantes renovaram os seus  documentos.

Segundo Pereira, o que está a acontecer de momento na Mauritânia não se trata da perseguição aos emigrantes, mas sim aplicação das leis nacionais que respeitam a dignidade humana.

O governante  disse que a maioria dos cidadãos  guineenses residentes na Mauritânia não tem  a Carta de Residência em dia, e que as desculpas têm sido alegações de que  há dificuldades de obtenção e renovação dos documentos naquele país, devido a exigência de apresentação de Contrato de Trabalho e comprovativo da residência.

Nelson António Pereira disse, entretanto, citando a representação diplomática da Guiné-Bissau na Mauritânia, que parte significante de  emigrantes guineenses encontram-se em na situação irregular, porque  entraram de forma clandestina, sem Passaporte e sem Bilhete de Identidade , o que dificulta a sua regularização junto das autoridades mauritanianas .

"Independente do que estamos a falar sobre a falta de documentação dos emigrantes guineenses residentes na Mauritânia, houve um incidente que envolveu  um maliano e um mauritaniano, em que o maliano prestou serviço  ao mauritanianas mas este recusou  lhe pagar. Foram á polícia, e segundo as informações que recebemos, o maliano perdeu a justiça e, por sua vez, resolveu fazer a justiça com as suas próprias mãos,  acabando por  matar o mauritaniano. Daí a ira contra todos os emigrantes que foram pegos em situação irregular. Muitos pedreiros, sobretudo malianos e senegaleses, foram levados à prisão ou para a fronteira”, contou Nelson Pereira . ANG/MI/ÂC//SG

   

Literatura/Editora Nimba anuncia lançamento da primeira obra  literária  do jornalista  Muniro Conté intitulada ”Escritos”

Bissau, 13 Mar 25(ANG) – A Editora Nimba  anunciou quarta-feira o lançamento da primeira obra literária intitulada “Escritos”, do Jornalista Muniro Conté que contém  memórias, crónicas e  aventuras de um jornalista.

O anúncio foi feito na página da editora  e refere que “Escritos” vai ser lançado sob coordenação de Luís Vicente.

“Trata-se de uma contribuição inédita na Guiné-Bissau , através da qual o autor pretende deixar um legado para as gerações vindouras, por forma a ajudá-las a aprimorar ou melhorar as suas faculdades de escrita, em prol de uma comunicação mais atrativa e interventiva", refere a editora.

A referida obra apresenta igualmente algumas prozas e poesias sobre temáticas diversas inspiradas na contemporaneidade e historicidade guineense e além fronteiras, em domínios diversos.

“No livro o autor  faz questão de colocar a disposição da sociedade política guineense reflexões sobre as duas primeiras décadas da democracia multipartidária, esboçando um olhar crítico ao défice da cultura democrática, expressa na conduta negacionista dos seus detratores face ao veredicto das urnas, único meio convencional para a ascensão ao poder num sistema democrático”, destaca a Nimba .

A publicação de Muniro Conté esboça os desafios de implementação da Liberdade de Imprensa e do equilíbrio do Género no país, e os debates que têm provocado nos meios políticos e sociais , para além da compilação de  artigos temáticos produzidos pelo autor durante a sua passagem pelo Sistema das Nações Unidas.

Muniro Conté é licenciado em Direito e tem curso técnico profissional de Jornalismo no CIES-RFI(França) e CENJOR Portugal, foi Diretor-geral da Rádio Difusão Nacional.ANG/JD/ÂC//SG

Saúde/Rede Lusófona de Saúde Comunitária pede compromisso público para a realização do Congresso da CPLP sobre VIH/SIDA

Bissau, 13 Mar 25 (ANG) – As Organizações Não Governamentais de base comunitária (OBC) membros da Rede Lusófona de Saúde Comunitária pediram quarta-feira aos ministros da Saúde dos países membros, a definição da data e local para a realização do congresso da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa(CPLP).

De acordo com uma nota da organização, com  data de 12 de Março, publicada na página da WhatsApp da ONG Enda Santé, à que a ANG teve acesso, a organização propõe para a  Vª Reunião Extraordinária de Ministros da Saúde da CPLP, prevista para Abril de 2025, em São Tomé e Príncipe que haja um  compromisso público para a realização do Congresso da CPLP sobre VIH/SIDA, Tuberculose, Malária e Hepatites Virais, em 2025, na Cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.

Estas organizações ainda pedem a  garantia de realização bianual, até 2030 do congresso da CPLP sobre a mesma temática, com ampla participação de governos, academias, doadores, instituições internacionais e sociedade civil.

Na missiva, com conhecimento do Secretário Executivo da CPLP, as Organizações Não Governamentais  de Base Comunitária ainda pedem a inclusão de um representante na reunião de Ministros da Saúde da CPLP, a realizar-se, em São Tomé e Príncipe.

O reforço da parceria e advocacia junto do Fundo Mundial para garantir financiamento equitativo para os países lusófonos, que atualmente enfrentam desvantagens em relação a países anglófonos e francófonos e a garantia no acesso à inovação em diagnósticos, vacinas e tratamentos ,com o apoio do Fundo Mundial e outras instituições das Nações Unidas, são  outras as exigências das organizações da Rede Lusófona da Saúde Comunitária .

O documento refere que as preocupações destas ONGs já chegaram aos ministros da Saúde da Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal, Brasil e Timor Leste.ANG/MSC/ÂC//SG

 

EUA/Donald Trump ameaça champanhe e vinhos europeus com aumento de 200% de taxas aduaneiras

Bissau, 13 mar 25 (ANG) - O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, voltou a ameaçar a Europa com o aumento de taxas aduaneiras sobre as bebidas alcoólicas europeias em retaliação à subidas das taxas aplicadas ao brandy norte-americano. O ministro francês do Comércio Externo já disse que a Europa não se vai vergar às ameaças de Trump.

Mais uma vez, o Presidente norte-americano Donald Trump usou a sua própria rede social, Truth Social, para difundir ameaças de aumentos de tarifas aduaneiras. Desta vez, foram visados os países da União Europeia com o chefe de Estado a dizer que todos os produtos alcoólicos vindos da Europa, incluindo vinhos e champanhes, podem ter um aumento de 200% nas taxas aduaneiras ao atravessarem o Atlântico.

Estes aumentos surgem como resposta à decisão de Bruxelas de incrementar as taxas aduaneiras a vários produtos produzidos nos Estados Unidos após Trump ter anunciado que tencionava taxar mais duramente o aço e o alumínio europeu. Um dos produtos visados foi o brandy norte-americano, uma decisão que Trump considerou como "indecente".

Para o Presidente norte-americano, o bloco europeu é "uma das autoridades mais hostis e abusivas em termos de aplicação de taxas aduaneiras" e foi criado "apenas para se aproveitar dos Estados Unidos".

O ministro francês do Comércio Exterior, Laurent Saint-Martin, reagiu na rede social X a estas ameaças e disse que a França está pronta "a ripostar", não cedendo às ameaças de Trump e protegendo as indústrias nacionais. Para o governante francês, esta é uma guerra que Trump decidiu começar sozinho.

No entanto, esta notícia levou a uma queda quase imediata na Bolsa de Paris das acções de grupos de bebidas alcoólicas francesas como Pernod Ricard, que produz Ricard, Remy Cointreau e o gigante LVMH, que detém o conhaque Hennessy e a marca de champanhe Moët & Chandon.ANG/RFI

    Rússia/Kremlin opõem-se a trégua de 30 dias, Trump diz estar optimista

Bissau, 13 Mar 25 (ANG) - O Presidente norte-americano, Donald Trump, disse esta noite estar optimista quanto a uma trégua na Ucrânia, com emissários norte-americanos a chegarem hoje a Moscovo.

No entanto, o Kremlin parece não mostrar grande abertura ao diálogo com um porta-voz de Putin a dizer que pausa de 30 dias no conflito seria "um alento para a Ucrânia".

De um lado do Atlântico optimismo, do outro lado pragmatismo. A partir da Casa Branca, nos Estados Unidos, o Presidente Donald Trump disse estar optimista quanto a um possível cessar-fogo, com os seus emissários a chegarem hoje a Moscovo de forma a negociarem um acordo para travar a invasão da Ucrânia.

No entanto, o Kremlin disse já hoje que um cessar fogo temporário de 30 dias serviria apenas para dar alento e força à Ucrânia. Estas foram informações dadas por um porta-voz russo que acrescentou ainda que Vladimir Putin deve falar hoje publicamente sobre esta proposta.

Trump disse estar pronto a uma resposta "forte" caso Putin recusasse negociar, numa altura em que a Ucrânia aceitou uma trégua de 30 dias e que este tema será também debatido no seio do G7 que se reúne hoje no Canadá.

Desde quarta-feira que a trégua parecia não estar nas prioridades de Vladimir Putin, que visitou na quarta-feira a região de Koursk, que faz fronteira com a Ucrânia e tem sido alvo de fortes ataques por parte das forças ucranianas. O Presidente russo trocou mesmo o seu habitual fato pelo uniforme militar dizendo esperar "libertar em breve o território russo de todo e qualquer inimigo".

Só em Koursk, os russos dizem já ter feito 430 prisioneiros entre os soldados ucranianos que actuam na região, com o Presidente russo a defender que os prisioneiros de guerra sejam "tratados como terroristas". Já hoje a Rússia disse ter abatido 77 drones ucranianos em várias regiões do país, com uma grande parte a concentrar-se na fronteira entre os dois Estados.

Na noite de quarta-feira, em França, os deputados gauleses votaram favoravelmente uma resolução de apoio à Ucrânia, no entanto, houve abstenções e votos contra. A abstenção veio do grupo de extrema-direita União Nacional e os votos contra da extrema-esquerda. Entre as novidades desta resolução, está uma posição clara para que os bens apreendidos aos russos nos diversos países da União Europeia sirvam para financiar o apoio militar e de reconstrução da Ucrânia.ANG/RFI

França/Direcção da RFI reage à detenção de um dos seus correspondentes no Chade

Bissau, 13 Mar 25 (ANG) - A direção da Rádio França internacional reagiu hoje ,em comunicado, à detenção na segunda-feira de um dos seus correspondentes naquele país que é também director do semanário chadiano "Le Pays", Olivier Monodji, acusado juntamente com dois outros jornalistas, também eles detidos, de inteligência com o grupo paramilitar russo Wagner, atentado contra as instituições e conspiração.

 


Ao referir estar "em contacto com o advogado de Olivier Monodji e estar a acompanhar de perto a evolução deste dossier", a direção da RFI considerou que "os motivos da acusação de Olivier Monodji não se enquadram no delito de imprensa e são irrelevantes para a sua produção para a RFI".

"A RFI garante a integridade editorial das suas contribuições na antena, todas profissionais e conformes com as regras deontológicas. A direção da RFI deseja recordar o seu compromisso com o respeito dos direitos de Olivier Monodji e dos direitos da defesa", acrescentou ainda a direção da emissora francesa.

Recorde-se que na segunda-feira, as autoridades chadianas informaram que os três jornalistas em questão, o director de publicação do semanário "Le Pays" e correspondente para o Chade da Radio France Internationale (RFI), Olivier Monodji, outro editor do mesmo semanário, Ndilyam Guekidata, e um jornalista da Télé Tchad, Mahamat Saleh Alhissein, se encontravam detidos.

Foi na sequência de uma "denúncia" sustentada por "documentos" que os três jornalistas foram detidos, informou o Procurador-Geral da República, Oumar Mahamat Kedelaye, num comunicado referindo que esses documentos mostram que "forneceram informações relacionadas com a segurança e a economia do país", com dados que "podem prejudicar a situação militar ou diplomática do Chade, os seus interesses económicos" e podem constituir uma "conspiração contra o Estado".

Depois de uma primeira audiência na segunda-feira, os três jornalistas foram conduzidos para o centro de detenção de Klessoum, onde aguardam uma nova comparência perante a justiça prevista nesta quinta-feira.

A direção da Télé Chade afirmou no domingo que o seu repórter Mahamat Saleh Alhissein foi acusado de ter traduzido documentos fornecidos pela Rússia sobre as operações dos seus suplentes no Mali e sobre a situação económica do Sahel.

Foi por um artigo sobre a inauguração da Casa russa de N'Djamena, no passado mês de Setembro, que um dos correspondentes da RFI no país e director do "Le Pays", Olivier Monodji, foi detido segundo outras fontes.

Na altura dessa inauguração, três russos, um dos quais conhecido pelos seus laços com o falecido chefe do grupo Wagner, Evgueni Prigojine, foram detidos aquando da sua chegada ao Chade e ficaram sob custódia policial durante várias semanas, sem que tenha havido uma qualquer explicação por parte das autoridades chadianas ou russas.

Refira-se que três anos depois da sua chegada ao poder na sequência da morte em combate do seu pai, o Presidente Idriss Déby, o actual homem forte do país, Mahamat Idriss Déby Itno, 40 anos, foi formalmente eleito presidente em 2024, no âmbito de um escrutínio considerado "nem credível, nem livre" pela oposição.ANG/RFI

        Síria/Israel denuncia limpeza étnica e massacre no território sírio

Bissau, 13 Mar 25 (ANG) - A vice-ministra dos Negócios Estrangeiros israelita,
Sharren Heskel, classificou os assassínios de civis na Síria nos últimos dias como um massacre e uma limpeza étnica, sublinhando que Israel não permitirá uma ameaça 'jihadista' nas suas fronteiras.


"O HTS [Organização para a Libertação do Levante ou Hayat Tahrir al-Sham] é um grupo terrorista 'jihadista', islamita, que tomou Damasco à força e foi apoiado pela Turquia. O HTS pertenceu ao Estado Islâmico [EI] e à al-Qaida. Eram 'jihadistas' antes e são 'jihadistas' agora, mesmo que alguns dos seus líderes tenham vestido fatos. A comunidade internacional deve tomar essa consciência disso em relação ao regime em Damasco", disse Heskel hoje numa conferência de imprensa.

A vice-ministra israelita referia-se à recente onda de violência na costa oeste síria, resultado de confrontos entre elementos afiliados ao regime deposto do antigo Presidente sírio Bashar al-Assad e outros que apoiam as autoridades do novo Governo de transição.

Até ao momento, a ONU confirmou a morte de 111 pessoas [90 homens, 18 mulheres, um rapaz e duas raparigas] nos incidentes, embora outras organizações, como o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, tenham estimado hoje o número de mortos em 1.093 pessoas.

"Este é um massacre que todos devem condenar, é o que significa realmente uma limpeza étnica", disse a vice-ministra israelita, acrescentando que "ninguém se vai manifestar nas ruas de Paris para proteger as famílias que estão prestes a ser massacradas por estas forças".

Segundo Heskel, estas mortes na Síria "deveriam ser uma mancha para o mundo inteiro, recordando que os apoiantes da Palestina não estão a favor da justiça, da paz ou da solidariedade para com os oprimidos, não sendo mais do que racistas, antissemitas e idiotas úteis para os monstros 'jihadistas'".

Heskel disse que o objetivo de Israel é impedir que aquilo que aconteceu na Síria aconteça dentro das suas fronteiras.

"Quando dizemos que estamos preocupados com a segurança na fronteira com a Síria, significa que estamos preocupados que estes monstros 'jihadistas' venham a cometer massacres e limpeza étnica de judeus e drusos dentro das nossas fronteiras. Não permitiremos a formação de uma ameaça 'jihadista' nas nossas fronteiras", disse.

Desde a chegada ao poder do novo regime sírio, Israel ocupa a zona desmilitarizada que abandonou há décadas na sua fronteira norte com a Síria, onde o Governo israelita disse que permanecerá indefinidamente.

"Há milhares de agentes do [grupo islamita palestiniano] Hamas e do movimento islamita Jihad Islâmica na Síria que nos querem atacar e fazer uma guerra contra Israel", disse Heskel.

Em 08 de dezembro, um grupo de combatentes rebeldes, liderados pelo HTS derrubou o regime do Presidente sírio Bashar al-Assad, que acabou por fugir para a Rússia.

Após 14 anos de guerra civil, a Síria tem agora um Governo de transição dirigido pelo líder do HTS, Ahmed al-Charaa. ANG/Lusa

 

                      Moçambique/Dois polícias torturados e mortos

Bissau, 13 Mar 25 (ANG) - Dois agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) foram torturados e mortos por um grupo de indivíduos no posto administrativo de Miciasse, na província de Zambézia, no centro do país, disse hoje fonte da corporação.


Ambos foram destacados para fazer, na segunda-feira, o estudo e mapeamento para revitalização das estruturas comunitárias de segurança e implantação de uma posição tática policial naquele posto administrativo, disse o porta-voz do comando provincial da PRM na Zambézia, Miguel Caetano.

"Já no mercado local, quando se reuniam com parte da população para aferir a sensibilidade da comunidade (...), um grupo de indivíduos mal-intencionados, munidos de instrumentos contundentes, surpreenderam os membros da polícia", explicou.

Segundo o representante, o grupo, composto por cerca de 11 indivíduos, amarrou e agrediu os agentes.

"Parte da população que estava naquele local tentou, sem sucesso, socorrer os dois membros da PRM, que estavam a ser agredidos brutalmente por aquele grupo de indivíduos", disse.

De acordo com Miguel Caetano, já foram identificados os indivíduos envolvidos no crime, estando já a decorrer ações para a detenção dos mesmos.

"Garantimos e assumimos que nos próximos dias poderemos neutralizá-los, porque são indivíduos conhecidos", acrescentou.

Também a organização não-governamental moçambicana Decide, que monitoriza os processos eleitorais no país, confirmou este caso, ocorrido no distrito de Molumbo, a 20 quilómetros da vila sede de Miciasse.

"De recordar que a população exige a devolução das cinco pessoas que perderam a vida naquele ponto, aquando das manifestações pós-eleitorais, para posteriormente manter-se uma relação cordial com a polícia", descreve hoje a Decide, acrescentando que do total de 357 mortos verificados nas diversas manifestações e agitação social desde as eleições gerais de 09 de outubro, pouco mais de 4% "são agentes pertencentes às forças de segurança".

As mortes acontecem num momento em que Moçambique ainda vive um clima de agitação social pós-eleitoral, após mais de três meses de manifestações e paralisações convocadas pelo ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que rejeita os resultados eleitorais, que deram vitória a Daniel Chapo.

Atualmente, os protestos, agora em pequena escala, têm estado a ocorrer em diferentes pontos do país e, além da contestação aos resultados, os populares queixam-se do aumento do custo de vida e de outros problemas sociais.

O Governo moçambicano confirmou pelo menos 80 óbitos, além da destruição de 1.677 estabelecimentos comerciais, 177 escolas e 23 unidades sanitárias durante as manifestações.ANG/Lusa

       PALOP/Projetos na área da saúde vão receber cerca de 500 mil euros

Bissau, 13 Mar 25 (ANG) - Três projetos de investigação em saúde nas áreas do cancro, hemoglobinopatias e doenças infecciosas, em Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique, vão receber cerca de 500 mil euros até 2027, anunciou recentemente a Gulbenkian.

 

Em comunicado, a Fundação Calouste Gulbenkian referiu que esta é a 2.ª edição do programa ENVOLVE Ciência PALOP, iniciativa da instituição que "tem como objetivo apoiar a consolidação das carreiras científicas de jovens investigadores dos PALOP nos países de origem, reforçando igualmente os sistemas científicos".

Os três projetos são liderados pelos investigadores Ariana Freira (Cabo Verde), Bubacar Embaló (Guiné-Bissau) e Filomena Manjate (Moçambique).

Segundo a Gulbenkian, os projetos "foram selecionados por um júri internacional, que teve em conta a relevância, originalidade, qualidade das propostas e o impacto no desenvolvimento de capacidades pessoais do candidato e da instituição."

Em Cabo Verde, Ariana Freira é a investigadora responsável pelo projeto "Study of sickle cell anemia", que resultou do seu estágio no Gulbenkian Institute of Molecular Medicine em Lisboa e que será desenvolvido na Universidade de Cabo Verde, em parceria com o Hospital Agostinho Neto, na Praia.

O projeto consiste, segundo nota da Gulbenkian, na implementação do rastreio neonatal da anemia das células falciformes, uma das principais estratégias para a redução da mortalidade em crianças abaixo dos cinco anos. "A anemia das células falciformes é altamente prevalente em África, principalmente na África subsariana, e este projeto pretende ainda estudar os mecanismos imunológicos associados às crises vaso-oclusivas em doentes com anemia falciforme, em Cabo Verde", lê-se no comunicado.

Na Guiné-Bissau, o investigador Bubacar Embaló, que realizou o seu estágio no IPO-Porto, onde elaborou o projeto "Study of Head and Neck Cancer incidence and epidemiology", também receberá apoio nos próximos três anos.

O projeto consiste no estudo da incidência do cancro de cabeça e pescoço e será desenvolvido no Hospital Simão Mendes, em Bissau.

Segundo o comunicado da Gulbenkian, Bubacar Embaló pretende criar um registo oncológico de base populacional, um laboratório de anatomia patológica no Hospital Simão Mendes e desenvolver estudos moleculares, bacteriológicos e fúngicos relacionados com as patologias de cabeça e pescoço.

Em Moçambique, Filomena Manjate, investigadora do Centro de investigação em Saúde da Manhiça, foi outra das vencedoras com o projeto elaborado durante o estágio no Instituto de Higiene e Medicina Molecular.

De acordo com a nota da Gulbenkian, o projeto -- "Wastewater-based metagenomics surveillance of infectious agents and antimicrobial resistance using an integrated One Health approach in Southern and Central Mozambique" -- na área das doenças infecciosas, uma das principais causas de morte em crianças abaixo dos 5 anos em Moçambique, consiste na criação de uma plataforma de vigilância ambiental integrada para perceber quais as redes de transmissão dos patogénios em águas residuais e a sua resistência aos antibióticos.ANG/Lusa

Regiões/Trinta agentes de saúde comunitária de Biombo recebem formação  sobre  comunicação inter-pessoal e planeamento familiar

Prábis, 13 Mar 25 (ANG) – Os agentes da Área de Saúde Comunitária da região de Biombo, norte do país, recebem desde quarta-feira, em Prábis, uma formação de dois dias  sobre a comunicação inter-pessoal e planeamento familiar.

De acordo com o despacho do Correspondente da ANG na região de Biombo, na ocasião, a área comunitária de Biombo dispõe de 30 agentes, sendo 23 homens e sete mulheres.

Segundo Lurdes da Costa, responsável da Área Comunitária de Biombo, a formação visa a partilha de  informações  para despertar o interesse  sobre a importância das  temáticas de saúde comunitária.

Por sua vez, o porta-voz dos formandos Adriano Nhamo Nanque garante que  saberão aproveitar os ensinamentos administrados para melhor puder aplicá-los futuramente.

 “Vamos encarrar essa formação, porque de agora para frente a responsabilidade de sensibilizar a população desta zona está nos nossos ombros”, garantiu  Adriano Nanque.

Acrescentou  que o trabalho de sensibilização é uma tarefa difícil e que as vezes ao tocar no tema de planeamento familiar, gera desentendimento e mal-estar.

“As mulheres geralmente interpretam mal esse tema, muitas  entendem que isso é uma forma de controlar as suas vidas”, disse.ANG/AN/AALS/ÂC//SG