Angola/Alegado líder de grupo terrorista acusa UNITA de envolvimento em ataque a Joe Biden
Bissau, 14 Mar 25 (ANG) - As autoridades angolanas acusam João
Deussino de liderar um grupo que estaria a preparar um ataque contra Joe Biden,
durante a sua visita de Estado a Angola em Dezembro de 2024.
Deussimo, por sua vez, diz que ataque era mandatado pela UNITA. Já a UNITA
desmente qualquer envolvimento e denuncia "um teatro" criado pelas
autoridades angolanas.
Em Luanda, abriu-se um dos processos judiciais mais mediáticos
actualmente em Angola. Este processos está a ser julgamento no Tribunal de
Comarca da Província do Huambo e envolve sete presumíveis terroristas, que
estariam a planear acções de sabotagem contra infraestruturas públicas durante
a visita do ex-Presidente norte-americano, Joe Biden.
O grupo de presumíveis terroristas, alegadamente liderado por
João Deussino é acusado pelo Ministério Público de crimes de associação
terrorista, posse de substâncias tóxicas, posse de explosivos e falsificação de
documentos. O Ministério Público sustenta na sua acusação que os réus só
decidiram não avançar com a sua acção devido às fortes medidas de segurança. Um
dos alvos seria mesmo o Palácio Presidencial, no entanto, o material explosivo
em posse dos acusados estaria obsoleto.
A suposta acção terrorista, segundo as autoridades policiais,
foi preparada na Província do Huambo, onde o alegado líder João Deussino era activista
e promotor do projecto político da Frente Unida para a Regeneralizaçao da Ordem
Africana.
Entretanto, no seu depoimento inicial no Tribunal, João
Deussino, acusou o líder do partido UNITA, Adalberto da Costa Júnior e o seu
responsável da Bancada Parlamentar, Liberty Chiyaka, como mandantes do grupo
nas suas acções subversivas para fins políticos. A UNITA já desmentiu as
alegações e considera as mesmas mais uma manobra do regime de João Lourenço,
contra o seu líder e dirigentes.ANG/RFI
Sem comentários:
Enviar um comentário