Reino Unido/Mais de 30 países dispostos a contribuir para força de manutenção de paz na Ucrânia
Bissau, 18 Mar 25 (ANG) - O Governo britânico afirmou hoje estimar que 30 países deverão participar na força de manutenção de paz na Ucrânia que Paris e Londres estão a tentar formar na expectativa de um cessar-fogo.
"Esperamos
que mais de 30 países estejam envolvidos" nesta coligação, com "um número
significativo de países a fornecer tropas e um grupo mais vasto (de países) a
fornecer outras contribuições", disse um porta-voz do primeiro-ministro
britânico, Keir Starmer.
"O
primeiro-ministro indicou, no fim de semana, que haveria diferentes capacidades
(disponibilizadas) consoante o país, e que estão em curso discussões
operacionais sobre o que a 'coligação das vontades' (coalition of the willing
em inglês) é capaz de fornecer", disse o porta-voz.
Para
além do envio de tropas para a Ucrânia que alguns países, incluindo a França e
o Reino Unido, manifestaram estar prontos a fornecer, as contribuições
esperadas poderão consistir em apoio logístico e técnico ou no acolhimento de
tropas no seu território, clarificou o porta-voz de Keir Starmer.
Starmer
indicou, no sábado, após uma reunião virtual com cerca de 25 países aliados da
Ucrânia, que a iniciativa iria passar para uma fase operacional, com uma
reunião de chefes militares agendada para esta quinta-feira em Londres.
Vários
países europeus, incluindo Portugal representado pelo primeiro-ministro
português, Luís Montenegro, a Ucrânia, Canadá, Austrália e a Nova Zelândia
participaram no encontro de sábado, bem como a União Europeia e a NATO.
O
objetivo da força de manutenção de paz é dissuadir a Rússia de violar um
eventual cessar-fogo caso Moscovo aceite a proposta dos Estados Unidos com a
qual Kiev já concordou.
O
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverá conversar com o russo,
Vladimir Putin, na terça-feira.
Até à
data, a Rússia tem-se oposto totalmente à presença de tropas europeias na
Ucrânia.
"A
Rússia não pediu a opinião da Ucrânia quando enviou tropas norte-coreanas para
a linha da frente, no ano passado", respondeu o porta-voz.
ANG/Inforpress/Lusa
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