Comunicação Social/ Jornal Nô Pintcha assinala 50 anos com realizações de exposição fotográfica e conferência
Bissau, 26 Mar 25 (ANG) – O Jornal Nô Pintcha assinala quinta-feira(27)o 50º aniversário da sua existência, sob o lema: “Jornal Nô Pintcha: 50 anos Narrando Factos e Construindo Histórias”.
A propósito, a Direção do Jornal realizou terça-feira uma exposição fotográfica,
patente no Cento Cultural Franco-Bissau-Guineense alusivo a data, e que retrata
o passado e presente deste órgão público de comunicação social.
Na conferência subordinada ao tema “Percurso Histórico do Nô Pintcha e Desafios
de Actualidade, presidida pelo ministro da
Comunicação Social, Florentino Fernando Dias, foram orados três temas: “O Panorâmica Sintética do Jornal
sobre a Origem do Nome, Criação e seu
Mandato”, orado por Bacar Baldé, “O
Percurso histórico do Jornal Nô Pintcha e Formação do homem Novo”, apresentado
por Pedro Quadé, “O Nô Pintcha na
Transição e Desafios da Actualidade”, orado por Humberto Monteiro.
Os temas das palestras foram orados
pelos antigos Diretores-gerais do Jornal Nô Pintcha, na presença do antigo
Secretário de Estado da Comunicação Social Muniro Conté e dos Directores-gerais
da Agência de Notícias da Guiné (ANG) Salvador
Gomes, da Rádio Difusão Nacional, Mama Saliu Sané.
Na ocasião, o ministro da Comunicação
Social Florentino Fernando Dias sublinhou que o Nô Pintcha revela ser um acervo de
informação e da história do país.
Disse que, ao longo do 50 anos, desde a sua fundação, o Nô Pintcha tem se
adatado às circunstâncias e exigências
do público e do tempo.
De acordo com o governante, no mundo digital, os jornais sentiram a necessidade de se adaptarem,
acompanhando deste modo a exigência do tempo, facto que se verificou com o Nô
Pintcha, evidenciado nas publicações
regulares, nas diferentes plataformas digitais.
“Os desafios dos jornais são muito facetados, sobretudo nesta era de
digital, e impõem, cada vez mais, a
necessidade de se adaptar, desde a sustentabilidade até ao interesse do público
de acompanhar e seguir o jornal, face à evolução de hoje que o mundo conhece e a
produção de informação à uma velocidade muito rápida”, disse Florentino
Fernando Dias.
Felicitou aos profissionais que trabalharam para o Jornal ao longo destes anos e aos atuais,
encorajando-lhes a continuar com esta empreitada que diz tanto serviu o país.
Para o Diretor-geral do Jornal Nô Pintcha, Adulai Djaló , a data impõe uma introspeção
e uma análise profunda do percurso desse órgão pioneiro da imprensa escrita da
Guiné-Bissau.
Djaló afirmou que não se pode falar do nascimento do jornalismo guineense
sem fazer referencia ao Jornal Nô Pintcha.
“É neste quadro que se organizou esta conferencia que vai servir de
espaço de partilha de experiências entre a velha e nova geração de
jornalistas”, disse.
Adulai Djaló promete maior dinamismo
e mais ações do órgão sobre o quotidiano da população, visando influenciar a agenda politica do Governo em
prol do povo.
Em relação as dificuldades, disse que o Jornal se depara com dificuldades que
vão desde falta de matéria-prima, passando pela dependência de impressão do jornal.
Djaló defende a independência do jornal no que se refere a
impressão, para se evitar do recurso à gráficas, que as vezes, divido as suas
agendas, acabam por se atrasar na impressão do jornal. ANG/LPG/ÂC//SG
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