Israel/ ONU confirma a morte de 5 funcionários e critica bombardeamentos
Bissau, 20 Mar 25 (ANG) - O chefe da agência da ONU
para os refugiados palestinianos denunciou hoje a morte de cinco trabalhadores
estrangeiros na sequência dos bombardeamentos de Israel contra Gaza desde
terça-feira.
De acordo com Philippe Lazzarini, foi confirmada a morte dos cinco funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA) na sequência dos novos bombardeamentos israelitas, aumentando para 284 o número de funcionários das Nações Unida mortos em Gaza desde o início da guerra, em 2023.
Segundo as Nações Unidas os funcionários mortos eram
professores, médicos e enfermeiros.
Através de um comunicado difundido nas redes sociais o
responsável da agência das Nações Unidas disse também que bombardeamento
aéreo e marítimo das forças israelitas continua hoje pelo terceiro dia
consecutivo.
"Todos os dias, perante os nossos olhos, a população de
Gaza revive vezes sem conta o pior pesadelo", criticou Lazzarini
receando que Israel prepara uma nova invasão terrestre.
Neste sentido, o mesmo comunicado refere que militares
israelitas foram destacados para o corredor de Netzarim - de onde tinha
sido retirados em fevereiro -, e que Israel lançou hoje novos avisos à
circulação na estrada de Saladino, a via que liga o norte ao sul de Gaza.
As declarações de Lazzarini ocorreram um dia depois de
o diretor executivo do Gabinete de Serviços para Projetos da ONU (UNOPS), o
português Jorge Moreira da Silva, ter confirmado a morte de um trabalhador da
agência num ataque a um prédio em Gaza.
O Exército israelita afirmou que vai investigar o que
considerou incidente.
Israel retomou os bombardeamentos na Faixa de Gaza na
terça-feira, deixando até agora mais de 430 mortos, incluindo mais de 180
crianças, e centenas de feridos, quebrando o cessar-fogo em vigor desde 19 de
janeiro. ANG/Lusa
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