Política/Presidente da República reitera assunção dos custos das eleições gerais de Novembro pelo Governo
Bissau, 27 Mar 25(ANG) – O Presidente da República destacou hoje que no decurso do seu mandato tornou-se regular a assunção pelo Governo, de 90 à 1000 por cento, dos custos das eleições no país.
“Vim hoje presidir mais uma sessão ordinária do Conselho de Ministros em que foi debatido assuntos relacionados com os preparativos para eleições gerais de 23 de Novembro dentre os quais o orçamento do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral”, disse Umaro Sissoco Embaló, em declarações à imprensa, à saída da reunião do Conselho de Ministros.Na
ocasião, o chefe de Estado destacou que o Governo já tinha assumido os custos
das eleições legislativas de junho de 2023, e que vai fazer a mesma coisa em
relação as eleições gerais previstas 23 de Novembro próximo, tendo em conta que
o país dispõem de condições internas para organizar as suas eleições sem
recorrer à financiamentos externos.
“Foi
criado um Fundo de Democracia que nos permite assumir as nossas eleições,
porque é uma questão de soberania. Vamos
para as eleições , devemos ver como tratar todos os itens existentes de forma a
evitar os riscos”, afirmou.
O
coletivo ministerial auscultou as preocupações do ministro da Administração
Territorial e Poder Local e dos responsáveis do GTAPE sobre o andamento do
processo eleitoral.
Abordado
sobre as denúncias de maus tratos a que são sujeitos os guineenses na Mauritânia,
que alegam serem abandonados pelo Estado
guineense, Umaro Sissoco Embaló disse
que não corresponde à verdade.
“São
desinformações das redes sociais. Depois de saber da situação, telefonei o meu
homólogo da Mauritânia e ele afirmou-me que existe um exagero na abordagem dessa
situação, porque muitas imagens publicadas não são dos atos que aconteceram
naquele país”, disse.
Acrescentou
que o próprio ministro dos Negócios
Estrangeiros da Mauritânia telefonou ao seu homólogo guineense, Carlos Pinto
Pereira e que os dois abordaram o
assunto, estando agora o Governo a seguir , com muita atenção e de perto, essa
situação.
Em
relação aos ataques aos membros do Governo na diáspora, o Presidente da República
disse ser lamentável e qualifica o ato de “selvajaria”.
“É
uma questão de falta de educação das pessoas, atacar as pessoas sem uma justa
causa. São atos vergonhosos porque isso não acontece com os cidadãos de outros
países, nomeadamente os cabo-verdianos, angolanos entre outros”, frisou.
Umaro
Sissoco Embalo afirmou que Moçambique enfrenta uma crise eleitoral mais intenso do
que da Guiné-Bissau, mas essas situações não acontecem com os seus governantes.
O
embaixador da Guiné-Bissau em Bruxelas, que também cobre a Suíça, Hélder Lopes Vaz e o Secretário de Estado da Juventude, Lesmes Mutna Freire Monteiro
foram, recentemente, vítimas de agressões físicas por cidadãos guineenses
residentes no estrangeiro. ANG/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário