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Senegal/ “UEMOA conta com a sua forte resiliência para navegar em ventos contrários”, diz Koffi Koffi

Bissau,  19 Mar 25 (ANG) – A União Econômica e Monetária da África Ocidental espera manter seu crescimento nos próximos cinco a dez anos, dado o grande potencial de "forte resiliência" demonstrado por seus membros, declarou na segunda-feira, em Dacar o Comissário de Desenvolvimento Empresarial, Minas, Energia e Economia Digital da UEMOA.

"É preciso dizer que a região tem uma forte resiliência econômica. Ou seja, não prevemos queda no crescimento nos próximos cinco ou dez anos porque o potencial econômico é muito forte", disse ele.

O Sr. Koffi Koffi presidiu um workshop focado na popularização da “Visão 2040” da UEMOA e do plano estratégico chamado “IMPACT 2030”.

"Esperamos que essa resiliência permaneça na região, apesar de todas as situações que estamos vivendo e de todas as mudanças que estamos vivenciando", acrescentou.

Segundo Paul Koffi Koffi, após 30 anos de existência, as autoridades desta zona econômica, lançada em janeiro de 1994, pediram à Comissão que fizesse uma "análise prospectiva" dos próximos 10 a 20 anos.

Isto deverá permitir à UEMOA determinar as perspetivas da sua ação, “diante de desafios e contextos em constante evolução”.

“Então, foi pedido que traduzíssemos, de forma operacional, as atividades que poderiam ser realizadas em termos de prioridades para os próximos 4 anos, e este é o plano estratégico Impact 2030”, explicou Paul Koffi Koffi.

Um estudo prospectivo realizado para este propósito levou à conclusão de que as populações dos países membros da UEMOA aspiram a permanecer em comunidade e a viver em “territórios pacíficos e seguros”, acrescentou.

Os resultados deste estudo também destacam dois outros eixos fortes relacionados com a livre circulação no espaço da UEMOA e com a transformação estrutural das economias correspondentes, indicou Paul Koffi Koffi, segundo o qual foi feito um balanço dos 30 anos da organização com este objetivo, para “melhor determinar o futuro”.

"Precisamos preparar uma visão geral de futuro, mas, ao mesmo tempo, os países também estão desenvolvendo seus planos nacionais de desenvolvimento com grandes projetos estruturais", observou.

Com base nisso, ele considera necessário caminhar “na mesma direção” para “um alinhamento” entre o que os Estados estão fazendo e o que a região está propondo.

“O processo de desenvolvimento desta visão seguiu uma abordagem participativa, onde documentos de perspectiva regional, resultantes de estudos prospectivos e estratégicos, foram revisados”, disse Adama Seck, coordenador da unidade de estudo e planejamento do Ministério das Finanças e Orçamento do Senegal.

Segundo ele, no final deste workshop de divulgação da “Visão 2040” da UEMOA e do seu plano estratégico denominado “IMPACT 2030”, a implementação das ações identificadas deverá contribuir para “a consolidação do processo de integração num espaço sustentável e pacífico”.

"Para tanto, antes do início desta operacionalização da visão e do plano estratégico, a apropriação destes documentos estratégicos pelos principais atores é de capital importância e justifica plenamente a realização desta reunião", enfatizou o Sr. Seck. ANG/FAAPA