Juventude dos PALOP/“PNUD anuncia pretensão de apoiar jovens guineenses para melhor exploração das suas potencias tecnológicas
Bissau, 25 Mai 21 (ANG) – O
Representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) anunciou esta terça-feira a pretensão da sua organização de trabalhar com
o governo e a sociedade civil , no quadro de uma parceria, para apoiar os jovens e acelerar as suas oportunidades de desenvolvimento,
tanto pessoal como coletivo.
Tjark Eggenhof fez este anúncio na cerimónia de abertura de 1º Fórum Pan-Africano Inter-geracional organizado pela Coligação da Juventude dos PALOP sob o lema: ”Pan-Africanismo no século XXI: A nossa saúde, os nossos direitos, o nosso futuro”.
“Temos que dar aos jovens a
responsabilidade e espaço de participação e principalmente de decisão, porque
são eles que enfrentam os desafios enormes. Os jovens estão entre os grupos
populacionais mais atingidos pela pandemia, foram afetados economicamente, a
educação foi prejudicada e muitas vezes perderam o emprego”, referiu.
Salientou que os jovens
devem manter um enorme potencial e habilidade para desempenhar um papel crucial
na inovação, na criação do emprego impulsionando a economia e promovendo os
eventos sociais no continente e em particular nos PALOP para se recuperar dos
efeitos da pandemia.
Disse que a
sua organização, o Alto Comissariado e inovadores nacionais criaram aplicativos para testes da Covid-19 que agora estão a ser aplicados
na presente fase de vacinação.
Eggenhof salientou que todo esses aplicativos foram feitos no país sem nenhum importação ou
ajuda de fora.
Acrescenta que, por isso, o PNUD quer apoiar o governo e
todos os atores do desenvolvimento para se explorar o potencial da tecnologia,
catalizando os processos de mudança,
desde o funcionamento interno do governo e da governança eletrónica até a forma
como a tecnologia serve para revolucionar serviços públicos e ainda permitir a interação do Estado com os
cidadãos.
“A pandemia nos mostrou que
independentemente de onde nascemos enfrentamos cada dia mais desafios em comum e
que precisamos dessa sabedoria coletiva para resolvê-los” disse.
Tjark Eggenhof frisou que as
juventudes africanas e mundiais estão aprendendo a velar pelos bens públicos
globais que a todos pertencem, e que se a união dos países do continente
africano era um dos pressupostos da ideologia pan-africanista, a visão da
agenda 2063 da união Africana veio dedicar-se novamente a consolidação de uma
África integrada, próspera e pacífica, impulsionada pelos seus próprios
cidadãos representando uma força dinâmica na arena global.
Aquele responsável disse que
a importância e o papel da juventude africana para a transformação e integração
de África são reforçados pelo fato de
42% da população do mesmo continente ter entre 15 e 24 anos até 2030,
sublinhando que esse 1º Fórum representa, exatamente, o espírito de que a instituição
precisa.
“O tema escolhido demonstra claramente que a juventude africana, em particular, a dos PALOP está querendo deixar uma mensagem clara à todas as sociedades, Os jovens africanos sabem que são capazes de construir seus futuros e ao mesmo tempo estão conscientes de que para fazê-los precisam da união”, disse Eggenhof. ANG/DMG//SG
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