PALOP/“O nosso Povo se identifica com África”, diz Coordenador nacional de Juventude
Bissau, 25 Maio 21 (ANG) – O
Coordenador Nacional da Juventude dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) destacou
esta terça-feira que as nações africanas e seus Povos são conhecidos noutras partes do mundo como
afrodescendentes, pelo que se identifiquem com a África.
Disse que a data de 25 de Maio
de 1963 visava promover a unidade e solidariedade entre os Povos e Estados
africanos e que nesse momento em que a Guiné-Bissau se esforça para se
reencontrar consigo mesmo, a realização desse Fórum significa um impulso de se
reencontrar com a África que é a parte indispensável da essência e das raízes africanas.
Questionado sobre o porquê
da escolha de 25 de Maio para a realização do Fórum, Suaré disse que fez-se
coincidir o evento com o dia para se poder refletir sobre os acontecimentos nos
diferentes países de África, sobretudo no que diz respeito à inversões da Ordem Constitucional.
Sustentou que também querem
chamar a atenção aos governantes e diferentes gerações da população africana para
se refletirem nesse dia especial da
África.
O convite é para se reflectirem,
segundo suas indicações, sobre “os terceiros mandatos repetitivos que agora estão a ser o modelo, as ondas de
rebelião em muitos países africanos, o nível de corrupção nos diferentes
Estados do continente africano”.
Ao responder a pergunta dos
jornalistas sobre os benefícios da Guiné-Bissau por fazer parte da Coligação da Juventude dos países
Africanos da Língua Oficial Portuguesa (PALOP) do qual ele é o coordenador nacional, Baldé disse que o benefício é enorme, justificando que independentemente do
país estar representado também preside a mesa da Assembleia-geral da referida
organização.
Suaré Baldé acrescentou que
a Guiné-Bissau é a 1ª vice-coordenadora ao nível central e que o país nesse momento, através da sua
organização da Sociedade Civil é das mais destacadas da Comunidade dos Países
da Língua Portuguesa (CPLP).
Adiantou que estão em curso muitos projetos com a UNICEF Internacional e que o país, ao nível de todas as regiões,
vai começar a beneficiar gradualmente dessa integração na organização.
Os participantes vão
debruçar sobre os temas: liderança numa nova perspetiva juvenil e Pana
africanismo revolucionária, Justiça tradicional e os processos da sua
institucionalização e o reconhecimento, Abandono das mulheres de zonas rurais enquanto
entidades mais esquecidas da pirâmide social da Guiné-Bissau, entre outros. ANG/DMG//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário