Saúde pública/ANAPROFARM aconselha associados para não adquirirem medicamentos junto das entidades não autorizadas para a venda
Bissau,27 Mai 21(ANG) – O
Presidente da Associação Nacional dos Proprietários das Farmácias aconselhou
aos seus associados a se abdicarem de adquirir medicamentos na posse de
instituições não autorizadas para a sua
venda.
Abdalla Hi Salum em
declarações exclusivas à ANG, disse que é condenável pela lei, uma empresa que
não é grossista de venda de medicamentos estar a importar e a comercializar medicamentos.
“Existe o caso da Farmácia
SS que nunca chegou de concorrer para a licença de operadora grossista de
comercialização de medicamentos e que agora é permitida exercer actividades de
venda de medicamentos de proveniência e qualidade duvidosa”, revelou.
Perguntado sobre em que
circunstâncias a Farmácia “SS” entrou como grossista de venda de medicamentos
sem passar por um concurso, Abdalla Salum disse que a Anaprofarm pediu explicações às autoridades competentes e a
resposta que tiveram é de que a referida
Farmácia teve autorização para importar
apenas 20 contentores de medicamentos.
“Mesmo assim ficamos
indignados com a situação porque não podem conceder autorização para importar
essa quantidade de medicamentos. No mínimo, podiam autorizar apenas um ou dois
contentores para o seu consumo, mas a quantia superior significa permitir-lhe
fazer a venda a grosso, o que não é normal”, criticou.
O Presidente da Anaprofarm
disse contudo estar esperançado de que o novo ministro de Saúde irá tomar
medidas para sanear essa situação que diz ser ilegal.
Adiantou que existem outras instituições que importam
medicamentos utilizando as licenças da
Central de Comercialização de Medicamentos Essenciais(CECOMES), que já
deixou de operar como grossista de medicamentos, há muitos anos.
Abordado sobre o que essa
situação pode acarretar para a saúde das populações, Abdalla Salum disse que,
em muitas ocasiões, as pessoas queixam-se de ter tomado um certo medicamento e
não surtiu efeitos na sua saúde, acrescentando que isso é motivada pela venda
de medicamentos duvidosos, cujos nomes são falsificados.
Disse que os medicamentos a serem vendidos no país devem
ser idênticos
aos do Senegal, Gâmbia,
Guiné-Conacri ou outros países.ANG/ÂC//SG
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