quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

          Cultura/Lançado primeiro bienal de Arte e Cultura da Guiné-Bissau

Bissau, 12 Fev 25 (ANG) – O Movimento de Arte Cultural de Bissau (MoACBiss) lançou, terça feira,(11), o primeiro bienal de Arte e Cultura da Guiné-Bissau, com vista a influenciar a criação de infraestruturas para a promoção da economia nacional.

No ato, o Coordenador de MoACBiss, Miguel de Barros disse que a iniciativa é da sociedade civil guineense e sobretudo dos movimentos sociais artísticos culturais  guineenses, no país e na diáspora, e que visa a criação de possibilidades para     produção cultural.

Acrescentou que pretende-se  criar  bom ambiente que vai influenciar o surgimento de infraestruturas culturais, para  permitir que os profissionais de arte tenham as suas dignidades e um  espaço para  apresentar suas artes, e para o público ter possibilidades e condições essenciais para receber obras de artes.

"Este é o nosso grande desafio. 2023 foi o primeiro momento que começamos a ver qual são as possibilidades e potencialidades que existem e também lacunas. E 2025 é momento de concretização desta primeira etapa, onde vamos ter 59 atividades durante 31 dias do mês de Maio, em que , pelo menos seis bairros de Bissau e todos os centros culturais em Bissau vão receber estas atividades que aguardam muitas surpresas”, disse Barros.

Entre as surpresas, Miguel de Barros aponta o  lançamento de livros, filmes, presença de escritores de renomes internacionais .

Realçou que a iniciativa vai permitir também a mobilidade, produção profissional, intercâmbios entre artistas, não só com guineenses que estão no país ou fora, mas também com artistas de outros países, que podem usar a Guiné-Bissau como um palco de suas criações e produções.

O Coordenador do MoACBiss disse que vão discutir a forma como podem levar o crioulo como um património nacional, a gastronomia como elemento de  identidade e depois como pode ser a mobilidade de artistas, tanto no espaço nacional  como no internacional.

”Grande dificuldade de arte guineense é ter agências que  acompanham os artistas para terem acesso ao mercado internacional”, sustentou de Barros.ANG/MI//SG

 

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