Ambiente/ Reunião Ministerial dos Estados Insulares Africanos aberta em Bissau
Bissau, 16 Out 25 (ANG) – A
1ª reunião ministerial dos Estados Insulares Africanos iniciou hoje os seus
trabalhos em Bissau, para, entre outros assuntos, proceder a apresentação dos resultados e progresso da Comissão
Climática dos Estados Insulares Africanos, apresentação dos Projetos Emblemáticos,
em Curso e em Preparação, e
apresentação do Memorando de Entendimento entre países membros desta
organização.
A abertura dos trabalhos previstos para durar dois dias, foi presidida pelo ministro guineense do Ambiente, Biodiversidade e Acção Climática, Viriato Cassamá.
Na ocasião, sustentou que, a criação da referida comissão
em 2016 refletiu na unidade dos países integrantes, na adversidade de luta pelo
o mesmo objetivo, e que hoje já deram um passo crucial, para transformar essa
unidade, em acções coordenadas e ambiciosas.
“O momento é de acção
coletiva, reconhecemos que os desafios que enfrentamos são complexas, mas a
nossa vontade coletiva de superar é maior. os Estados Insulares Africanos estão
na linha de frente de uma crise que não desejamos, enfrentando ameaças com a
elevação do nível do mar, erosão costeira que consomem o nosso território e o
nosso património, "destacou Cassamá.
Acrescentou que perante essa
realidade, o multilateralismo não é uma opção mas sim uma necessidade, tal como referiu, recentemente,
o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, perante a Assembleia Geral da
Nações Unidas.
“As Nações Unidas são o fórum onde todas as Nações, grandes ou
pequenas, só têm uma voz, e esta comissão é a materialização deste princípio dos
nossos Estados Africanos”, disse o governante.
Para o Secretário de Estado
das Finanças de Cabo Verde, Alcindo Mota, as alterações climáticas constituem
hoje a maior ameaça ao desenvolvimento humano, e a estabilidade económica
dos
países.
Mota sublinhou que a África contribui com menos de 04 por cento das
emissões globais de gases com efeito de estufa, mas é um dos continentes mais afetados pelo
flagelo.
“Esta conferência representa
um momento decisivo, uma oportunidade para reforçarmos o compromisso político e
estratégico, que dá corpo a nossa identidade coletiva para adotarmos decisões
concretas que transforme a vulnerabilidade e a liderança, e a ambição em
resultados concretos”, disse Alcindo
Mota.
Desta organização fazem
parte Cabo Verde, Comores, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Ilhas
Maurícias,Madagáscar, São Tomé e Príncipe,
Seicheles e Tanzânia. ANG/LLA/ÂC//SG

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