quarta-feira, 24 de março de 2021

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Cooperação/Vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia promete fortificação das relações com a Guiné-Bissau

Bissau 24 Mar 21 (ANG) – O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa que se encontra de visita de algumas horas ao país, manifestou hoje o interesse de ver  os laços de amizade e cooperação, de longa data, que unem o seu país à Guiné-Bissau serem fortificados.

Mikhail Bogdanov falava após encontros mantidos com os dirigentes do país nomeadamente o Presidente da República, Vice-Primeiro-ministro, Ministro da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria e a ministra dos Negócios
Estrangeiros e das Comunidades.

, qualifica de frutífera a sua deslocação a Bissau.

“Transmite os cumprimentos do Presidente Vladimir Putin ao seu homólogo  Umaro Sissoco Embaló e dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia a sua homóloga da Guiné-Bissau a quem convidou para visitar  Moscovo”, revelou o diplomata russo.

Bogdanov, igualmente representante especial do Presidente Russo para o Médio Oriente e os países da África, afirmou que concordaram em reativar a cooperação comercial e atrair o circulo empresarial russo para que investem na Guiné-Bissau, participando mais activamente no seu processo de desenvolvimento.

O dirigentes russo  disse que constatou a importância da continuação da prática de formação dos quadros guineenses na Rússia, em várias áreas de especialização, frisando igualmente que, combinaram tomar medidas para combater a pandemia de Coronavirus.

Disse que  discutiram  com a ministra dos Negócios Estrangeiros guineense Suzi Barbosa, assuntos bilaterais e a situação do continente africano, e que trabalharam muito na posição da Guiné-Bissau sobre o papel da Rússia em África.

O diplomata russo disse que a sua visita visa essencialmente discutir a preparação da segunda cimeira Rússia/África que vai ter lugar em 2022, num dos países africanos, acrescentando que, por isso, querem ouvir os parceiros guineenses sobre as suas propostas e necessidades.

Por seu turno, a ministra dos Negócios Estrangeiros Suzy Barbosa  disse ser  uma honra  receber um alto dignatário russo ,uma vez que este país é um parceiro da Guiné-Bissau de longa data e cujas relações foram  “um pouco esquecidas” nos últimos tempos.

A chefe da diplomacia guineense salientou que  a vinda de Mikhail Bogdanov à pátria de Cabral representa o retomar dessa cooperação, que diz ser “muito vantajosa”   para a Guiné-Bissau .ANG/MSC/ÂC//SG

 

 

Audição do Presidente do STJ/Conselho Superior da Magistratura Judicial pede ao PGR a clarificação do ofício de solicitação  

Bissau, 24 Mar 21 (ANG) - O Conselho Superior da Magistratura Judicial convidou ao Procurador Geral da República (PGR) à clarificar o ofício de solicitação da autorização para a audição do Presidente de Supremo Tribunal da Justiça  (STJ) Paulo Sanhá, no dia 24 do corrente mês.

A informação consta numa deliberação de Conselho Superior da Magistratura Judicial à que a ANG teve acesso hoje, produzida após  uma reunião de sessão plenária extraordinária, realizada no dia 16 do corrente mês.

O PGR quer ouvir o Presidente do STJ ,Paulo Sanhá com base numa denúncia de 13 de Abril de 2018, feita por Bubacar Bari , com alegações de  "denegação da justiça, prevaricação, abuso de poderes e administração danosa, ou seja, desvio de avultados fundos para proveito próprio”.

“O preceito normativo invocado no art 624 do Código de Processo Cível é aplicável tão só para a inquirição de testemunhas que gozam de prorrogativas, de indicar o lugar da inquirição, residência ou local de serviço. Em que qualidade será ouvido e por que entidade”, refere a deliberação do Conselho Superior da Magistratura Judicial.

A deliberação acrescenta que no pedido da Procuradoria devia se juntar  documentos para a solicitação de audição, tais como, a cópia de denúncia, cópia do despacho de constituição do suspeito, se for devidamente notificado.

“Recordar que, nos termos do artigo 197 nº1 do Código de Processo Penal vigente, a condução do inquérito de notícia de crime contra magistrado é da competência de um magistrado de categoria igual ou superior a do visado. Ou seja, o inquérito é conduzido por um juiz
Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, da categoria do denunciado designado por sorteio no plenário do mesmo tribunal”, lê-se na deliberação.

O PGR renovou no passado dia 19 de Março, na carta enviada ao Conselho Superior da Magistratura Judicial, o "pedido de comparência ou escolha do local de prestação de declarações perante o Ministério Público junto do plenário do Supremo Tribunal de Justiça", de Paulo Sanhá para quarta-feira (24 do março corrente) às 14:00.

Indicou que o primeiro pedido ao Conselho Superior de Magistratura Judicial para ouvir Paulo Sanhá, foi feito no passado domingo, dia 21 de Março.ANG/AALS/ÂC//SG

 


Campanha caju 2020
/Guiné-Bissau já exportou pouco mais de 153 mil toneladas de castanha

Bissau,24 Mar 21(ANG) – A Guiné-Bissau já exportou 153.634 toneladas de castanha de cajú, comercializadas durante a  campanha  do ano 2020.

As autoridades comerciais prevêm a exportação de 130 mil toneladas.

De acordo com os dados actualizados de exportação da castanha de cajú, apurados pela Direcção-geral de Comércio e Concorrência,  divulgados segunda-feira (22),  enviados hoje à ANG, a quantidade de caju executada na báscula de pesagem foi de 155.713.922 toneladas.

Para efeitos de exportação, foram emitidas 48 licenças à 40 empresas.

A  campanha de comercialização da castanha de caju 2020 foi aberta oficialmente no dia 18 de Maio de 2020, com o preço de referencia fixado em 375 francos CFA por quilo. ANG/ÂC//SG

          Líbia/Governo paralelo do leste  cede oficialmente o poder

Bissau, 24 Mar 21 (ANG) - O governo paralelo do leste da Líbia, não reconhecido pela comunidade internacional, cedeu oficialmente terça-feira o poder ao novo Executivo unificado de Abdelhamid Dbeibah, durante uma cerimónia em Benghazi.

Essa transferência aconteceu na sede do governo paralelo dirigido até agora por Abdellah al-Theni.

O novo governo unificado estava representado por Husein Atiya al-Gotrani, um dos dois vice-primeiros-ministros de Dbeibah, junto a alguns outros ministros, entre eles o do Interior, Jaled Mazen, que chegaram de Tripoli, constatou a AFP.

"A fase de divisões acabou (...), o governo de união nacional está a serviço de todos os cidadãos, qualquer que seja a sua região", declarou Gotrani num breve discurso transmitido pela imprensa local.

A Líbia está a tentar sair de uma década de conflito, desde a queda do governo de Muammar Kadhafi, com um enorme caos marcado pela existência nos últimos anos de poderes rivais, em Tripoli (oeste) e em Benghazi (leste).

O novo poder executivo, que deve permitir eliminar as divisões internas, surgiu de um processo apadrinhado pela ONU, iniciado em Fevereiro em Genebra, antes de um voto de confiança "histórico" por parte do Parlamento no início deste mês.

Este governo deve liderar e administrar a transição até as eleições nacionais, previstas para 24 de Dezembro.ANG/Angop

 

Economia/Direcção-Geral  das Alfandegas e CCIAS assinam acordo de parceria institucional público-privado

Bissau, 24 Mar 21 (ANG) – O Diretor-geral das Alfandegas  e o Presidente em exercício da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços  assinaram, esta terça-feira, um protocolo de parceira institucional público-privado válido por um período de três anos (2021 à 2023).

A parceria  visa definir  os apoios, bem como as metas a cumprir pelas  partes assinantes, e contribuir para o desenvolvimento socio- económico do país, com vista a uma maior dinâmica e eficácia na prestação de serviços na área da actividade pública, alfandegária e empresarial ao nível nacional.

No documento, as partes ainda se comprometeram a  criar um chamado Comité de Concertação Alfândegas e sector privado.

Após assinatura da parceria, O Diretor-geral das Alfândegas, Doménico Sanca sublinhou  que administração aduaneira existe para facilitar o comércio e não o contrário

“Houve várias incompreensões entre o sector privado e a administração aduaneira. A administração aduaneira não está para dificultar nenhum operador económico, antes pelo contrário existe sim para facilitar o comércio”, reiterou.

Sanca referiu que nos tempos passados, para tirar um contentor no Porto de Bissau dura um mês, mas que hoje essa operação dura no  máximo  três dias.

Aquele responsável anunciou  estar em curso várias reformas ao nível das Alfândegas, acrescentando que, o  protocolo  assinado é um exemplo disso.

Disse que a partir do momento em que assumiu a liderança das Alfândegas deu inicio à um processo de colaboração profícua com o sector privado, através da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços.

Por sua vez, o Presidente em exercício da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS, mama Samba Embaló, qualificou o acto de simbólico e histórico no relacionamento institucional entre as Alfândegas e o sector privado, visto que se trata  do primeiro do género e que vai  garantir um diálogo permanente entre as duas instituições.ANG/LPG/ÂC//SG

 

Brasil/Supremo Tribunal Federal considera Moro parcial em condenação de Lula da Silva

Bissau, 24 Mar 21 (ANG) – O Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro decidiu hoje que o ex-juiz Sergio Moro foi parcial ao condenar o antigo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do apartamento triplex do Guarujá, no âmbito da Lava Jato.

Com a decisão hoje firmada, por três votos contra dois, foi anulado todo o processo do caso triplex, que terá de ser retomado do ponto zero pelos investigadores.


Especialistas consideram que a suspeição de Sérgio Moro poderá resultar numa eventual anulação de todos os casos da Lava Jato nos quais Moro e o grupo de trabalho da Lava Jato de Curitiba (Paraná) actuaram, apesar de vários juízes do Supremo terem manifestado que a decisão de hoje se aplica apenas ao processo de Lula.

A sentença que condenou Lula já tinha sido anulada por outra decisão, determinada pelo juiz do STF Edson Fachin, que apontou a incompetência da Justiça Federal do Paraná para analisar os processos de Lula, e anulou todas as suas condenações no âmbito da Lava Jato de Curitiba.

Isto não quer dizer que o antigo chefe de Estado brasileiro tenha sido inocentado já que os processos serão remetidos para a justiça do Distrito Federal, que vai reavaliar os casos e pode receber novamente as denúncias e reiniciar os processos anulados.

Com a decisão, porém, Lula da Silva voltou a ser elegível e recuperou seus direitos políticos. ANG/Inforpress/Lusa

 Rio Nilol/Construção de barragem  aumenta tensões entre Etiópia, Sudão e Egipto

Bissau, 24 Mar 21 (ANG) A importância da água aumenta a  tensão  entre o Egipto e o Sudão, por um lado, e a Etiópia, por outro, devido à construção de uma nova mega-barragem no rio Nilo por parte da Etiópia.

Os três países ainda não acordaram os volumes de água que devem passar para jusante, um recurso vital para os países da região, a braços com vastas áreas desérticas. 

As águas estão turbulentas no rio Nilo, o maior do mundo, com mais de 7000 km de comprimento, porque a Etiópia está agora a encher a Grande Barragem da Renascença Etíope, o maior projecto hidroelétrico jamais construído em África e que segundo as autoridades etíopes deverá começar a produzir electricidade a partir de junho de 2021.

O problema é que Addis Abeba, por um lado, e o Egipto e o Sudãonunca acordaram os volumes de água que deveriam passar para jusante.

Ora a água do Nilo é vital para o Sudão e o Egipto: 97% da toda a água para consumo humano e para a agricultura no Egipto, por exemplo, depende do Nilo, que atravessa o imenso deserto do Saara de sul para norte. Os dois países também têm várias barragens no rio, que produzem grande parte da eletricidade que consomem.

Vários peritos apontam para consequências dramáticas a jusante como secas prolongadas, uma redução substancial da produção agrícola e a falta de água potável.

Tanto o Cairo quanto Khartoum, têm dito repetidamente que consideram a barragem etíope como uma ameaça existencial e têm redobrado esforços para conseguir um acordo, sem sucesso. Talvez por isso o Egipto tem-se aproximado de todos os vizinhos da Etiópia Sudão, Sudão do Sul, Quénia e Eritreia, no sentido de aumentar a pressão sobre Addis Abeba, e neste mês de março o Cairo e Khartoum assinaram um acordo de cooperação militar, enquanto o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi visitava a capital sudanesa.

Embora o marechal al-Sisi continue a repetir que elimina a opção militar para resolver a disputa, a verdade é que todos os esforços diplomáticos têm falhado até agora e a tensão tem aumentado, até por que Sudão e a Etiópia também disputam uma parte da fronteira comum, que ambos os países reclamam, na zona de Al-Fashaqa, uma área agrícola entre as regiões etíopes de Amhara e Tigray e o estado sudanês de Gedaref.

Nos últimos meses os exércitos dos dois países envolveram-se em alguns combates nessa região, que já deixaram vários soldados mortos.

O Egipto já levou o assunto da barragem ao Conselho de Segurança das Nações Unidas em junho de 2020, quando a Etiópia anunciou que estava a começar a encher a primeira fase da barragem, mas as negociações entre os três países, moderadas pela União Africana, colapsaram em janeiro deste ano. Cairo quer uma mediação conjunta da UA, mas também da União Europeia, dos Estados Unidos e da ONU, algo que a Etiópia recusa.

Com Addis Abeba a planear nos próximos meses o enchimento da segunda fase da barragem – mais 13 mil milhões de metros cúbicos de água - e com o verão a aproximar-se, a tensão parece estar a subir, ao contrário da água do Nilo, esse bem tão precioso, e agora no centro de uma disputa regional, com consequências imprevisíveis.ANG/RFI

 

Finanças/Antigos combatentes  recusam pagar novos impostos

Bissau,24 Mar 21(ANG) - Os antigos combatentes  recusaram terça-feira  receber a pensão de reforma e acusaram o Governo de "brincadeira de mau gosto" por lhes estar a cobrar impostos sobre uma pensão de cerca de 40 mil francos CFA.

Centenas de membros da associação dos veteranos de guerra da independência da Guiné-Bissau comparecerem diante da Secretaria de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria, em Bissau, e nas delegações regionais, para exigir que o Governo volte atrás com a cobrança de alguns impostos.

Houve momentos de alguma tensão, com alguns dos veteranos a ameaçar "usar outros métodos, se for necessário".

Domingos Tambá, da Associação dos Filhos de Combatentes de Liberdade da Pátria, disse ter dado orientações aos seus associados para não receberem o dinheiro correspondente à pensão do mês de março, após os descontos realizados pelo Governo, nomeadamente imposto profissional, selo e taxa de eletricidade.

"Um reformado ou pensionista do Estado não tem nada que pagar o imposto profissional, imposto de selo ou imposto de eletricidade", observou Domingos Tambá.

O dirigente afirmou que a maioria dos veteranos de guerra aufere pouco mais de 40 mil francos CFA.

Com os descontos, "com que dinheiro vão viver?", questionou.

"Quando esta gente estava a trabalhar para o Estado guineense a geração atual ainda nem sequer  nasceu. Agora cabe à atual geração descontar para a próxima geração", notou Domingos Tambá.

Fonte da Secretaria de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria disse à Lusa que o titular da pasta, Augusto Nhaga, já contactou o Ministério das Finanças para "tentar resolver a situação a bem".

O presidente da associação defendeu que a situação "vem justificar" aquilo que é a sua avaliação sobre a forma como o problema dos veteranos da luta pela independência tem sido tratado na Guiné-Bissau.

"Sempre dissemos que as pessoas estão a brincar com os combatentes da liberdade da pátria. Para nós, filhos dos combatentes, é um insulto para os nossos pais", disse Domingos Tambá.ANG/Lusa

 

            Congo/Sassou Nguesso reeleito presidente da República

 Bissau, 24 Mar 21 (ANG) - O Presidente cessante da República do Congo, Denis Sassou Nguesso, foi reeleito com 88,57% dos votos para um novo mandato de cinco anos, de acordo com os resultados oficiais provisórios, terça-feira anunciados pelo ministro do Interior.

Sassou Nguesso, 77 anos, venceu com larga vantagem os seus seis opositores, encabeçados pelo seu principal rival, Guy-Brice Parfait Kolélas, que morreu na segunda-feira com covid-19 e que recolheu 7,84% dos votos.

Segundo uma declaração feita pelo ministro Rayomond Zéphirin Mboulou na televisão estatal congolesa, a taxa de participação neste país da África Central foi de 67,55%.

Os resultados têm agora de ser validados pelo Tribunal Constitucional.

Em 2016, Sassou Nguesso foi reeleito na primeira volta com 60% dos votos, ficando à frente de Kolélas (15%).

Na sequência da morte de Kolélas, Mathias Dzon, outro dos principais candidatos da oposição, anunciou um recurso junto do Tribunal Constitucional para cancelar a primeira volta.

Com o falecimento de Kolélas, um dos principais opositores de Sassou Nguesso, a oposição congolesa fica ainda mais enfraquecida, uma vez que dois outros candidatos nas eleições de 2016, Jean Marie Michel Mokoko e André Okombi Salissa cumpriram penas de prisão de 20 anos por "comprometerem a segurança do Estado".

Caso os resultados sejam validados pelo Tribunal Constitucional, Sassou Nguesso acrescentará cinco anos de liderança do país.

Numa primeira fase, Denis Sassou Nguesso foi Presidente da República do Congo entre 1979 e 1992, voltando ao poder em 1997, após derrubar o então chefe de Estado, Pascal Lissouba, mantendo-se desde então à frente deste país cuja economia está dependente dos preços do petróleo. ANG/Angop

 

 

terça-feira, 23 de março de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

CAN 2022/ Guiné-Bissau realiza hoje último treino no Senegal para  confronto com Essuantiní

Bissau, 23 Mar 21 (ANG) - A Selecção Nacional de Futebol da Guiné-Bissau que se encontra a estagiar na República vizinha de Senegal concretamente na região de "Thíes", realiza hoje a tarde,  o seu último treino na Academia "Djambars" já com todos os jogadores presentes no plantel, para defrontar no próximo dia 26 a sua congénere de Essuantiní.

O último grupo de quatro atletas convocados pelo selecionador nacional Baciro Candé para o duplo embate de apuramento para o CAN 2022 contra Esswatini e Congo, já se juntaram a comitiva no Centro de Estágio na região de Tchiès no Senegal.

Tratam-se do estreante avançado Mauro Teixeira, filho do actual Presidente da Federação Nacional de Futebol,  que milita no clube de Sion de Suiça, guarda-redes Jonas Mendy, o defesa Marcelo Djaló e o médio Mamadú Tuncara(Pelé), que se juntaram na noite do dia 22  aos 18 jogadores no estágio da seleção nacional.

E de acordo com a equipa técnica dos Djurtus, a partida para Esswatini, antiga Suazilândia será na quarta-feira, a partir das 22 horas.

A turma nacional encontra-se a estagiar no Senegal concretamente na região de "Thíes" desde o passado sábado, dia 20,, num dos hotéis de quatro  estrelas  da região, denominado "Royam Hotel", num clima de total repouso e tranquilidade para o embate com Esswantiní.

 De Leónides Lopes Albino, enviado especial da ANG ao Senegal

 

 Energia/EAGB suspende fornecimento de energia durante duas horas em Bissau

Central flutuante em Bissau
Bissau, 23 Mar 21 (ANG) – A Empresa de Eletricidades e Águas da Guiné-Bissau  (EAGB)  vai suspender durante duas horas o fornecimento da energia eléctrica em Bissau, devido a manutenção da sustentação móvel instalada na central eléctrica de Bissau. 

A informação vem expressa numa nota da Direcção-geral da EAGB feita segunda-feira, à  que a ANG teve acesso hoje.

De acordo com a nota,  haverá interrupção total de fornecimento da energia eléctrica na cidade de Bissau das 16h00 ás 18h00.

A EAGB apela a compressão e a colaboração de sempre de  todos os clientes e consumidores da electricidade. ANG/MI//SG

 

 Caju/ ANAG  preocupada com  atraso na fixação do preço base da castanha

Bissau,23 Mar 21 (ANG) - O Presidente da Associação de Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles Gomes manifestou se preocupado com o atraso na fixação do preço base da compra da castanha de cajú por quilograma da parte do executivo.

Em entrevista ao Jornal o “Democrata”, Jaime Gomes disse que devido a situação da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que sufocou a economia nacional, o preço por quilo deveria ser conhecido o mais rápido possível para evitar o aproveitamento que os comerciantes fazem da situação de carências dos agricultores.

Sob proposta da Agência Nacional de Caju(ANCA) o governo apresentou em finais de Fevereiro aos intervenientes da fileira de caju uma proposta de fixação do preço de 375 francos cfa para cada quilograma de castanha.

Ainda não se conhece os resultados das discussões sobre essa proposta no sentido de se adoptar o preço definitivo da castanha por quilograma.

No ano passado, o preço de referência da castanha foi de 350 Francos CFA, depois se registou o aumento do preço aos poucos até chegar aos 550 Francos CFA, já no final da campanha.

O processo de exportação da castanha ainda está em curso no Porto de Bissau  e, de acordo com as informações apuradas do ministério do Comércio, já se exportou  mais de 155 mil toneladas da castanha de caju e a perspetiva do governo era chegar à exportação de 180 mil toneladas. 

Para a  campanha de comercialização da castanha de cajú do ano em curso, Jaime Boles admite que haverá mais rendimentos devido a grande produção da castanha em consequência do aumento de  pomares de cajú.

Questionado se mesmo com a pandemia de Covid-19 é possível ter um preço de cajú aceitável, o presidente da ANAG assegurou que, se os agricultores conseguirem estocar bem a castanha, para assim evitar vendê-la nos pomares ainda molhada, para não comprometer a sua qualidade, é possível sim ter bom preço de caju.  

Jaime Boles Gomes exortou os seus associados para acautelarem nesse momento, porque algumas pessoas circulam com produtos fora de prazo e arroz não apropriado para o consumo humano.

Para  Jaime Boles Gomes as pessoas que cultivam na Guiné-Bissau não são agricultores mas sim  camponeses.

“Agricultores têm outro nível e trabalham profissionalmente, enquanto conhecedores da matéria, tanto o solo, as plantas e o espaçamento e tratamento para que as plantas possam ser produtivas e rentáveis, produzindo em grande escala para fins comerciais e industriais, esse sim são agricultores”.

Jaime Gomes disse que para chegar esse nível, é preciso ter uma parceira forte e capaz de ajudar na formação dos agricultores para aumentar conhecimentos, para mudar o sistema agrícola guineense, enquanto fator fundamental para alavancar o país.

“Se queremos o desenvolvimento, devemos apostar sério na agricultura, através de um bolo orçamental elevado no ministério de agricultura, não aquilo que estamos a assistir, nos últimos tempos, nessa área fundamental e chave para arranque da Guiné-Bissau. Também é um sector que pode absorver jovens, criando assim mercado de emprego, através da cooperativa Inter profissionais. Portanto é fundamental apostar nesse sector”, sustentou.

ANG/O Democrata

 

Níger/Eleva para 137 mortos balanço de ataques de terroristas islâmicos

Bissau, 23 Mar 21 (ANG)- O Governo do Níger revelou que 137 morreram no domingo
em ataques de terroristas islâmicos contra aldeias na região de Tahoua, próximo da fronteira com o Mali.

"Visando sistematicamente as populações civis, estes bandidos armados abriram uma nova etapa no horror e na barbárie", denunciou o porta-voz do governo, Zakaria Abdourahamane em comunicado lido na televisão pública.

Autoridades locais haviam apontado inicialmente para cerca de 60 mortos no ataque na zona ocidental do Níger, que, segundo os mais recentes números poderá ser o que mais vítimas mortais causou no país nos últimos anos.

Uma fonte dos serviços de segurança do Níger afirmou anteriormente que os homens armados vieram em motas e "dispararam contra tudo o que se movia".

Tahoua situa-se a leste de Tillabéri, área conhecida como das "três fronteiras" (Níger, Mali e Burkina Faso), regularmente atacada por grupos terroristas afiliados à Al-Qaeda ou ao Estado Islâmico (EI).

A 15 de Março, 66 pessoas morreram em ataques terroristas contra mercadores e uma aldeia na zona.  

A 02 de Janeiro, 100 pessoas foram mortas em ataques na área de Ouallam (região de Tillabéri) por terroristas armados, em motorizadas.

O Níger tem sofrido ataques jihadistas também na região sudeste, perto da Nigéria, que fizeram centenas de mortos.ANG/Angop

Covid-19/”Desigualdade no acesso às vacinas é grotesca”, diz director-geral da OMS

Bissau, 23 Mar 21 (ANG) – O director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou segunda-feira como grotesca a desigualdade entre países ricos e pobres no acesso às vacinas contra a covid-19, que disse estar a aumentar.

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, a diferença entre o número de vacinas administradas nos países ricos e nos países pobres (nestes últimos através do mecanismo de distribuição universal e equitativa Covax) “cresce a cada dia”.

“E cada dia é mais grotesca”, afirmou, na videoconferência de imprensa regular sobre a pandemia, assinalando que “pouco foi feito” para evitar a “catástrofe moral” que vaticinou em Janeiro para o mundo caso não fossem adoptadas medidas que assegurassem a distribuição equitativa de vacinas.

“Temos os meios para prevenir esta catástrofe”, sustentou, sublinhando que a distribuição desigual de vacinas contra a covid-19, além de “um ultraje moral”, compromete a economia e o combate epidemiológico.

“Alguns países estão a tentar vacinar toda a população enquanto outros não têm nada. Isto pode permitir [a esses países] uma certa segurança a curto prazo, mas na realidade é uma falsa segurança”, sentenciou Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertando para o aumento da probabilidade da resistência das vacinas ao coronavírus SARS-CoV-2 se houver mais variantes a circularem.

“O vírus vai ganhar tempo para mudar, e talvez as vacinas não vão funcionar”, advertiu, apelando ao aumento urgente da produção, distribuição e administração de vacinas para “derrotar o vírus”.

A pandemia da covid-19 provocou, pelo menos, 2.716.035 mortos no mundo, resultantes de mais de 123 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.784 pessoas dos 817.778 casos de infecção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direcção-geral da Saúde.

A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detectado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

 

Covid-19/ Guiné-Bissau recebe 12 mil doses de vacinas da Astrazeneca

Bissau, 22 mar 21 (ANG) - A Alta-Comissária para a Covid-19 da Guiné-Bissau, Magda Robalo, disse segunda-feira que as vacinas da Astrazeneca que chegaram ao país vão permitir vacinar 6.000 pessoas e que vão começar a ser administradas em Bissau, epicentro da pandemia.

"Estas 12 mil doses representam seis mil pessoas, porque como sabem tem de se dar duas doses da vacina. O nosso plano é começar pelo Setor Autónomo de Bissau, que é o epicentro da pandemia", afirmou Magda Robalo aos jornalistas. à margem da cerimónia de entrega das vacinas, que chegaram segunda-feira à Bissau.

Nas declarações à imprensa, Magda Robalo precisou também que as doses que segunda-feira chegaram vão servir para vacinar as pessoas que "estão na linha da frente" e que são a "primeira prioridade, que são os técnicos de saúde".

A alta-comissária espera iniciar a vacinação na primeira semanal de abril.

A Guiné-Bissau recebeu segunda.feira 12.000 doses de vacinas contra a covid-19 no âmbito de uma parceria público-privada entre uma empresa de telecomunicações sul-africana e a União Africana.

"Para esta vacina ter o impacto que queremos é preciso que pelo menos 70% da população de risco esteja vacinada", afirmou Robalo salientando que ainda estão a aguardar a chegada de doses de vacinas no âmbito do Covax.

O Covax [mecanismo de distribuição universal e equitativa de vacinas contra a covid-19 cogerido pela OMS] já anunciou que a Guiné-Bissau vai receber 120.000 doses de vacinas da AstraZeneca até final de maio.

O Banco Mundial prevê apoiar a Guiné-Bissau para a cobertura de cerca de 15% da população, sendo que o Covax promete fornecer vacinas para cerca de 20% da população.

A Guiné-Bissau aprovou o uso de três vacinas, homologadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), contra a infeção provocada pelo novo coronavírus, nomeadamente a Pfizer/BioNTech, Astrazeneca/Oxford e AstraZeneca do Serum Institute da Índia.

Questionada pelos jornalistas sobre a disponibilidade manifestada pela China para doar vacinas, Magda Robalo explicou que as autoridades chinesas ainda aguardam a homologação das suas vacinas pela OMS.

"Se conseguir essa homologação, a Guiné-Bissau terá todo o prazer de aceitar essa vacina para administração no nosso país", salientou.


A Guiné-Bissau regista mais de 3.500 casos de infeção pelo novo coronavírus, que já provocou a morte a 55 pessoas.
ANG/Lusa

               
               Congo Brazzaville
/Morte do líder da oposição Parfait Kolélas

Bissau, 23 Mar 21 (ANG) - O principal líder da oposição congolesa, Guy-Brice Parfait Kolétas faleceu na madrugada de 22 março, vítima da Covid-19, a bordo do avião que o evacuava para tratamento em França.

Kolélas era um dos seis candidatos pela "mudança" e o fim da era do Presidente cessante Denis Sassou-Nguesso, 77 anos e há 36 anos quase ininterruptamente no poder, mas que tudo indica será reconduzido até 2025.

morte de Guy-Brice Parfait Kolélas de 61 anos de idade, economista, principal lider da oposiçao e um dos seis candidatos que se opunham à recondução do presidente cessante Denis Sassou Nguesso nas eleições de 21 de março, na República do Congo, é mais um trunfo para a vitória do Presidente cessante, de 77 anos e há quase 36 ininterruptamente no poder. 

Parfait Kolélas testou positivo na sexta-feira, 19 de março, à Covid-19 e faleceu já em França na madrugada desta segunda-feira, 22 de março, pouco depois de ter sido evacuado de Brazzaville no domingo, dia da eleição presidencial.

O Ministério Pùblico de Bobigny, no nordeste de Paris, onde foi confirmada a morte de Parfait Kolélas, informou à agência de imprensa francesa AFP que abriu uma investigação no departamento criminal sobre a sua morte, cujo corpo não ainda repatriado

Ontem, poucas horas antes do início da votação, Kolélas divulgou um vídeo em que, deitado numa cama, afirmou que lutava "contra a morte" : "Meus queridos compatriotas, luto contra a morte, mas peço que se levantem. Votem pela mudança. Assim não terei lutado por nada.Levantem-se como um só homem. Ajudem-me. Luto no meu leito de morte. Vocês também, lutem pela sua mudança. O futuro dos vossos filhos está em jogo", afirmou, debilitado

Quando a sua morte foi anunciada, o clima era tranquilo em Brazzaville.

Os resultados das eleições devem ser anunciados durante a semana e as primeiras projecções ainda nesta segunda-feira, 22 de março, mas é quase impossível que Denis Sassou Nguesso não seja reeleito.

Nos bairros do sul, reduto eleitoral de Parfait Kolélas, a situação também era calma ontem, apesar do relato da agressão contra um correspondente congolês do canal TV5 Monde na sede do partido do candidato falecido.

Opositor histórico, Parfait Kolélas parecia este ano o único rival de peso contra o presidente Sasssou Nguesso, 77 anos, que acumula quase ininterruptamente 36 anos de poder e que desejou uma "pronta recuperação" ao seu rival depois de votar no domingo.

A eleição decorreu com a rede internet cortada, mas sem grandes incidentes, apesar de a oposição ter denunciado "problemas de organização" e e um "escrutínio caótico e catastrófico", com forte presença das forças de segurança e sem observadores eleitorais independentes, nem sequer da Igreja Católica local, que desde fevereiro questiona a transparência das eleições.

Sassou Nguesso chegou ao poder em 1979, mas foi derrotado por Pascal Lissouba nas primeiras eleições multipartidárias em 1992, mas este raro exemplo de alternância pacífica na África Central terminou em 1997, com o regresso ao poder de Sassou Nguesso, depois de uma guerra civil contra as forças de Pascal Lissouba.

Em 2015, Sassou Nguesso alterou a Constituição que limitava a dois o número de mandatos presidenciais, bem como a idade dos candidatos e em 2016, a reeleição de Denis Sassou Nguesso, com Parfait Kolélas em segundo lugar provocou uma larga frente de contestação e de denúnicas de fraude, que desembocou numa violenta rebelião na região de Pool, reduto da oposição no sul do país, que provocou 140.000 deslocados. ANG/RFI