Economia/Ex-ministro do Comércio pede intervenientes da fileira de caju para darem “benefício de dúvidas” ao novo titular da pasta
Bissau,04 Mai 21(ANG) – O ex-ministro do Comércio e Indústria, António Artur Sanhá pede aos actores da fileira de caju para darem “benefício de dúvidas”, ao novo titular da pasta, na pessoa de Tcherno Djaló no que se refere a condução do processo da campanha de comercialização da castanha de caju do ano em curso.
Em conferência de imprensa realizada hoje, Artur Sanhá pediu calma e ponderação às organizações intervenientes na fileira de caju quanto as obrigações impostas pela a introdução de novas leis para a campanha de caju.
Cinco novos pacotes de leis que regulamentam actividades dos intervenientes foram introduzidas este ano.
Segundo Artur Sanhá as referidas leis regulamentam as actividades de Intermediários de Postos, de Escoamento, de Exportadores e de Industrialização e Transformação da castanha.
“Quero dizer as pessoas que estão a levantar vozes contra a implementação das referidas leis de que não estão a ser justos. Eu assumi as funções de ministro do Comércio, em Março de 2019, e por isso conheço as dificuldades enfrentadas quando for nomeado para as referidas funções, em plena campanha de caju”, explicou.
Disse que, o novo ministro do Comércio na pessoa de Tcherno Djaló assumiu as funções precisamente no mês de Abril, quando a campanha já foi iniciada, e que, para o efeito, precisa de tempo para se familiarizar com diversas situações nomeadamente de articulação de preços, organização da fiscalização da campanha nesse período da pandemia de covid-19.
“Qualquer pessoa, quando chega a uma determinada instituição, antes de mais, precisa de solidariedade e de benefício de dúvida, de forma a puder familiarizar-se com os dossiês herdados”, salientou, acrescentando que, se isso não acontecer em relação ao seu sucessor a campanha pode não correr bem.
Artur Sanhá sublinhou que é preciso a colaboração de todos os intervenientes da fileira de caju para não criar frustrações em termos de relacionamento dos actores da Cadeia de exportação.
O ex-governante disse reconhecer a existência de reflexos derivados da introdução de novos pacotes de leis que regulam a comercialização da castanha de caju, e defende que a implementação prática das referidas medidas deviam ser antecedidas de campanhas de enquadramento, debates, informações e divulgações.
A campanha de comercialização da castanha de caju 2021 foi lançada no passado dia 07 de Abril tendo o governo fixado o preço indicativo no valor de 360 francos CFA por quilograma.ANG/ÂC//SG
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