quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Politico/militar


CI condena levantamento militar de 26 de Dezembro na GB

Bissau, ANG - O Secretário-geral das Nações Unidas, afirmou esta quarta-feira em Nova Iorque que “condena o uso da força na resolução dos diferendos na Guiné-Bissau”, em referencia a alegada tentativa de subversão da ordem constitucional no pais havido lugar no passado dia 26 de Dezembro.

Em nota distribuída dia 28, a imprensa pelo gabinete da ONU para o apoio a consolidação da paz na Guiné-Bissau, Ban ki Moon, sublinha que a “primazia dos direitos das autoridades civis legais deve ser respeitada de acordo com a Constituição da República”.

O Secretário-geral da ONU encorajou as autoridades do país a investigarem o sucedido no estrito respeito as leis e assegurou o apoio desta organização internacional ao processo da consolidação da paz na Guiné-Bissau.

De igual modo, a União Europeia, na voz da sua alta representante para a política externa e de segurança, reagiu condenando com vigor a movimentação da classe castrense, cujo balanço é de dois mortos e vários feridos.

Segundo um comunicado de imprensa da Delegação da UE no país, o Porta-voz da Catherine Ashton afirmou terça-feira em Bruxelas, na Bélgica, que condena os actos “anticonstitucionais” ocorridos na Guiné-Bissau e manifesta sua solidariedade para com as vítimas deste acontecimento.

“ Os ataques violentos contra a legalidade constitucional não podem ser permitidos e devem parar”, advertiu a Chefe da diplomacia do “Bloco Europeu” para acrescentar que é “importante” que os responsáveis deste alegado “acto subversivo” sejam traduzidos a justiça.

Catherine Ashton exortou as autoridades guineenses em respeitar a lei neste processo e realçou a postura pacífica do povo neste acto, tendo exprimido o apoio da União europeia na pacificação, democratização e na construção do Estado de Direito na Guiné-Bissau.

ANG/QC

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