Crime de guerra/Rússia acusada de executar soldados que se renderam
Bissau, 02 mai 24 (ANG) - Um relatório da ONG Human Rights Watch publicado esta quinta-feira, 2 de Maio, revela que a Rússia executou “pelo menos 15 soldados ucranianos que tentavam render-se e exige uma investigação por potenciais crimes de guerra.
De acordo com vídeos capturados por drones militares russos e
publicados online em Fevereiro, um dirigente terá instado os soldados russos na
região de Donetsk a não fazerem prisioneiros.
"Não façam
prisioneiros, disparem contra todos", avança aorganização
não-governamental.
A directora de Crises e Conflitos da Human Rights Watch afirma,
num comunicado, a que desde a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia,
o exército cometeu “crimes de guerra hediondos”. Belkis Wille acrescenta que
a “execução sumária - ou assassínio - de soldados ucranianos rendidos e feridos,
mortos a tiros a sangue-frio” é expressamente proibida pelo direito humanitário
internacional”.
A Human Rights Watch também reitera que “além das obrigações ao abrigo do direito humanitário internacional, a
Rússia é um Estado signatário do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e
Políticos, que proíbe estritamente as execuções extrajudiciais”.
A ONG insiste ainda que “ao abrigo do direito humanitário
internacional, a Rússia tem a obrigação de investigar alegados crimes de guerra
cometidos pelo exército, ou por outros indivíduos nos territórios que controla,
e de processar os processos apropriados”. ANG/RFI
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