quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Médio Oriente/Hamas saúda "heróica operação de esfaqueamento" em Telavive

Bissau,22 Jan 25(ANG) - O grupo islamista Hamas celebrou o ataque com faca que deixou quatro feridos em Telavive na terça-feira, sublinhando que esta é uma resposta à incursão militar israelita em Jenin, na Cisjordânia, que já provocou nove mortos.

"Saudamos a heróica operação de esfaqueamento que ocorreu esta tarde [de terça-feira] em Telavive, demonstrando mais uma vez que a maré da resistência continuará e crescerá enquanto a ocupação [israelita] e os seus crimes continuarem", disse o Hamas num comunicado.

"Esta operação surge como uma resposta natural após a agressão da ocupação [israelita] ter deixado dezenas de mártires e feridos em Jenin, passando uma mensagem eloquente de que o sangue paga-se com sangue e que a mão da resistência atacará com todas as forças e profundamente esta entidade usurpadora", referiu a nota.

Por volta do meio-dia de terça-feira, as forças especiais israelitas invadiram a cidade de Jenin e o campo de refugiados que tem o mesmo nome, onde vivem cerca de 14 mil pessoas, numa incursão militar que poderá durar meses, disse o exército israelita, que afirma querer manter a segurança dos israelitas na Cisjordânia.

Posteriormente, quatro pessoas ficaram feridas num ataque com uma faca em Telavive, de acordo com os serviços de emergência israelita Magen David Adom (MDA) e a polícia.

As vítimas são dois jovens de 24 e 28 anos, que ficaram com ferimentos moderados no tronco, um homem de 59 anos e outro jovem de 24 anos, ambos com ferimentos ligeiros. De acordo com as autoridades israelitas, o agressor foi morto.

O Hamas disse que ações como esta não darão segurança a Israel ou aos seus colonos, mas "pelo contrário, serão um pesadelo que os irá perseguir e que abalará os seus alicerces", apelando ainda aos palestinianos a se levantarem contra as tropas e as milícias de colonos.

Estes episódios, na Cisjordânia e em Telavive, ocorreram no terceiro dia do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.ANG/Lusa

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