OMS/China defende reforço do papel da organização na sequência da saída dos EUA
Bissau,
21 Jan 25(ANG) - A China destacou hoje o papel da Organização Mundial de Saúde
(OMS) em assuntos de saúde pública global, depois de o novo Presidente
norte-americano, Donald Trump, ter decidido retirar os Estados Unidos daquela
agência da ONU.
"O papel da OMS deve
ser reforçado e não enfraquecido", afirmou Guo, em resposta às acusações
da Casa Branca sobre a alegada falta de contribuição significativa da China
para a organização.
Guo também reafirmou o
compromisso da China com a instituição, dizendo que o país continuará a
"apoiar a OMS no cumprimento das suas funções", ao mesmo tempo que
aprofunda a cooperação internacional no domínio da saúde pública.
"A China vai aprofundar
a cooperação internacional, melhorar a governação global da saúde e promover a
construção de uma comunidade global de saúde para todos", acrescentou o
porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A resposta da China segue-se
à ordem de Trump para retirar os EUA da OMS, uma decisão que suscitou críticas
no país e no estrangeiro, sobretudo tendo em conta a crise sanitária mundial
desencadeada pela pandemia da covid-19.
Ao assinar o documento na
Sala Oval da Casa Branca, o republicano justificou a sua decisão criticando o
facto de os Estados Unidos contribuírem com muito mais recursos do que a China
para este organismo.
Trump lembrou que durante o seu primeiro mandato (2017-2021) já tinha tomado a decisão de sair da OMS: "Eles [China] estão a pagar 39 milhões de dólares (37,6 milhões de euros). Nós estávamos a pagar 500 milhões (482 milhões de euros). Pareceu-me um pouco injusto".ANG/Lusa
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