Caju/“ “Combate ao contrabando da castanha de caju é um desafio nacional que requer envolvimento de todos”, diz Inspetor-geral do Comércio
Bissau, 02 mai 25 (ANG) – O Inspetor-geral do Comércio disse que o combate ao contrabando da castanha de caju é uma questão de soberania, por isso, um desafio nacional que requer o envolvimento de todos.
“Ninguém, mas ninguém deve brincar com
processo da fiscalização da castanha de caju, porque é o nosso ouro e petróleo
”, disse Anselmo Mendes, numa recente reunião
de sensibilização de elementos da Guarda Nacional colocados em postos avançados
de fiscalização da comercialização da castanha na Região de Oio, nomeadamente em
Guidadji, Dungal, Bacar Ndjai e Sidif.
Mendes acrescentou que mais de 90 por cento de exportações do país é da castanha de caju, e que se não sair do Porto de Bissau diminuirá a capacidade
económica do país em termos de arrecadação de receitas, e que, se assim for, os reflexos acabam por atingir à todos.
Anselmo Mendes afirmou que o país
depende muito da castanha de caju, razão pela qual exorta a colaboração
dos populares no cambate ao seu contrabando .
O Governador da região de Oio, Bacar
Camará reconheceu dificuldade no
processo de fiscalização, devido a existência de milhares de pequenos caminhos junto
das linhas fronteiriças da Guiné-Bissau com o Senegal.
Mesmo assim, Bacar Camará encoraja aos
fiscalizadores a serem determinantes no exercício das suas funções, porque,
diz, “a castanha é o maior produto que o
país exporta”.
O Comandante de Guarda Nacional na
zona Norte, Badjunco Sanhã recomendou
rigor aos agentes de fiscalização da
castanha de caju, sobretudo os afectos ao posto Bacar Ndaji, onde no ano
passado foi apreendido um Canter cheio
de castanha de caju.
Badjunco Sanhã declarou tolerância zero a qualquer agente envolvido
no contrabando da castanha de caju.
Este ano foram criados 35 postos na
linha de fronteiras com o Senegal para travar o contrabando da castanha de
caju.ANG/LPG//SG

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