Recursos Naturais / Empresa GMG Internacional” anuncia que sofreu prejuízo avaliado em seis milhões de dólares com invasão das suas instalações em Varela
Bissau, 15 Mai 25(ANG) - A administração da empresa GMG Internacional, S.A., revelou, quarta-feira, ter sofrido um prejuízo avaliado em 06 milhões de dólares, pelo o incêndio causado pela comunidade local, que invadiu as suas instalações em protesto contra a exploração da areia pesada de Varela.
A revelação foi feita pelo
administrador da empresa, Raimundo Joaquim Tonha, em conferência de imprensa
sobre o incêndio ocorrido no passado dia 18 de Abril.
Raimundo Joaquim Tonha disse
que o incidente foi provocado por um grupo de mulheres e homens, além da
presença de pessoas desconhecidas daquela comunidade, resultando em significativos prejuízos
materiais e económicos, afetando não apenas as suas operações, mas também a
segurança e o bem-estar da sua equipa.
Relativamente as acusações
feitas à empresa GMG Internacional de que estaria a operar ilegalmente, sem
realizar estudos de impacto ambiental, e que estaria a abrir buracos em que
lagartos crescem e matam vacas, pessoas e cabras, e ainda contaminação da
água no lençol freático, causando danos nas bolanhas utilizadas para a
agricultura, Raimundo Joaquim Tonha disse u que todas as acusações não
correspondem à verdade.
“A GMG Internacional está no
país desde 2022, e obteve autorização para fazer prospeção de depósitos
mineiros e, após descobertas, avançou com um pedido de pesquisa para exploração
mineira, recebendo a devida licença do Estado. No entanto, não foi possível
desenvolver a sua atividade devido às hostilidades da população daquela zona de
exploração” sublinhou Tonha.
Contudo, afirma salvaguardar
o diálogo com a comunidade local e o governo, de forma a chegar ao entendimento
que permita retomar os trabalhos.
A presença da empresa na Guiné-Bissau, segundo
Joaquim Tonha, para a exploração da mina de areia pesada de Varela resultou de
um acordo oficial com o Governo da Guiné-Bissau, com o objetivo de promover o
desenvolvimento sustentável do país e, em especial, daquela região, através da
criação de benefícios mútuos.
A GMG Internacional (FZC),
S.A., é detentora de licença para a exploração de areias pesadas no Bloco 12,
situado em Nhiquim, na secção de Suzana, no setor de São
Domingos, Região de Cacheu, no norte do país.
“Trata-se de um acontecimento lamentável que
não reflete o espírito de colaboração que sempre procuramos estabelecer com a
população da secção de Suzana, em particular com as tabancas próximas
à zona de exploração em Nhiquim”, frisou aquele responsável.
Acrescentou que desde o
início das suas atividades, têm enfrentado
diversos episódios de hostilidades, como
ataques, ameaças e atos de sabotagem por parte de membros da
comunidade, o que diz lamentar profundamente, porque prejudica diretamente os
seus trabalhos e o progresso que
pretendem alcançar em conjunto.
Raimundo Joaquim Tonha
reafirmou na sua comunicação o compromisso da empresa com a escuta ativa e o
diálogo permanente com a comunidade local, afirmando que estão dispostos a
colaborar e encontrar soluções que promovam o bem-estar de todos. ANG/ÂC//SG

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