sexta-feira, 18 de julho de 2025

CPLP/ Sociedade Civil  pede  institucionalização do fórum da sociedade civil lusófona

Bissau, 18 Jul 25 (ANG)O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz- Democracia e Desenvolvimento (MNSCPD) pede, em comunicado  ao  chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, na qualidade de novo presidente da CPLP diligências para institucionalização do  fórum da sociedade civil lusófona.


O pedido foi justificado com a utilidade de experiências anteriores como as do  II Fórum da Sociedade Civil da CPI I, que debate a importância da participação da sociedade civil no desenvolvimento de parcerias estratégicas no espaço sociocultural e económico da CPLP.

 A sociedade civil guineense ainda pede  que sejam  criados  canais permanentes para o diálogo CPLP / Sociedade Civil, aproveitando os fóruns existentes e  mecanismos de participação já estabelecidos, tais como o Movimento da Sociedade Civil para a Segurança Alimentar e Nutricional (MSC CONSAN-C PI  ), que representa mais de 17 milhões de agricultores e cerca de 500 organizações da Sociedade Civil da Comunidade.


A organização de defesa dos interesses da sociedade civil guineense ainda pede ao Presidente da República que esta sexta-feira assumiu a presidência da CPLP para dois anos, a promoção de   políticas de integração social e cidadania plena, visando a redução de desigualdades e a proteção da dignidade humana, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o ODS 10 (Redução das Desigualdades).

 

O fortalecimento da mobilidade de cidadãos no espaço lusófono, com base nas iniciativas de mobilidade e solicitação de vistos que estão a ser desenvolvidas.

 

“A promoção da soberania alimentar como expressão de autodeterminação, em consonância com a Estratégia Regional de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP, que visa a erradicação da fome e da pobreza, o fortalecimento da governança de segurança alimentar e nutricional, o acesso a alimentos para grupos vulneráveis e o aumento da disponibilidade de alimentos baseados na agricultura de pequena escala”, são, entre  outros pedidos feitos ao novo presidente da Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP.

 

O MNSCPD  reafirma no comunicado o  compromisso de participar ativamente no desenvolvimento sustentável, na promoção da paz, da justiça social e da dignidade humana em todo o espaço lusófono.

O Presidente Umaro Embaló assumiu hoje a presidência rotativa de dois anos da CPLP sob o lema ; ““A CPLP e a Soberania Alimentar: Um Caminho para o Desenvolvimento Sustentável”.

Criada em 17 de Julho de 1996, a CPLP  tem como um dos objetivos gerais a consulta político-diplomática entre os estados-membros para tortalecer sua presença no cenário internacional.ANG/JD//SG

 

 

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