segunda-feira, 17 de março de 2025

Cooperação/ Vice-presidente da Guiné Equatorial enaltece  obras de  reabilitação das infraestruturas na Guiné-Bissau

Bissau, 17 Mar 25 (ANG) -  O Vice-presidente da Guiné Equatorial enalteceu fim de semana  as obras de  reabilitação das infraestruturas na capital Bissau e  a forma como  Umaro Sissoco Embaló  está a reorganizar o país. 

Teodoro Nguema Obiang Mangue, que esteve no sábado em Bissau para uma visita de trabalho de algumas horas,  disse que a cidade de Bissau está muito limpa.

O governante da Guiné-Equatorial fazia a sua primeira visita à Guiné-Bissau e disse que se encontrava  no país para o reforço e concretização de alguns acordos de cooperação bilaterais assinados entre os dois países .

Obiang revelou  que o Presidente Sissoco Embaló foi convidado à visitar a Guiné Equatorial no  próximo mês de Abril.

Por sua vez, o Chefe de Estado guineense disse que os dois países têm muitas coisas em comum, acrescentando que esta primeira visita do Obiang Nguema a Guiné-Bissau vai permitir a concretização dos acordos assinados entre os ministros dos Negócio Estrangeiros dos dois países.ANG/JD/ÂC//SG


Cabo Verde/Governo solicita esclarecimentos sobre eventuais restrições à entrada nos Estados Unidos

Bissau, 17 Mar 25 (ANG)  - O governo de Cabo Verde “vai encetar diligências” junto das entidades norte-americanas para obter esclarecimentos detalhados sobre as preocupações que levaram à inclusão de Cabo Verde na lista de países que poderão ter restrições de viagem para os Estados Unidos.

Em causa está a recente publicação do jornal New York Times que refere a existência de uma proposta de países categorizados por níveis de gravidade (vermelho, laranja e amarelo), cujas viagens para os Estados Unidos poderão ser proibidas ou restringidas.

Cabo Verde encontra-se incluído nessa lista no nível amarelo, o que significa que existem preocupações que poderão ser sanadas em diálogo com as autoridades norte-americanas num prazo de 60 dias. 

Esta manhã, em declarações à rádio pública cabo-verdiana, o embaixador de Cabo Verde nos Estados Unidos, José Luís Livramento, anunciou que os diplomatas da representação do arquipélago em Washington reúnem-se, esta segunda-feira, com o Departamento de Estado norte-americano para saber se de facto Cabo Verde está na lista amarela e quais são os motivos.

Este encontro deve decorrer "para sabermos qual é o motivo pelo qual constamos na lista e pela certa que não será grandes motivos, porque eu não estou a ver grandes motivos para tal, e pela certa que iremos corrigir em diálogo com as entidades americanas a possível situação", declarou o diplomata.

Na mesma entrevista, o embaixador de Cabo Verde José Luís Livramento garantiu que os cidadãos cabo-verdianos nos Estados Unidos da América são cumpridores com a lei.

De acordo com o jornal New York Times, para além de Cabo Verde, Angola, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial são alguns dos 43 países cujos cidadãos podem vir a enfrentar restrições à entrada nos Estados Unidos.

 

Durante a campanha para a sua reeleição, Donald Trump deu conta da sua intenção de restaurar a lei proibindo os cidadãos de uma série de países de viajar para os Estados Unidos. Durante o seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021, o magnata implementou uma primeira vez este tipo de dispositivo, alegando pretender "proteger os Estados Unidos dos terroristas estrangeiros e outras ameaças à segurança nacional e pública".ANG/Lusa

               RDC/ Oposição favorável às negociações com o M23

Bissau, 17 Mar 25 (ANG) - Os representantes dos partidos de oposição na República Democrática do Congo são favoráveis às negociações com o grupo rebelde M23.

As discussões directas entre Kinshasa e a AFC/M23 estão previstas para o dia 18 de Março, em Luanda, sob a mediação do Presidente João Lourenço.

Moïse Katumbi fala num “passo decisivo” que se desenha no horizonte graças à mediação de Angola, um parceiro que considera "fiel, constante e imparcial", referindo ainda que as negociações deveriam reunir não só os grupos armados e as autoridades de Kinshasa, mas também a oposição política, a sociedade civil e a igreja para um diálogo «inclusivo, sincero e construtivo».

No entanto, o antigo candidato presidencial, alerta para “as manobras políticas ou acordos que levariam a uma paz ilusória, frágil e efémera”.

Martin Fayulu também elogiou o Presidente angolano, João Lourenço, cuja acção "deixará uma marca indelével na história de África e permanecerá para sempre gravada na memória coletiva do povo congolês".

Martin Fayulu também pediu apoio para a iniciativa dos bispos, que diz constituir uma "oportunidade decisiva para enfrentar as causas profundas das crises políticas e de segurança recorrentes que impedem a estabilidade e o progresso" da RDC.

O ex-primeiro-ministro Matata Mponyo acredita que as negociações de Luanda e a iniciativa dos bispos constituem, “os dois segmentos do único e mais apropriado caminho para pôr fim definitivo aos conflitos repetitivos”.

Ontem, 15 de Março, João Lourenço, Presidente de Angola e presidente em exercício da União Africana, apelou a um cessar-fogo no leste da República Democrática do Congo para favorecer as negociações de paz entre o movimento M23 e a delegação congolesa.

"O cessar-fogo deve incluir o fim de todas as acções hostis possíveis contra a população civil e a conquista de novas posições na área do conflito, na esperança de que essas iniciativas e outras levem à criacção de um clima de distensão que favoreça o início das negociações de paz, que ocorrerão em breve em Luanda, entre a República Democrática do Congo e o M23", pode ler-se.

As negociações, organizadas por Luanda, devem ocorrer na capital angolana na próxima terça-feira, 18 de Março, marcando a primeira vez que o Governo da RDC aceita negociar directamente com os rebeldes do M23, que, segundo Kinshasa, são apoiados pelo Ruanda e avançam pelo território congolês. ANG/RFI

Portugal/Rússia pede fim do uso da força no Iémen, EUA rejeitam novos ataques dos Huthis

Bissau, 17 Mar 25 (ANG)  – O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, pediu ao secretário de Estado dos EUA o fim do uso da força no Iémen, mas Marco Rubio garantiu que Washington não tolerará novos ataques dos Huthis a navios norte-americanos.

Numa conversa telefónica no sábado à noite, que decorreu por iniciativa de Washington, Rubio informou Lavrov sobre as operações militares contra os Huthis do Iémen, assegurando ao seu homólogo russo de que Washington não permitirá que o grupo rebelde continue a atacar alvos norte-americanos no Mar Vermelho e arredores.

“O secretário de Estado informou a Rússia sobre as operações militares de dissuasão dos EUA contra os Huthis apoiados pelo Irão e sublinhou que os contínuos ataques dos Huthis a navios militares e de carga dos EUA no Mar Vermelho não serão tolerados”, avançou uma porta-voz do departamento norte-americano, Tammy Bruce, em comunicado.

Num outro comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo refere que, “em resposta ao argumento apresentado pelo representante dos EUA, Sergei Lavrov enfatizou a necessidade de todas as partes cessarem imediatamente o uso da força".

Lavrov instou ainda o seu homólogo americano a envolver-se num "diálogo político para encontrar uma solução que evite mais derramamento de sangue" no Iémen.

Durante o mesmo telefonema, Rubio e Lavrov partilharam ainda propostas e ideias para o futuro das suas relações com a Arábia Saudita, com o objectivo de dar “passos” para dar seguimento aos recentes encontros na Arábia Saudita.

"Foram discutidos aspectos específicos da implementação dos acordos alcançados na reunião de altos funcionários russos e norte-americanos, a 18 de Fevereiro, em Riade. Lavrov e Rubio concordaram em manter-se em contacto", refere a declaração russa.

Pelo menos 31 pessoas morreram e outras 101 ficaram feridas numa nova operação militar ordenada no sábado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, contra posições dos insurgentes houthis na capital do Iémen, Sana'a.

De acordo com Trump, trata-se de uma “acção militar decidida e decisiva” contra a insurreição Huthi do Iémen, em represália pela sua campanha de ataques a navios no Mar Vermelho, mas cujo pano de fundo é, em última análise, um sério aviso ao Irão, a principal potência que apoia os milicianos iemenitas.

ANG/Inforpress/Lusa

 

Irão/Autoridades avisam que retaliarão contra qualquer ataque após mensagem de Trump 

Bissau, 17 Mar 25 (ANG) – O Irão vai retaliar contra qualquer ataque, avisou hoje o chefe dos Guardas da Revolução, o exército ideológico do país, depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter ameaçado Teerão por apoiar os rebeldes Huthis no Iémen.

“O Irão não procura a guerra, mas se alguém o ameaçar, dará respostas adequadas, resolutas e definitivas” a qualquer ataque, garantiu o general Hossein Salami à televisão estatal.

Horas antes, o chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, afirmou que os Estados Unidos “não têm direito de ditar” a política externa do Irão, declarações feitas após os ataques norte-americanos de sábado contra os Huthis, que provocaram pelo menos 31 mortos e 101 feridos, segundo o Ministério da Saúde dos rebeldes.

“O Governo norte-americano não tem autoridade nem direito de ditar a política externa do Irão”, escreveu Abbas Araghchi na rede social X, apelando ao "fim da matança do povo iemenita".

O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse que ordenou no sábado ataques aéreos à capital do Iémen, Sanaa, e prometeu usar uma “força letal esmagadora” até que os rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão, deixem de atacar navios num corredor marítimo vital.

“Os nossos corajosos combatentes estão neste momento a levar a cabo ataques aéreos contra as bases, os líderes e as defesas antimísseis dos terroristas para proteger a navegação, os meios aéreos e navais americanos e para restaurar a liberdade de navegação”, afirmou Donald Trump numa publicação nas redes sociais.

“Nenhuma força terrorista impedirá as embarcações comerciais e navais americanas de navegarem livremente pelas vias navegáveis do mundo”, frisou.

O Presidente norte-americano também deixou uma mensagem ao Irão: “Não ameacem o povo norte-americano, o seu Presidente (...) ou as rotas marítimas do mundo. E se o fizerem, tenham cuidado, porque a América vai atribuir-vos toda a responsabilidade e não vos faremos nenhum favor”.

Os ataques aéreos ocorrem alguns dias depois de os Huthis terem dito que iriam retomar os ataques a navios israelitas que navegam nas águas ao largo do Iémen, em resposta ao bloqueio de Israel a Gaza. Desde então, não se registaram ataques dos Huthis.

Os Huthis fazem parte do que o Irão chama o “eixo de resistência” a Israel, que inclui ainda o movimento islamita palestiniano Hamas e o Hezbollah libanês.

Saudando “o apoio” dado pelos Huthis ao povo palestiniano na Faixa de Gaza, o Hamas emitiu uma declaração no sábado a condenar a “agressão aérea americano-britânica” e descrevendo-a como uma “violação flagrante do direito internacional”.

Os Huthis efectuaram desde Novembro de 2023 ataques ao largo da costa do Iémen contra navios que acreditam estar ligados a Israel, mas também aos Estados Unidos e ao Reino Unido, cessando os ataques a 19 de Janeiro, quando entrou em vigor a trégua entre Israel e o Hamas.

Alegam estar a agir em solidariedade com os palestinianos em Gaza, onde uma guerra de 15 meses entre o Hamas e Israel foi desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento islamista palestiniano em solo israelita, em 07 de Outubro de 2023.

Os ataques a navios perturbaram o tráfego no mar Vermelho e no golfo de Aden, uma zona marítima essencial para o comércio mundial, levando os Estados Unidos a criar uma coligação naval multinacional e a atacar alvos rebeldes no Iémen, por vezes com a ajuda do Reino Unido.

De acordo com o porta-voz do Pentágono Sean Parnell, os Huthis “atacaram 174 vezes navios de guerra norte-americanos e 145 vezes navios comerciais desde 2023”.

No início de Março, os Estados Unidos classificaram os Huthis como uma “organização terrorista estrangeira”, após Trump ter assinado uma ordem executiva. ANG/Inforpress/Lusa

 

Desporto-futebol/Balantas perdem e viram  SB Benfica distanciar-se na liderança

Bissau, 17 Mar 25(ANG) - O FC Balantas de Mansoa averbou na tarde de sábado, (15), a primeira derrota caseira da época frente a  modesta equipa de Háfia de Bafatá, por 1-2, na partida referente a 21ª jornada do campeonato nacional da primeira liga de futebol.

A moldura humana no campo Corca Sow, em Mansoa, testemunhou a festa do futebol que acabaria com o dissabor da derrota da formação de casa, através dos tentos que surgiram no segundo período do encontro após o nulo na primeira parte.

No minuto 60, os rapazes de leste, orientados por Seco Sarr, abriram o marcador por intermédio do centro-campista, Issa, através de uma ‘bomba atômica’ na entrada da grande área sem hipóteses para o guarda-redes da casa.

Três minutos depois, ou seja, aos 63 minutos, a formação caseira restabeleceu a igualdade através de um remate certeiro do atacante, Quemo, que acabaria de entrar no minuto 54.

Depois do empate no marcador, toda a massa adepta de Mansoa esperava o golo da vitória da sua equipa ou, pelo menos, um possível empate, mas acabaria por acontecer o inesperado segundo golo de Háfia de Bafatá que surgiu, surpreendentemente, no minuto 90+3, através de um ”míssil” do atacante Sene, na grande área, na finalização de  uma perfeita jogada do contra-ataque dos visitantes.

Com  este resultado de 1-2, a turma do norte do país continua no segundo posto da tabela classificativa, com 24 pontos, atrás do líder SB Benfica que já soma 30 pontos – porém de forma virtual, uma vez que as duas formações têm, entre elas, um jogo inconclusivo no qual Águias estavam em vantagem [2-1] antes do apagão no estádio Lino Correia, em Bissau.

Enquanto isso, a modesta formação de Háfia de Bafatá passou a somar 12 pontos, subindo para o meio da tabela classificativa.ANG/FUT 245

Cultura/ “Guiné Nha Terra”   leva Binhan Quimor a coletânea musical da Universidade Music Polonesa

Bissau, 17 Mar 24 (ANG) - O cantor guineense Binhan Quimor alcançou um feito histórico ao ter o seu tema “Guiné Nha Terra” incluído numa coletânea musical de uma das maiores gravadoras do mundo, a Universal Music Polonesa.

A informação foi avançada pelo Portal Guigui, segundo o qual “Guiné Nha Terra” figura na 18ª posição num grupo de 25 temas de grandes nomes da música internacional.

 “Este alcance de Binhan Quimor serve para consolidar ainda mais a presença da cultura guineense no cenário global, o que obviamente motiva o seu maior brilho, tanto no cenário nacional assim como no internacional”, refere o Portal Guigui.

Acrescenta que a  inclusão do “Guiné Nha Terra” na prestigiada coletânea é um reconhecimento do talento de Binhan Quimor e da riqueza da música da Guiné-Bissau.

“A faixa musical “Guiné Nha Terra”  que exalta a identidade e as raízes guineenses, tem conquistado ouvintes, dentro e fora do continente africano, tornando-se um hino para os amantes da música de fusão entre tradição e modernidade”, refere  Portal Guigui.

Ainda em conformidade com Portal Guigui, o reconhecimento do musico Binhan Quimor segue afirmando o seu nome no mercado musical e demonstrando que a Guiné-Bissau tem muito a oferecer ao mundo da música.

“Este marco não apenas eleva o nome do artista, mas também dá visibilidade à música guineense no circuito internacional. Para os fãs e admiradores, esta conquista reforça a importância da valorização da cultura nacional e abre portas para outros talentos do país”, lê-se nessa plataforma.

O contrato de Binhan Quimor, concernente a gravação da musica na Universal Music Polonesa, foi  assinado em novembro de 2024 pela Tuduticket, LDA a empresa que gere a carreira do  cantor.

Binham Quimor  anunciou o lançamento do seu mais recente trabalho “Bai Consola”, que conta com participação da cantora Zalyka, para  o dia 21 de março em todas as plataformas digitais. ANG/AALS/ÂC//SG

Cooperação/UE apresenta ao Tribunal de Contas projeto de apoio "Governação Económica, Transparente e Responsável na Guiné-Bissau

Bissau, 17 Mar 25 (ANG) – A União Europeia apresentou recentemente  ao Tribunal de Contas da Guiné-Bissau, o  Projeto  "Governação Económica, Transparente e Responsável

A informação foi revelada pela   página da União Europeia na Facebook, visitada hoje pela Agência de Notícias da Guiné.

O projeto, cuja duração é de quatro anos (2024-2027), visa promover a transparência e a responsabilização financeira, e será executado, por conta da União Europeia, pela EXPERTISE FRANCE (uma agência pública francesa de conceção e execução de projetos internacionais de cooperação técnica).

Durante a apresentação, o Presidente do Tribunal de Contas identificou algumas necessidades e ações prioritárias que podem beneficiar de apoio e assistência técnica desse projeto.

Para o efeito, Amadú Tidjane Baldé, apontou  o apoio e assistência técnica a elaboração e emissão de Pareceres às Contas Gerais do Estado de 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021, que foram elaboradas pelo Governo e entregues à Assembleia Nacional Popular, para o efeito da sua transmissão ao Tribunal de Contas.

O projeto engloba o apoio e assistência técnica a realização de várias Auditorias de Resultado/Desempenho, durante a vida do projeto, cujos temas e objetos serão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); apoio à formação e capacitação contínua de técnicos do Tribunal de Contas sobre diferentes temas com relevância para a atividade de fiscalização e controlo e gestão das Finanças Públicas;

Apoio e assistência técnica na elaboração de alguns Guiões
/Manuais, nomeadamente, Guião de Avaliação de Políticas Públicas e ferramenta de análise e avaliação de riscos em diferentes áreas chave de gestão das Finanças Públicas e o Apoio a informatização e digitalização do Tribunal de Contas, são entre outras ações preconizadas.

O Presidente do Tribunal de Contas disse que  essa nova colaboração entre o Tribunal e a União Europeia na área de governação económica vai reforçar a promoção da transparência na gestão das Finanças Públicas e da Boa Governação. "É um projeto muito importante para o fortalecimento da capacidade institucional e técnica do Tribunal, tendo em vista ao cumprimento da sua missão de fiscalização de atividade financeira do Estado e das Contas Públicas", ressaltou.

A União Europeia é um parceiro tradicional, que tem prestado apoio significativo ao Tribunal de Contas ao longo de vários anos para o seu desenvolvimento institucional, quer através de Projeto Pro PALOP-TL ISC (Fase I, II e III), quer por via de anteriores projetos de "Governação Económica, Transparente e Responsável", entre outros tipos e formas de apoio.

ANG/LPG/ÂC

Iémem/Aumenta a tensão entre os rebeldes huthis e os Estados Unidos no Mar Vermelho

Bissau, 17 Mar 25 (ANG)  - Os rebeldes huthis do Iémen, apoiados pelo Irão, reivindicaram no domingo e hoje dois ataques contra um porta-aviões americano no Mar Vermelho e afirmaram que atingiriam navios de carga americanos, em resposta aos ataques efectuados pelos Estados unidos durante este fim-de-semana que provocaram alegadamente 53 mortos, entre os quais -afirma Washington- muitos chefes huthis.

O líder dos huthis, Abdel Malek al-Huthi, apelou nesta segunda-feira a concentrações de "milhões" de huthis para protestar contra os ataques qualificados de "crimes de guerra" que atingiram no sábado Sanaa, a capital do Iémen, e provocaram 53 mortos, nomeadamente cinco crianças, e 98 feridos, segundo os rebeldes.

Os huthis reivindicaram ontem ter respondido aos bombardeamentos americanos com "uma operação militar (...) visando o porta-aviões americano USS Harry Truman e os navios de guerra que o acompanham no norte do mar Vermelho", afirmando ter disparado 18 mísseis e um drone, sendo que esta manhã os rebeldes reivindicaram um "segundo" ataque de várias horas "com numerosos mísseis balísticos e de cruzeiro, bem como com drones" contra o mesmo porta-aviões no norte do Mar Vermelho.

Embora os Estados Unidos não tenham oficialmente confirmado a ocorrência destes ataques, um responsável americano indicou anonimamente que caças F-16 tinham abatido 11 drones huthis por cima do Mar Vermelho.

De acordo com órgãos huthis, Washington efectuou por sua vez ataques esta madrugada, contra localidades do oeste do Iémen sob controlo dos rebeldes. Ocorrências sobre as quais o Comando Militar dos Estados Unidos para o Médio Oriente se limitou a dizer que as suas forças "continuam as operações contra os terroristas huthis apoiados pelo Irão", sem dar mais explicações.

Depois de Donald Trump ter pedido no sábado ao Irão para deixar de apoiar os huthis e ter prometido o "inferno" aos rebeldes se eles continuassem os ataques no Mar Vermelho, o Irão rejeitou as ameaças americanas e o chefe rebelde Abdel Malek al-Huthi advertiu que o seu movimento também visaria os navios de carga americanos se os Estados Unidos "continuassem a sua agressão".

Perante esta situação, a ONU pediu aos Estados Unidos e aos huthis "o fim de toda a actividade militar". No mesmo sentido, Pequim também apelou ao "diálogo" e à diminuição das tensões no Mar Vermelho. Por sua vez, após uma conversa com o seu homólogo russo, o Secretário de Estado americano, Marco Rubio disse que "a continuação dos ataques huthis contra navios militares e comerciais americanos no Mar Vermelho não seria tolerada", sendo que Serguei Lavrov, cujo país é próximo do Irão, respondeu que "todas as partes devem abster-se" de usar a força no Iémen.

Recorde-se que os rebeldes huthis começaram a atacar Israel e navios acusados de ligações com esse país desde o início da guerra do governo israelita contra o Hamas, afirmando agir "em solidariedade aos palestinianos". Os ataques cessaram após a entrada em vigor da trégua israelo-palestiniana a 19 de Janeiro. Mas depois de Israel passar a impedir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza desde o 2 de Março, os rebeles huthis anunciaram no passado dia 11 de Março que retomavam os ataques no Mar Vermelho.

Refira-se que o Iémen, país mais pobre e instável do Golfo Pérsico, é palco desde 2014 de um conflito entre o governo apoiado nomeadamente pela Arábia Saudita e os rebeldes huthis que controlam uma faixa importante do território iemenita, nomeadamente a sua capital, Sanaa.ANG/RFI

sexta-feira, 14 de março de 2025


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Fonte: BCEAO

Saúde Pública/Ministro inaugura  Biblioteca “Jean Djonu” na Escola Nacional de Saúde

Bissau, 14 Mar 25 (ANG) – O ministro da Saúde Pública (MSP), procedeu, quinta-feira, em Bissau, a inauguração de uma biblioteca denominada “Jeanu Djon”, nas instalações da Escola Nacional de Saúde (ENS), com o objetivo de fortalecer o conhecimento dos Estudantes e profissionais do setor.


Em declarações à imprensa, Pedro Tipote sublinhou que a inauguração da  biblioteca não é apenas a entrega de uma ferramenta tecnológica, mas também a abertura de novo horizonte para o conhecimento, inovação e a excelência no ensino e na pesquisa em saúde do país.

“Vivemos num mundo onde o acesso à informação pode ser a diferença entre o sucesso e  fracasso, e entre o progresso e o fracasso. Neste sentido, ofereceram aos Estudantes, professores e profissionais de saúde, um espaço onde o saber está ao alcance apenas de um “Click”, e isso significa investir diariamente na qualidade da nossa assistência a população”, descreveu o ministro.

Segundo Tipote, a criação desta infraestrutura hospitalar  contou com o apoio da Cooperação Portuguesa, e assim como a Organização Mundial de Saúde (OMS).

“O gesto reafirma o valor da solidariedade internacional e do compromisso com o desenvolvimento sustentável dos nossos sistemas de saúde. Uma  biblioteca, seja física ou virtual, só cumpri o seu propósito, quando se transforma em fonte de conhecimento, por isso, lanço aqui um desafio aos nossos estudantes e profissionais de saúde, que façam desta biblioteca, um espaço de conhecimento, crescimento e de inspiração”, disse Tipote.

Para o Diretor da Escola Nacional de Saúde, Adelino José de Pina, a Direção da Escola que dirige está muito satisfeito com o gesto, e promete fazer bom uso da biblioteca.ANG/LLA/ÂC//SG        

Ambiente/ONG Tiniguena participa no debate sobre a temática da economia e justiça socioambiental no Brasil

Bissau,14 Mar 25(ANG) – O Diretor executivo da ONG Tiniguena, Miguel de Barros participa na próxima terça-feira(18), no Brasil, num debate que se realiza no quadro do  projeto Ecos da Floresta- A vida em tempos de Emergências Climáticas, revela a publicação “on line” da Tiniguena.

O encontro visa discutir formas de economias viáveis, com foco em sistemas produtivos eficientes, justos e mais respeitosos com o meio ambiente.

Informações sobre o evento publicadas na página da Tiniguena avança que o encontro será um espaço de reflexão sobre os processos de tomada de decisão, com ênfase em exemplos inspiradores, que privilegiem a sustentabilidade e a construção de um futuro com maior qualidade de vida, garantindo a diversidade de formas de vida no planeta.

O evento, organizado pela Administração Regional do Estado de São Paulo, visa a  sensibilização pública sobre os impactos das mudanças climáticas, o reconhecendo das florestas como aliadas fundamentais na mitigação da crise ambiental e na promoção da justiça social e económica.

A mesa de debates sobre Economia e Justiça socioambiental contará igualmente com a participação de Luiz Marques (Unicamp) e a mediação de Gabriela Alves (Perifa Sustentável).

Ainda no âmbito do projeto "Ecos da Floresta - A vida em tempos de Emergências Climáticas", serão promovidos diversos eventos, incluindo palestras, debates, cursos, uma feira, instalações, vivências, exibições, oficinas e apresentações artísticas. ANG/ÂC//SG

               Religião/ Diocese de Bafatá celebra 24 anos da criação

Bissau, 14 Mar 25 (ANG) - A Diocese de Bafatá celebrou, na quinta-feira(13) 24 anos da sua criação, e nesta ocasião, o seu novo Bispo  Dom Vítor Luís Quematcha, considerou a celebração um marco significativo na caminhada de fé do povo de Deus na Guiné-Bissau

Segundo  a Rádio Sol Mansi, na sua mensagem enviada a partir de Itália, Vitor Quimatche destacou a importância do momento para a Igreja no país, realçando que a criação da Diocese de Bafatá não contribuiu apenas para atenuar os desafios territoriais da Diocese de Bissau, mas que também impulsionou um novo dinamismo missionário.

Disse que, no momento da sua fundação, a diocese contava apenas com nove paróquias  mas que agora conta com 14, sublinhando que  o crescimento e a vitalidade da missão evangelizadora é fruto do trabalho dedicado do falecido Bispo Dom Pedro  Zilli e seus colaboradores. .

"Ao celebrarmos 24 anos da criação da nossa diocese, sinto e creio que o Senhor nos convida a reconhecer que somos uma só família de Deus, um só povo de Deus, e que Jesus deseja reinar em nossos corações", disse Dom Vítor Quematcha em sua mensagem dirigida aos sacerdotes, religiosos e fiéis leigos da Guiné-Bissau.

Fazendo referência à Sagrada Escritura, o Bispo indicou  que o número 24 representa a plenitude do povo de Deus, pois as doze tribos de Israel e os 12 Apóstolos simbolizam todos os povos da terra e que ao serem incorporados à Igreja pelo Batismo, tornam-se membros do povo de Deus.

Dom Vítor Quematcha referiu que o livro do Apocalipse, o autor sagrado menciona os 24 anciãos que se prostram diante d'Aquele que está sentado no trono, adorando Aquele que vive para sempre (Ap 4,14), e que essa passagem recorda à todos que somente Deus é digno de honra e louvor.

Criada a 13 de Março de 2001, a Diocese de Bafatá abrange as regiões de Bafatá, Gabu, Quinara, Tombali e Bolama.

Devido ao falecimento do  primeiro bispo, Dom Pedro Zilli,n no dia  8 de Março de 2021, o Papa Francisco nomeou Frei Luís Vítor Quematcha como novo bispo para dar continuidade à missão evangelizadora na diocese. ANG/MI/ÂC//SG

Irão/ Governo diz ter recebido carta de Trump para negociar programa nuclear

Bissau, 14 Mar 25 (ANG) - O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araqchi, disse ter recebido uma carta do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a pedir a Teerão para negociar o programa nuclear, informou hoje a imprensa iraniana.

“Recebi o senhor Anwar Gargash, conselheiro diplomático do Presidente dos Emirados Árabes Unidos. Além das conversações sobre questões mútuas e regionais, também recebi uma carta do Presidente dos Estados Unidos”, disse Araqchi no final da noite de quarta-feira, de acordo com a agência de notícias oficial IRNA.

O chefe da diplomacia iraniana não tornou público o conteúdo da carta de Trump, que anunciou na sexta-feira passada ter enviado uma mensagem ao Irão, na qual instava a negociações sobre o programa nuclear do país persa e fazia referências a uma possível acção militar caso não houvesse diálogo.

Se por um lado apelou para negociações, por outro, o republicano retomou a chamada política de “pressão máxima” contra o Irão, aprovando novas sanções para bloquear a venda de petróleo iraniano.

No momento em que Gargash entregava a carta a Araqchi, o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, recusou mais uma vez negociar com os EUA.

“Quando o Presidente dos Estados Unidos diz que está pronto para negociar com o Irão e nos convida para o diálogo, está a enganar a opinião pública mundial”, disse Khamenei, num encontro com estudantes em Teerão.

A mais alta autoridade política e religiosa da República Islâmica garantiu que Trump apenas convida ao diálogo para dizer que “o Irão se recusa a negociar” e recordou que, no primeiro mandato (2017-2021) como Presidente norte-americano, abandonou o pacto nuclear de 2015.

Este pacto limitava o programa nuclear iraniano em troca do levantamento das sanções e foi assinado entre Irão e Alemanha, Reino Unido, China, França, Rússia e Estados Unidos, que o abandonou e reintroduziu unilateralmente medidas económicas contra Teerão.

O Irão está a enriquecer urânio muito acima do nível permitido e possui 274 quilos enriquecidos a 60% de pureza, perto dos 90% para uso militar, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).  ANG/Inforpress/Lusa