Dia Internacional da Paz/-Primeiro-ministro defende preparação de gerações futuras para preservação da paz
Bissau, 23 Set 24
(ANG) – O Primeiro-ministro defendeu sábado que é importante treinar as gerações futuras sobre o diálogo
inter-religioso visando o combate a
violência e preservação da paz.
Sublinhou que, o
fenômeno do radicalismo e extremismo violento constituem um dos maiores desafios
de segurança que o mundo enfrenta nos dias que correm, devido as consequências
nefastas nas sociedades, e diz que são
factores do enfraquecimento de alicerces da democracia e do Estado do Direito, com
repercursões negativas no aumento de pobreza extrema.
Rui Barros
salientou que a Guiné-Bissau está
inserida num contexto regional, marcado pelo aumento de atividades criminosas,
levados a cabo por diversos grupos
radicais extremistas, que ocuparam grandes áreas do território de vários países
da CEDEAO e do Sahel, nomeadamente Mali, Burkina Faso, Níger, Chade, entre
outros, gerando problemas sócio-financeiros, através do tráfico de drogas,
manipulação e incentivo de migrações.
Referiu que ao longo
dos últimos anos, os números de mortes dos deslocados internos, em
consequências das práticas extremistas, tem vindo a aumentar consideravelmente,
sem que haja espetativas alguma de curto prazo para a sua diminuição.
Para aquele
responsável, a iniciativa do Observatório de Paz “Nô Cudji Paz”, é uma mais
valia que ajuda ao Governo e a população
em geral a estabelecer pontes de diálogo e sinergias na consolidação da paz e
prevenção do radicalismo e extremismo violento.
"Nos últimos
dois anos e meios, o Observatório de Paz tem sido, não só uma iniciativa
renovadora do diálogo entre diferentes atores nacionais, mas também de formação
e reforço de capacidade de diversos elementos da sociedade, nomeadamente os
lideres religiosos, tais como imanes, padres, pastores, mulheres entre
outros", disse.
Disse que, ernquanto
cidadão atento e chefe do Governo em particular, tem acompanhado a dinâmica de
aproximação e de partilha de visão entre os lideres religiosos sobre diversos
assuntos da sociedade facilitadas pelo projeto Observatório da Paz.
Disse que, a sua presença no evento é testemunho da sua disponibilidade pessoal e do Governo, para criação de sinergias necessárias com atores da sociedade civil, no sentido de garantir uma ampla participação de todos os segmentos da sociedade, no reforço da consolidação dos alicerces da coesão nacional e duma paz sustentável e duradora na Guiné-Bissau.
Na Guiné-Bissau as celebrações do Dia Internacional de Paz
decorreram desde 16 de Setembro, com atividades promovidas pelos
responsáveis dos projetos do Fundo para Construção da Paz (PBF) nas comunidades
de Gabu, Biombo e Bissau.
Nesse quadro, no dia 21 de Setembro, a ONU apoiou a organização
de uma série de eventos em Bissau, incluindo: animação musical com participação
de artistas, campanha para promover a compreensão do conceito de paz entre os
guineenses, com vídeos disponíveis nas plataformas digitais da ONU como
Facebook, Twitter e YouTube. ANG/MI/ÂC//SG
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