Guerra
Médio Oriente/Israel efectuou novos ataques contra o Hezbollah
Bissau,27 Set 24(ANG) - O
exército israelita efectuou novos ataques nesta sexta-feira, 27 de Setembro,
contra o Hezbollah no Líbano, ignorando os apelos para um cessar-fogo e antes
do discurso do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, diante da
Assembleia das Nações Unidos, em Nova Iorque.
Pelo quinto dia consecutivo,
o exército israelita atacou alvos do Hezbollah, no sul do Líbano, fazendo
vários feridos, avançou a agência de notícias libanesa.
O exército israelita disse
que bombardeou “infra-estruturas-
ao longo da fronteira entre a Síria e o Líbano- usadas pelo Hezbollah para
transferir armas da Síria para o Líbano”. O Hezbollah confirmou os
disparos contra o sector Kyriat Ata-na Baía de Haifa- que abriga muitas
indústrias, incluindo da defesa.
O movimento islâmico lançou
rockets contra Tiberíades, na Galileia, a cerca de trinta quilómetros a sul da
fronteira, em resposta aos ataques "selvagens" de
Israel contra localidades e civis libaneses. Por seu lado, Israel referiu ainda
que foram interceptados quatro drones disparados do Líbano em direção à área
fronteiriça de Rosh Hanikra.
O primeiro-ministro
israelita, Benjamin Netanyahu, que fala hoje na Assembleia-Geral da ONU,
continua a ignorar os apelas para um cessar-fogo. Os Estados Unidos e a França,
acompanhados por vários países ocidentais e árabes, lançaram um apelo a um
cessar-fogo de 21 dias, que foi rejeitado por Israel na quinta-feira, 26 de
Setembro, prometendo combater o Hezbollah "até à vitória".
O chefe de Estado francês,
Emmanuel Macron, afirmou que seria "um
erro" para Benjamin Netanyahu recusar a proposta de
cessar-fogo no Líbano e o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken,
que se encontrou com o ministro dos Assuntos Estratégicos de Israel, Ron
Dermer, sublinhou mais uma vez que “o agravamento vai tornar mais difícil o regresso dos cidadãos
israelitas e libaneses a casa".
De acordo com a ONU, desde segunda-feira, os bombardeamentos israelitas mataram mais de 700 pessoas, muitas delas civis e provocaram mais de 90 mil de deslocados internos. Mais de 31 mil refugiados entraram na Síria, de acordo com Beirute.ANG/RFI
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