quarta-feira, 18 de setembro de 2024


Economia
/Governo e PNUD lançam Estrategia Nacional e Plano de Investimento da Economia Azul

Bissau, 18 Set 23 (ANG) – O Governo, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), procedeu hoje ao lançamento da Estratégia Nacional e Plano de Investimento da Economia Azul na Guiné-Bissau.

Ao presidir a cerimónia de abertura do evento, o ministro da Economia, Plano e Integração Regional, Soares Sambú disse que a  Economia Azul oferece uma oportunidade transformadora para a Guiné-Bissau, e diiz que o prejeto se alinha  com as aspirações do Governo.

 “Mais do que um simples documento político esta estratégia é um plano futuro para os recursos marinhos e costeiros impulsionarem a prosperidade económica, a sustentabilidade ambiental  assim como a equidade social na Guiné-Bissau”, disse Soares Sambú.

Segundo o governante, o Governo  manteve um compromisso inabalável para  aproveitar a Economia Azul, como um meio de diversificar a economia e reduzir a  dependência dos setores tradicionais.

Soares Sambú pediu, por outro lado, o envolvimento de todos na implementação deste projeto, começando pelo Governo, Sociedade Cívil, Setor Privado e Parceiros Internacionais, para tornar-lhe uma realidade.

Segundo Sambú, uma das questões mais urgentes no país se relaciona a necessidade de melhorar as infraestruturas, nomeadamente portos, redes e transportes, e sistemas de energia, que devem ser modernizados para apoiar o crescimento dos setores da Economia Azul.

Para  o Diretor-geral da Economia, Mussa Sambi, a criação do projeto Economia Azul visa  a redução da pobreza e melhorar as condições de vida das populações no país.

“Economia Azul é uma estratégia que funciona aliatoriamente com boas práticas. Através dela, podemos identificar projetos, atividades e várias formas de melhorar as problemáticas que assolam as nossas populações, sobretudo nas zonas costeiras”, disse DG da Economia.

Questionado sobre o que o país pode esperar deste projeto,  Mussa Sambi disse que tudo já está bem formalizado no papel,  e o que se pode esperar de momento é a sua implementação efetiva, que permitirá  impactos na melhoria das condições das populações.

Para a implementação da iniciativa o Governo, e com  apoio de parceiros deve desembolsar o correspondente  a 99 milhões de dólares, diz Mussa Sambi.

Em representação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), um dos parceiros do projeto, Alexandra Casazza manifestou a determinação de sua instituição de apoiar o Executivo na sua luta para a  redução de pobreza na Guiné-Bissau.

Casazza reiterou  que o PNUD esteve ao lado do Governo guineense desde o primeiro momento da criação desta estratégia, e que vai continuar a apoiar a sua implementação visando a reduºão do  sofrimento da população da Guiné-Bissau, em vários domínios.ANG/LLA/ÂC//SG    

  

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