sexta-feira, 4 de maio de 2018

Cabo Verde


Nova direção da juventude do PAIGC toma posse com foco nas próximas eleições legislativas

Bissau 03 Mai (ANG) – O novo presidente da Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC) em Cabo Verde definiu como um dos seus principais objectivos “mobilização” os jovens guineenses residentes em Cabo Verde para participarem na vida política do país, com vista à “vitória” nas próximas eleições legislativas.

Osório Mango tomou posse quarta-feira como primeiro responsável da JAAC em Cabo Verde ,numa  cerimónia presidida pelo secretário-geral daquela organização juvenil do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Dionísio Pereira.

 Mango está ciente de que a tarefa que lhe espera “não vai ser fácil”, mas promete “muito trabalho” para que os direitos e ambições dos jovens guineenses sejam atendidos pelos governantes.

Segundo aquele dirigente juvenil, vivem em Cabo Verde entre dois a três mil jovens guineenses que foram à procura de melhores condições de vida.

Está interessado em “fortalecer” as relações entre a JPAI (Juventude do Partido Africano da Independência de Cabo Verde) e a JAAC que ficaram “reforçadas” com a assinatura recente de um memorando de entendimento ao nível da cúpula das duas organizações juvenis, com vista a trabalharem juntas no “ideário de Amílcar Cabral”. ANG/Inforpress

Economia


Empresa Cuba Lda vai comprar castanha de caju à mil fcfa

Bissau,04 Mai 18(ANG) – A empresa guineense Cuba Lda vai iniciar brevemente a compra da castanha de caju no valor de mil francos CFA, por quilograma,  preço de referência fixado pelo Presidente da República e que até então não está a ser cumprido.

Em declarações à imprensa na terça-feira após a assinatura do acordo com a empresa senegalesa INSEN FOOD, o porta-voz da Cuba Lda afirmou que já instalaram os postos de compra da castanha em todas as localidades dom país.

Braima Seidi disse que decidiram intervir no mercado de caju em resposta ao preço estipulado pelo Presidente da República de forma a combater a pobreza com que se depara as populações camponesas.

O ministro senegalês do Comércio e Indústria que testemunhou o acto da asssinatura do referido acordo, louvou o consenso alcançado após dois dias de negociações que culminaram com a assinatura de um contrato entre o sector privado dos dois países
Aliun Saar informou que o contrato de parceria entre as duas empresas visa a compra de 120 mil toneladas da castanha da Guiné-Bissau num preço de mil francos CFA ao produtor - dois mil dólares por tonelada.

“O contrato ora assinado entre a empresa guinense Cuba Lda e a senegalesa INSEN FOOD enquadra-se no reforço das relações comerciais inter-regional no espaço da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA”, disse o governante senegalês.

Por seu turno, o ministro do Comércio, Turismo e Artesanato da Guiné-Bissau sublinhou que o acordo foi possível graças ao convite que o Presidente da República José Mário Vaz formulou ao seu homólogo senegalês para enviar uma missão empresarial ao país de forma a desbloquear o impasse que se verifica na campanha de comercialização da castanha de cajú.
Vicente Fernandes disse tratar-se de  uma iniciativa excusiva do Presidente da República e ele na qualidade do titular da pasta do comércio está a acompanha-lo nesse exercício porque é a obrigação do governo arranjar soluções para o sector de comercialização de cajú.

“O Presidente da República anunciou o preço de referência para a compra de castanha de caju e, ainda que sabe que isto é da competência exclusiva do governo mas assumiu a liderança desse processo,  não temos outra solução se não acompanha-lo”, disse.

Vicente Fernandes afirmou que têm dados que não culminam com o preço de referência anunciado pelo Presidente da República para a compra de caju, acrescentando que enquanto governante , em consonância com o chefe de Estado, vão  obter uma solução para minimizar o sofrimento da população que vive essencialmente da agricultura. 

ANG/ÂC/SG







quinta-feira, 3 de maio de 2018

Liberdade de Imprensa


“Guiné-Bissau caiu 17 lugares”, indica relatório dos Repórteres Sem Fronteiras 

Bissau,02 Mai 18 (ANG) – A Guiné-Bissau ocupa a posição 92,tendo caído 17 lugares em relação ao ano passado, no que diz respeito a liberdade de imprensa, revela o relatório da Organização Repórteres Sem Fronteiras.

Segundo o jornal Nô Pintcha que cita o jornal “O Democrata”, a Organização confirmou Cabo Verde como país africano lusófono de maior liberdade de imprensa e Angola o pior.

O índice da Repórteres Sem Fronteira surge um dia depois de a Freedom House ter emitido um relatório sobre o mesmo assunto e chagado à mesma conclusão.

No relatório publicado pela Repórteres Sem Fronteiras, Angola é, com efeito, o mais mal classificado de toda a lusofonia, ocupando a posição 130 de um total de 179 países.

A organização relata que, em 2012,jornalistas angolanos, sobretudo aqueles que cobrem manifestações ou casos de corrupção, sofrem intimidação ataques e detenções por parte das forças de segurança.

“O governo tentou também em anos recentes restringir a comunicação eletrônica”, diz o documento.

A Freedom House tinha afirmado que Cabo Verde, ao lado de São Tomé e Príncipe e Gana são países africanos com maior liberdade de imprensa.

 A Repórteres Sem Fronteira disse que Cabo verde e Gana são países africanos mais bem colocados ocupando a 30ª posição.

Moçambique que a Freedom House tinha considerado como de imprensa parcialmente livre, ficou colocado pela Repórteres Sem Fronteiras na posição 73 de um total de 179 países. 

ANG/LPG/SG