sexta-feira, 14 de outubro de 2022

FAO/Situação alimentar global com “circunstâncias assustadoras”, diz director-geral

Bissau, 14 Out 22 (ANG) - O director-geral da Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e a Agricultura (FAO), Qu Dongyu, defendeu esta sexta-feira que a situação da alimentação no mundo é, este ano, inédita, enfrentando “circunstâncias assustadoras”.

No seu discurso na cerimónia de abertura da semana de comemorações do Dia Mundial da Alimentação, que se assinala no domingo, o responsável da ONU começou por lembrar que o mundo “está a enfrentar vários desafios sobrepostos”.

Desafios que, descreveu, são compostos tanto por “desastres naturais” como por desastres “causados pelo homem”, sendo que “alguns repetem-se anualmente, mas outros são inesperados e imprevisíveis”.

Além disso, sublinhou Qu Dongyu, “após mais de dois anos de pandemia global, com interrupções nas cadeias de abastecimento internacionais”, e com os impactos actuais da guerra na Ucrânia, há “actualmente uma economia global fraca”.

Uma situação que, lembrou o director-geral da FAO, já levou os mais vulneráveis “à beira da fome” e aumentou o número de pessoas que sofrem de fome (para) 828 milhões”.

Neste momento, sublinhou, “há 3,1 mil milhões de pessoas em todo o mundo que não podem pagar uma dieta saudável e o número de pessoas em insegurança alimentar aguda aumentou de 135 milhões para 193 milhões”, o que constitui “a triste confirmação de que muitas pessoas estão a ser deixadas para trás”.

No entanto, considerou o responsável, o Dia Mundial da Alimentação deste ano também não tem precedentes por razões positivas: “apesar das circunstâncias assustadoras que enfrentamos, também temos uma perspectiva promissora e esperançosa”.

Segundo afirmou no seu discurso, esta é “a primeira vez que é possível verificar “uma vontade política aumentada e fortalecida sobre segurança alimentar da parte de todos os políticos, sociedades e parceiros-chave – desde países desenvolvidos a países em desenvolvimento, de nações ricas a pobres, e a nível local, nacional, regional e global”.

Há um “impulso político para fazer mais e melhor” e “para reconstruir melhor e mais forte, juntos”, o que “é inédito”, sublinhou.

Assumindo estar optimista, Qu Dongyu lembrou que têm sido postas em prática acções para garantir a disponibilidade contínua de alimentos e iniciativas de resposta a crises, assim como “acções para garantir que o abastecimento de alimentos, rações, fertilizantes, combustível, óleo vegetal, entre outros, seja mantido aberto e funcionando sem problemas”.

Embora não tenha especificado, acordos recentes conseguidos entre a Turquia e a Ucrânia e a Turquia e a Rússia permitiu desbloquear os cereais e fertilizantes dos dois países em guerra e recomeçar a sua distribuição pelo mundo, depois de vários meses parados nos portos.

Qu Dongyu enunciou algumas das acções da FAO nos últimos meses, nomeadamente a defesa de duas estratégias temáticas-chave, sobre Ciência e Inovação e sobre Mudanças Climáticas, que, segundo o director-geral da organização serão “factores de mudança que estimularão a implementação do Quadro Estratégico da FAO na próxima década”.

O Fórum Mundial da Alimentação, que decorre na próxima semana, irá focar-se em três áreas principais: “Investimento de Mãos Dadas”, “Juventude Global na Agricultura” e “Ciência e Inovação”, referiu, sublinhando querer ajudar os países a desenvolver “caminhos nacionais para a transformação dos seus sistemas agroalimentares”. ANG/Angop

 

França/Organizações não-governamentais processam Total por cumplicidade em crimes de guerra

Bissau, 14 Out 22 (ANG) - As organizações não-governamentais Razom We Stand e Darwin Climax Coalitions apresentaram na quinta-feira uma queixa contra a Total junto do ramo do Ministério Público francês que investiga casos de terrorismo por cumplicidade em crimes de guerra.

Esta queixa tem como base a continuação da exploração de uma jazida de gás que serviu para produzir o combustível de aviões russos que bombardearam a Ucrânia, especificamente num ataque a Mariupol que terá vitimado mortalmente 600 pessoas.

As duas organizações acusam na queixa dirigida às autoridades francesas a Total de "ter contribuído para o fornecimento do Governo russo dos meios necessários para a execução de crimes de guerra", segundo cita o Jornal Le Monde que teve acesso à documentação apresentada pela Razom We Stand e Darwin Climax.

A Total declara que estas acusações são "ultrajantes e difamatórias".

A participação da TotalEnergies na jazida de gás de Termokarstovoïe, na Sibéria foi revelada em Agosto pelo Le Monde e pela organização não-governamental Global Witnessm dando conta que a empresa francesa detinha 49% deste empreendimento.

A Total começou por explicar que não tinha qualquer responsabilidade na exploração desta jazida de gás, indicando depois que os produtos produzidos se destinavam apenas à exportação, acabando por anunciar no fim de Agosto que se retirava completamente da exploração da jazida.

No entanto, a Total continua com participações na Rússia, detendo 19,4% da empresa Novatek, o segundo maior produtor de gás natural do país. A Novatek também possui fábricas onde o gás é transformado para ser usado como combustível de aviões militares, vendendo depois este combustível às forças russas.ANG/RFI

 

 
             FA/EMGFA celebra 48º aniversario da fundação da Polícia Militar

Bissau,14  Out 22 (ANG) – O Estado-maior General das Forças Armadas celebra, hoje,o  48º aniversário da fundação da polícia militar guineense.

 O evento foi assinalado com um ato simbólico de intervenções sobre a história da Polícia Militar(PM), na Amura, em Bissau, sob a presidência do Vice-chefe de Estado-maior General as Forças Armadas, Mamadú Turé.

 O Vice-chefe de Estado-maior General das Forças Armadas manifestou  a sua satisfação em relação aos trabalhos de patrulhamento que a PM tem estado a levar a cabo em Bissau, para garantir segurança as populações.

Disse esperar que a corporação seja instalada nas regiões para garantir segurança às comunidades locais.

Segundo o  coordenador desse corpo do exército ,Orlando Pungana,a  PM foi criada após a proclamação da inpendência, nas Colinas de Boé, no Leste do país, com o objectivio de assumir o controlo da cidade e consequentimente assegurar a entrada dos membros do partido libertador, PAIGC.

Disse que após sua criação, a corporação se instalou  na secção de João Landim e depois nas actuais instalações da polícia jucidiciária junto ao mercado de Bandim, patrulhando as diferenetes artérias de Bissau juntamente com a Polícia Militar portuguesa,  até a retirada total das tropas portugueses no país.

Orlando Pungana revelou que em, 2017,  com a nova orgânica do EMGFA, a PM passou a funcionar como um batalhão,sob o comando de Fidélis Fernandes de Oliveira, como  o objectivo de cumprir e fazer cumprir o regulamento da disciplina militar em observância  e as leis existentes no país.

Este oficial superior das forças armadas lamentou  que o batalhão da policia militar se depara com  falta de meios de transportes, recursos humanos e de formação adequada oas seus recursos humanos.

 “ A Policia Militar trabalha em colaboração com todas as esquadras de Bissau,na  resolução de  problemas que envolvem militares, porque os agentes da policia de Ordem publica não podem resolver  problemas que envolvam qualquer militar”, disse Orlando Pungana.

Para aém dessas intervenções, por dificuldades de ordem financeira, a corporação vai assinalar a data de criação com um almoço de confraternização. ANG/LPG//SG

 

 Greves na saúde e educação/Porta-voz da “Frente Social”  fala em adesao de  90 por cento  

Bissau, 14 Out 22(ANG) – O Porta-voz de Frente Social diz  que a greve que se observa nos setores da saúde e educação desde o dia 10 regista uma adesão de 90 por cento.

Yoyo João Correia que falava hoje em conferência de imprensa, em jeito de balanço da greve de cinco dias utéis, convocada pelos sindicatos da saúde e da educação numa denominada “Frente Social”,   acusou o Governo de ter-se abdicado  das suas responsabilidades para com os professores e incumbindo-as aos pais e encarregados da educação através da instituição do sistema de auto-gestão nas escolas públicas.

Aquele sindicalista lamentou as consequências provenientes da greve, que termina esta sexta-feira, mas diz que é o único meio para fazer valer os seus direitos.

Yoyo Correia recomenda aos  técnicos e estagiários do sector de saúde para acatarem as orientações da ordem dos médicos e do sindicato, e pediu para  evitarem  de fazer cobranças ílicitas durante a greve, porque “quem for apanhado será entegue à justiça”.

Questionado sobre o próximo passo das suas reivindicações,  respondeu que têm um espaço de concertação onde vão reunir para dicidir.

A Frente Social agrupa SINETSA, SINQUASS, SINDEPROF e FRENAPROFE, dois sindicatos do setor da saúde e dois do ensino. ANG/JD/ÂC//SG

 INACEP/Diretor-geral considera de “incaracterística” situação da empresa em termos de  recursos humanos  

Bissau, 13 Out 22 (ANG) – O Diretor-geral da Imprensa Nacional (INACEP), Paulino Mendes considerou de “incaracterística” a situação da referida empresa em termos de recursos humanos.

Em entrevista exclusiva à ANG, Mendes disse que a empresa está a deparar-se com excesso de funcionários, referindo que uma empresa como a INACEP que podia ter 30 funcionários lida com 130 pessoas, e diz que é uma situação para reorganizar.

Aquele responsável disse que uma das razões pela qual a empresa está com excesso de funcionários tem a ver com a falta de pagamento de Segurança Social aos funcionários afeto àquela imprensa estatal do país.

“Numa gráfica desta, onde talvez não precisa de mais de 30 pessoas, tem mais de 130 funcionários. Existem pessoais na idade de reforma que continuam aqui porque a empresa não regularizou as suas situações na Segurança Social”, revelou.

Sustentou que as pessoas na idade de reforma mesmos sendo dispensadas continuam a ser pagas porque não foram inscritas na  Segurança Social e não têm onde procurar o sustento, por isso, a empresa é obrigada a pagá-las.

De acordo com o Diretor-geral, no recrutamento feito no passado, existem pessoas que não tinham que estar naquela empresa, independentemente de não terem  vocação  não demonstram a vontade de trabalhar.

Segundo Paulino, existem outras com outras vocações mas que conseguiram integrar bem e estão a desenvolver suas capacidades técnicas por força de interesse em trabalhar.

Paulino criticou que quando é para trabalhar se vêem poucas pessoas mas que na altura de pagamento, aparecem gentes até demais , afirmando que existem pessoas que estão a viver à custa dos outros.

Ao responder a questão sobre em que pé se encontra a implementação de acordo da INACEP com a Casa de Moeda de Portugal, respondeu que o referido acordo está de boa saúde, referiu que a empresa firmou  acordo com a Casa de Moeda de Portugal desde 2017, numa altura em que não dispunha de todas as capacidades técnicas e materiais que lhe permitem assumir todos os trabalhos.

Mendes disse que ao abrigo desse  acordo, a Casa da Moeda  desenvolveu seu apoio e assessoria necessária na área técnica da Imprensa Nacional para que possa desenvolver seus projetos no país, e prevê ações de formação, em Bissau e em Portugal, para os recursos humanos da Inacep.

 “Para que haja estas sessões de formações é preciso reunir condições, sobretudo, logísticas, quer para fazer deslocar técnicos da INACEP para Portugal, quer para deslocar formador para Bissau. Por isso, este projeto de formação não é por agora”,frisou.

ANG/DMG/ÂC//SG


INACEP
/ Diretor-geral reitera que instituição tem condições técnicas para produzir documentos oficiais de Estado

Bissau, 14 Out 22 (ANG) – O Diretor-geral da Imprensa Nacional (INACEP) disse que a instituição que dirige tem condições técnicas suficientes para produzir documentos oficiais de Estado, nomeadamente, Bilhete de Identidade, Passaporte, Certidão de Nascimento e de Casamento, Carta de Condução, Autorização de Residência entre outros, com melhor qualidade e maior segurança.

Paulino Mendes fez esta afirmação, esta sexta-feira, à repórter da Agência de Notícias da Guiné (ANG),  e  lamentou o fato de algumas instituições do país continuarem a usurpar as competências da Inacep, ao continuarem a  a produzir os referidos documentos, num claro desrespeito  ao Decreto e Estatuto da INACEP aprovado pelo Governo e publicado no suplemento 12, que atribuiu à empresa a competência de produzir documentos oficiais de Estado.

Mendes disse que a INACEP é uma gráfica do Estado que cuida dos seus documentos oficiais de alta segurança,  salientando  que na Lei, nos tempos passados e  na história de todas as Repúblicas, a Gráfica Pública se  encarrega da produção de valores ao Estado, desde selos até dinheiro.

Informou que, nenhum desses documentos está sendo produzido na Imprensa Nacional,  exceto o passaporte que se produz desde 2013.

Aquele responsável sublinhou que a questão da emissão de documentos não está em causa, e segundo diz, a sua empresa é simplesmente impressora ou produtora e a entidade titular de documentos vai continuar a ser ela mesma.

“Não é por acaso que até hoje o Ministério do Interior, através da Direção Geral de Migração e Fronteiras continuou a ser a entidade emissora de passaportes porque aquele serviço é que tem a capacidade de avaliar, autorizar e fazer digitalização deste documento”, explicou.

Paulino Mendes disse que a INACEP imprime os passaportes e devolve ao Serviço de Migração e Fronteiras , frisando que uma gráfica tem  competências de produzir documentos oficiais de Estado e outros, mediante solicitação de entidades que utilizam esses documentos.

Segundo Paulino Mendes, os documentos de Estado são de regime não concorrencial, e são reservados à exclusiva competência de Imprensa Nacional, mas  os responsáveis de departamentos governamentais que emitem alguns desses documentos  não solicitam a produção desses documentos na Inacep, por razões que mendes diz desconhecer.

Contou  que quando chegou a empresa se deparou com algumas dificuldades técnicas, inclusive de uma máquina gigantesca de fazer livros, mas que, de acordo com ele, já foram suprimidas há um ano.

Questionado sobre o quê que a sua instituição está a fazer para sensibilizar os titulares de documentos que não se produzem na Imprensa Nacional, respondeu que não é preciso muita sensibilização sobre o assunto porque o seu cumprimento não tem como destinatário a população em geral, mas sim, as mesmas pessoas que a aprovaram em Conselho de Ministros.

“Estamos a dizer que os departamentos estatais é que devem trazer trabalhos para cá,  a começar pela Presidência da República, onde a Lei foi promulgada, a Primatura onde está o Primeiro-ministro que certamente presidiu a reunião do Governo e os restantes Ministérios que estiveram  e aprovaram”, disse, informando que foi nesta mesma legislatura que o Decreto, que atribui à Inacep a competência exclusida de produção de documentos oficiais, fora aprovado. ANG/DMG/ÂC//SG

 

 

 

Eleições/Governo vai voltar a reunir-se com partidos para desenhar cronograma eleitoral

Bissau,14 Out 22(ANG) - O primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, disse quinta-feira que o Governo vai voltar a reunir-se com os partidos políticos para definir um cronograma eleitoral, depois destes considerarem impraticável a realização de legislativas em dezembro.

"O Governo não quer decidir isso sozinho queremos que haja uma participação de todos os atores neste processo. Temos de chegar a um consenso e só depois é que podemos apresentar ao Presidente da República para fazer um cronograma", afirmou Nuno Gomes Nabiam.

O Presidente da  República Umaro Sissoco Embaló, dissolveu em 16 de maio o parlamento e marcou eleições legislativas antecipadas para 18 de dezembro.

O primeiro-ministro guineense falava no final da reunião do Conselho de Ministros, que decorreu no Palácio da Presidência, em Bissau.

"Os partidos são os atores principais do processo, o Governo tem a responsabilidade de organizar as eleições, mas é importante trabalharmos com os atores principais que são os partidos políticos. Depois de chegarmos a um consenso estaremos em condições de apresentar ao Presidente um cronograma acertado com os políticos", insistiu.

O ministro da Administração Territorial, Fernando Gomes, admitiu na quarta-feira o adiamento das eleições, depois de um encontro com os partidos políticos com e sem assento parlamentar.

No encontro, os partidos consideraram ser difícil realizar eleições em 18 de dezembro.

O ministro explicou que as razões que estiveram na origem do atraso no início do processo eleitoral foi o facto de os partidos exigirem um recenseamento eleitoral de raiz e que a entrega dos cartões de eleitor fosse feita no ato de recenseamento, o que obrigou à aquisição de impressoras específicas, que só chegaram ao país em meados de setembro.

Os problemas de acessibilidade a algumas zonas do país, devido à época das chuvas, a sensibilidade dos materiais que não podem ser molhados e o facto de no interior do país muitas pessoas estarem nos campos agrícolas, foram outras das razões que levaram ao pedido de adiamento das eleições.

"Todos aqueles fatores levaram a que o processo eleitoral tivesse algumas dificuldades, mas o Governo trabalhou sempre para o cumprimento do dia 18 de dezembro", disse o ministro.


Os principais partidos políticos guineenses defenderam a realização de um recenseamento eleitoral de raiz, que segundo a lei deve durar cerca de três meses, mas, que até ao momento, ainda não começou.
ANG/Lusa

 

quinta-feira, 13 de outubro de 2022


Comércio
/”Ausência de autoridade de Estado motiva  aumentos de preços de arroz e demais produtos no mercado”, diz Bambo Sanha

Bissau, 13 Out 22 (ANG) – O secretário-geral da Associação dos Consumidores de Bens e Serviços (ACOBES) afirmou hoje que o aumento de preços de arroz e demais produtos  de primeira necessidade está a acontecer por falta de autoridade de Estado no país e vontade política do próprio Governo.

Bambo Sanhá que falava em entrevista à ANG sobre a subida de preços de arroz  e outros produtos de primeira necessidade, sustenta que, se existisse a  autoridade de Estado não seriam  os operadores económicos a determinar  a lei passando por cima do Governo e contra interesses dos consumidores.

Disse que a especulação  de preços dos produtos de primeira necessidade no mercado é uma preocupação para a ACOBES, há muitos anos, porque, diz, não se trata de um  cenário novo.

″O Ministério de Comércio, várias vezes aprovou estruturas de preços, fez termo de compromisso com importadores  sucessivamente, em cada importação surge novo termo de compromisso que determna os preços dos produtos no mercado”, revelou.

Aquele responsável sublinhou que, quando o Governo fixar um determinado preço para a venda do arroz, acontece que, cada vez que haja  nova importação o operador alega sempre que já não pode verder ao preço  anterior.

Acrescenta que  os importadores  têm alegado  sempre a  subida de preços no mercado internacional, obrigando com isso o Ministério do Comércio a fazer  novo termo de compromisso que adopta  novos preços em alta.

Segundo Bambo Sanhá, são nestas cisrcunstâncias que   o preço do arroz se dispara no mercado e actualmente  custa 23 mil francos por saco de 50 quilogramas.

Disse que, pela informação que receberam do interior do país, o arroz supremo já saiu  de 23 mil para 25 mil francos cfa cada saco de 50 quilogramas, o que a ACOBES diz ser  “espantoso” perante  um Governo que diz que quer ajudar a população.

O responsável da organização que defende os consumidores disse que o preço de arroz supremo chegou à esse valor por causa do termo de compromisso que o Governo estabeleceu com o importador representante do referido arroz no país.

“Para ACOBES é estranho a forma como a estrutura de preços dos produtos da primeira necessidade é aprovada no Ministério do Comércio, porque não existe nenhum forúm que junta todos os operadores do mercado para derimir assuntos ligados a problemática de qualidade de preço no mercado nacional”,referiu.

Bambo sustenta que a  ACOBES propôs, há muitos anos, a criação de um Conselho Nacional de Consumo, que deverá  envolver o setor público, privado e organizações dea sociedade civil, sindicatos, organização nacional de defesa dos consumidores e outros mas o Governo não se interessou por essa iniciativa.

“Em qualquer parte do mundo existe mercado livre e não preço livre, porque o preço livre é sinómino que o Estado abandonou a sua população nas mãos de comerciantes” criticou. ANG/MI/ÂC//SG 

 

    Moscovo/Rússia acusa Ucrânia de planejar explosão de ponte da Crimeia

 Bissau, 13 Out 22 (ANG) – O Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (FSB) afirmou na quarta-feira que o exército ucraniano foi responsável pela recente explosão mortal na ponte da Crimeia.

“O organizador do ataque terrorista na ponte da Crimeia foi a Directoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa ucraniano, seu chefe Kirill Budanov, seus funcionários e agentes”, disse o FSB em comunicado sobre as conclusões da investigação do incidente.

Um dispositivo explosivo camuflado foi escondido em uma remessa de materiais de construção enviados do porto ucraniano de Odessa para a cidade búlgara de Ruse no início de Agosto, afirmou a mesma fonte, citada pela Xinhua.

A carga foi entregue à Geórgia e depois à Armênia antes de chegar a um depósito de atacado na região de Krasnodar, no sul da Rússia, em 6 de Outubro, segundo o FSB.

Um dia depois, com a ajuda de dois cidadãos ucranianos e cinco cidadãos russos, os documentos do remetente e do destinatário da carga foram alterados e a carga foi colocada no caminhão de um cidadão russo, acrescentou.

O caminhão explodiu na manhã de 8 de Outubro enquanto viajava na parte rodoviária da Ponte da Crimeia, causando a queima de sete tanques de combustível de um trem em direcção à península da Crimeia. Três pessoas morreram na explosão, que também levou ao colapso parcial de dois vãos da ponte rodoviária.

Segundo o FSB, um funcionário da Direcção Principal de Inteligência do Ministério da Defesa ucraniano, que se apresentou como “Ivan Ivanovich”, controlou o movimento da carga ao longo da rota e entrou em contato com os participantes do crime usando um número de telefone virtual anónimo adquirido na Internet e um número de telefone registado em nome de um cidadão da Ucrânia.

Até à data, foram detidos cinco cidadãos russos e três cidadãos da Ucrânia e da Arménia, que participaram na preparação do crime, disse o FSB, acrescentando que a investigação prossegue e que todos os responsáveis ​​devem denunciar.

ANG/Inforpress/Xinhua

 

Indice Global da Fome/África com quatro dos cinco países com níveis alarmantes de fome

Bissau, 13 Out 22 (ANG) - Quatro dos cinco países com níveis alarmantes de fome estão situados no continente africano, nomeadamente o Tchad, República Centro-Africana, República Democrática do Congo e Madagáscar, segundo o Índice Global da Fome (IGF), hoje divulgado.

O documento, elaborado anualmente pelas organizações não-governamentais (ONG) Welthungerhilfe e Concern Worldwide para analisar o estado da fome no mundo, revela que o Iémen (Médio Oriente) também obtém este nível alarmante de fome.

De acordo com o IGF de 2022, a que a agência Lusa teve acesso, apresentam níveis de fome previsivelmente alarmantes o Burundi, a Somália, o Sudão do Sul, os três situados no continente africano, e a Síria.

O relatório, intitulado "Transformação dos sistemas alimentares e governação local", indica que a África subsaariana e o sul da Ásia são as regiões com os níveis mais elevados de fome e as mais vulneráveis a crises futuras. Contudo, nestas regiões os avanços na luta contra a fome encontram-se estagnados.

Em termos gerais, os autores referem que "o progresso global contra a fome estagnou em larga medida nos últimos anos".

A pontuação do IGF para o mundo em 2022 é considerada moderada - 18,2, o que "revela apenas um ligeiro declínio em relação à pontuação de 19,1 em 2014".

"A prevalência da subalimentação mostra que a percentagem de pessoas que não têm acesso regular a calorias suficientes está a aumentar", com cerca de 828 milhões de pessoas subalimentadas em 2021, o que representa uma inversão de mais de uma década de progresso no combate à fome", lê-se no documento.

O IGF identificou 49 países com um nível de fome baixo, moderado em 36 países, grave em 35 países, alarmante em nove países. A escala da fome não aponta nenhum estado com um nível extremamente alarmante.

Os autores advertem: "Sem uma mudança significativa, não se prevê que o mundo no seu conjunto, nem cerca de 46 países, possam atingir mesmo um nível baixo de fome até 2030".

Um baixo nível de fome até 2030 é o objectivo global de erradicação da fome, um dos 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda de 2030 estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A África subsaariana é a segunda região do mundo com a segunda maior pontuação de IGF, atrás da Ásia Meridional.

Nesta região do continente africano, a prevalência da subnutrição e a taxa de mortalidade infantil são mais elevados do que em qualquer outra região do mundo, com os conflitos que se registam a serem determinantes para a insegurança alimentar em muitos dos seus países, como o Burkina Faso, Camarões, República Centro-Africana (RCA), Tchad, República Democrática do Congo (RDC), Etiópia, Mali, Níger, Nigéria, Rwanda, Somália, Sudão do Sul e Uganda.

"A região é também singularmente vulnerável à variabilidade e ao impacto das alterações climáticas, dada a sua elevada taxa de pobreza e dependência de actividades dependentes dos recursos naturais, como a agricultura, a pesca e a pecuária", refere-se.

As fortes chuvas que levam a inundações, o aumento da frequência de secas e a desertificação podem reduzir ainda mais a produção alimentar e aumentar a insegurança alimentar na região.

Na África Oriental, a Etiópia, o Quénia e a Somália estão a sofrer umas das secas mais graves dos últimos 40 anos, que ameaça a sobrevivência de milhões de pessoas.

Segundo o relatório, o Iémen, com 45,1 (alarmante) no IGF, tem a pontuação mais alta de todos os países. A segunda pontuação mais alta (44) foi atribuída à RCA (alarmante).

Na República Centro-Africana, 52,2% da população está subnutrida - a taxa mais alta identificada no relatório deste ano.

Os autores concluíram que a situação mundial da fome é "sombria e lúgubre".

"As crises sobrepostas que o mundo enfrenta estão a expor as fraquezas nos sistemas alimentares, desde o global até ao local, e expondo a vulnerabilidade das populações de todo o mundo à fome", apontam.

Segundo o documento, "a ameaça de fome paira mais uma vez no Corno de África e os fundos humanitários continuam a ser insuficientes para chegar a todos os necessitados".ANG/Angop

 

Obituário/Governo manifesta sentimentos de luto e de pesar pela morte Pedro Morato Milaco

Bissau,13 Out 22(ANG) – O Governo manifesta, em comunicado, os seus sentimentos de luto e  pesar pelo falecimento, em Portugal, do ex. ministro da Administração Pública, Pedro Morato Milaco, vitima de doença.

Malogrado Pedro  Milaco

A consternação do executivo foi tornado público através do comunicado do Conselho de Ministros reunido hoje, quinta-feira  enviado  à ANG.

“Foi num ambiente de profunda dor e consternação que o Governo tomou conhecimento do falecimento, em Portugal, vítima de doença, do senhor Pedro Morato Milaco, ex-ministro da Administração Pública”,refere o Executivo no comunicado.

O Governo reconhece Pedro Milaco como quadro de reconhecida competência técnica, que muito contribuiu para a modernização do aparelho administrativo do Estado, e um acérrimo defensor dos valores democráticos.

“Pedro Milaco, fica registado na memória coletiva do nosso Povo como um dos patriotas que procurou em vida, o melhor de si na gigantesca tarefa da reconstrução nacional”, lê-se no comunicado.

Acrescenta que, além de governante, Pedro Milaco dedicou parte do seu tempo no exercício da atividade académica, destacando-se como um docente com distintas qualidades pedagógicas.

O executivo homenageou o malogrado com a observação de um minuto de silêncio e de reconhecimento no início da sessão ordinária do Conselho de Ministros desta quinta-feira tendo endereçado as sentidas condolências à família enlutada. ANG/ÂC//SG

 

 

Combate a Pobreza/ONU promove séries de atividades para comemorar Dia   internacional para Erradicação da Pobreza

Bissau, 13 Out 22 (ANG) – O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) promoverá séries de actividades no âmbito das comemorações do  Dia  Internacional para Erradicação de Pobreza que se assinala no próximo dia  17 sob o lema: “Dignidade para todos na prática”.

Segundo uma Nota à Imprensa à que a ANG teve hoje acesso, durante a celebração do acto,  será realizado um debate subordinado ao tema “Tempos Incertos”, Vidas Instáveis, construir o futuro num mundo em transformação”, com participação de universitários, intelectuais, sociedade civil, e associações de jovens.

De acordo com a nota, 1,3 bilhões de pessoas ainda vivem em pobreza multidimensional, sendo quase metade delas crianças e jovens. ANG/LLA/ÂC//SG

 

Justiça/“Nenhuma manobra vai pôr em causa a determinação do Ministério Público na luta contra tráfico de drogas”,diz PGR

Bissau, 13 Out 22 (ANG) - O Procurador Geral da República (PGR) disse esta quinta-feira que, nenhuma “manobra de diversão de organizações criminosas” que viram os seus interesses tocados com a recente apreensão de drogas vai pôr em causa a determinação do Ministério Público na luta contra o tráfico de drogas.

A informação vem expressa no comunicado do Gabinete de Assessoria de Imprensa da Procuradoria Geral da República enviado hoje à ANG .

Segundo o comunicado, a reação da PGR se deve ao fato de ter sido publicado nas redes sociais um áudio segundo o qual o PGR e alguns magistrados, supostamente, terão tido algum envolvimento no tráfico de drogas.

O comunicado assinado Queba Coma, Coordenador de Gabinete de Imprensa e Relações Públicas do Ministério Público, refere  que o processo-crime sobre a mais recente apreensão de drogas se encontra na fase de inquérito.

ANG/AALS/ÂC//SG

 

   
   França/
Air France e Airbus acusadas de "homicídios involuntários"

Bissau, 13 Out 22 (ANG) - O processo contra a companhia aérea francesa Air France e contra o construtor, Airbus, decorre em Paris desde segund-feira, volvidos mais de 13 anos despois do desaparecimento , no meio do Oceano Atlântico, do Airbus A330 que assegurava a ligação Rio de Janeiro-Paris.

Uma “luz ao fundo do túnel” para as famílias das 228 vítimas mortais da queda do AF447, depois de uma longa batalha de inspeções e perícias desde o acidente que aconteceu a 1 de Junho de 2009.

Em 2019, a justiça francesa considerou que não houve negligência e arquivou o processo, todavia a decisão acabou por ser revogada, em recurso, pelo Tribunal da Relação, dois anos mais tarde, reabrindo o processo onde Airbus e a Air France são acusadas de "homicídios involuntários".

As perícias realizadas às caixas negras do aparelho, encontradas depois de dois anos de buscas a 4.000 metros de profundidade, concluíram que os pilotos não reagiram como deveriam. O congelamento das sondas de velocidade implicou uma desregulação das medidas de velocidade do Airbus A330 e impediu os pilotos de fazer a leitura correcta e de dar a resposta adequada à tempestade equatorial.

A desorientação acabou por fazer com que os pilotos não conseguissem evitar a queda do aparelho. O Airbus A330 caiu depois de uma série de incidentes técnicos que resultaram na perda de sustentação da aeronave. Os 226 passageiros a bordo e os 12 membros da tripulação morreram. Foi o acidente mais mortífero da história da companhia francesa.

A batalha das perícias acabou por resultar na responsabilização da Air France e da Airbus neste drama, primeiramente absolvido de culpa na justiça, antes do Tribunal de Recurso considerar que companhia aérea e constructor falharam na medidas necessárias de informação e de formação dos pilotos para reagirem perante este problema conhecido.

O BEA (Gabinete de Inquérito e Análises para a Segurança da Aviação Civil) acabou mesmo por revelar que a Air France se havia pronunciado sobre as falhas das sondas Pitot, fabricadas pela Thalès para medir a velocidade em voo, e que tinha começado a receber um novo modelo menos suscetível aos problemas de congelamento a alta altitude, isto precisamente no momento em que o acidente aconteceu.

É precisamente esta questão que estará no cerne deste processo que hoje reabre em Paris.

Esta é  a primeira vez que a responsabilidade colectiva de um empresa francesa é colocada em causa num processo por "homicídios involuntários" após a queda de um avião.

Air France e Airbus apenas correm o risco de indemnização caso a justiça comprove a pena penal da parte destas empresas. 

A Air France prometeu "continuar a demonstrar que não cometeu qualquer culpa criminal na origem do acidente" e a Airbus também contesta qualquer irregularidade.

O julgamento deve terminar a 8 de Dezembro. ANG/RFI

 

           Rússia/Putin anuncia fornecimento extra de gás para a Europa

Bissau,  13 Out 22(ANG) – A Rússia está pronta para entregar uma quantidade adicional de gás natural à União Europeia (UE) durante o período outono-inverno, disse o presidente Vladimir Putin nesta quarta-feira.

Um dos dois ramais do gasoduto Nord Stream 2 resistiu ao recente vazamento e a Rússia está pronta para enviar gás para a Europa através dele, explicou Putin na sessão plenária do fórum internacional “Semana da ‘Energia Russa’ em Moscovo, citado pela Xinhua.

“Sua capacidade é de 27,5 bilhões de metros cúbicos por ano, o que representa cerca de 8% do total de importações de gás da Europa. A Rússia está pronta para iniciar essas entregas. A bola está no campo da UE”, acrescentou.

A Rússia também pode transferir os volumes perdidos através dos gasodutos Nord Stream para a região do Mar Negro e criar rotas de abastecimento importantes para a Europa via Turquia, “se, é claro, nossos parceiros estiverem interessados”, acrescentou.

No fórum, Putin expressou preocupação com a instabilidade dos preços da energia e o desequilíbrio entre oferta e demanda, e criticou alguns países “que são guiados apenas por suas próprias ambições geopolíticas e que recorrem à discriminação total no mercado”.

Ele chamou a sabotagem dos gasodutos Nord Stream 1 e 2 de “acto de terrorismo internacional”.

Segundo Putin, aqueles por trás dessa sabotagem buscavam romper completamente as relações entre a Rússia e a UE, enfraquecer o potencial industrial da Europa e monopolizar o mercado.

ANG/Inforpress/Xinhua

 


Comunicação Social/
“A invasão a Rádio Pindjiguiti e perseguição do jornalista viola todos os princípios de um  Estado de Direito”, diz  Secretário geral do SINJOTCS

Bissau, 13 out 22 (ANG) – O Secretário Geral do Sindicato Nacional de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS) disse que a invasão à Rádio Galáxia de Pindjiguiti  por homens armados e perseguição do jornalista Tiano Badjana, a priore, viola todos os princípios de um Estado de Direito.

Diamantino Domingos Lopes que reagia hoje em exclusivo à ANG, sobre a invasão a rádio Galáxia de Pindjiguiti  e perseguição do seu jornalista, disse que apesar de ser um assunto delicado,  viola a liberdade de imprensa, pois num  Estado de direito ninguém é autorizado a usar a força para fazer a justiça.

“Quando um individuo se sente lesado ou que seu bom nome é posto em causa deve recorrer  ao Ministério Público e depois ao Tribunal se for necessário”, disse.

Segundo Diamantino Lopes, a interpretação que se pode dar, quando homens com uniforme militar armados invadem uma instituição, é apenas uma tentativa de intimidação e obstaculizar a liberdade de imprensa, porque quando é assim as pessoas ficam com medo e vão recorrer a  auto censura.

“É verdade que se trata  da droga e não se pode pensar que é um assunto sensível e intocável, não Droga é um problema da sociedade e o tráfico da droga é ilícito no nosso contexto jurídico, portanto ninguém se deve intimidar pelo facto de estar  a abordar um assunto ligado com a droga”, afirmou.

Lopes acrescentou  que o jornalista deve abordar esse assunto com responsabilidade, com base na ética e deontologia ou seja, seguir todos as regras que orientam a actividade jornalística e respeitar os princípios que emanam a Constituição da República, para evitar a divulgação de acusações ou informações falsas.

“O  jornalista antes de divulgar qualquer informação deve cumprir com todos esses princípios, sobretudo ter  a prova para evitar publicação de acusações levianas, ou seja falar com todas as fontes relacionadas com a notícia para evitar eventuais problemas”, referiu.

Diamantino Domingos Lopes revelou que o Sinjotecs está  a trabalhar com outras organizações da sociedade civil, nomeadamente a Liga Guineense dos Direitos Humanos e o Observatório dos Direitos  para encontrar uma solução.

“Até ao momento ainda não conseguimos falar com as autoridades, mas sabemos  que o problema está relacionada com o desaparecimento da droga e a noticia divulgada se referia ao  envolvimento do Secretario de Estado da Ordem Publica”,disse.

Um jornalista da Galáxia de Pindjiguiti se encontra refugiado na Cúria Deocesana, em Bissau, devido a perseguição policial de que diz ser alvo. Fontes de Pindjiguiti, a primeira rádio privada do país, relataram nas redes sociais que a estação foi alvo de invasão policial, a mando do atual Secretário de Estado da Ordem Pública, supostamente envolvido num  alegado caso de tráfico de drogas.ANG/LPG/ÂC//SG

 

           Política/PUSD  realiza seu IV Congresso Ordinário no próximo dia 15

 Bissau, 13 Out 22(ANG) – O Partido Unido Social Democrata(PUSD) vai realizar seu IV Congresso Ordinário no próximo dia  15 com 400 delegados vindos de todas as regiões do país.

Entrevista exclusiva à ANG, o Presidente da Comissão Organizadora do evento, Mário Ié disse que, o estatuto do PUSD prevê no mínimo, 300 delegados, acrescentando que  o lema do IV Congresso é “ Reunificação da Família PUSD, rumo a vitória na legislativa 2022 com Victor Saúde Maria presente”.

Segundo Ié, inicialmente três candidatos manifestaram a intenção de concorrer a  liderança do partido, incluindo o Presidente cessante Sabino Secretário Mango .

Disse que Mango desistiu por questões de saúde, e que o outro candidato que vive na diáspora foi eliminado por não reunir as condições exigidas pelo estatuto e  que o único que resta chama-se  Gabriel Fernando  Indi.

Mário Ié  disse estar convicto de que o PUSD  terá no mínimo cinco deputados na próxima legislatura, porque foi a terceira força política nas primeiras eleições gerais, em 1994, com  17 deputados.

O Congresso vai debater  a revisão dos Estatutos, as moções  estratégicas dos candidatos , entre outros assuntos.

O PUSD foi fundado em 1992, com a ideologia  centro-esquerda pelo ex-primeiro-ministro,Victor Saúde Maria. ANG/JD/ÂC//SG