sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Política/Comité Central do PAIGC elege António Patrocínio Barbosa da Silva novo Secretário Nacional do partido

Bissau,16 Dez 22(ANG) - O Comité Central do PAIGC elegeu quinta-feira, sob proposta do Presidente do Partido, o novo Secretário Nacional, na pessoa de António Patrocínio Barbosa Da Silva, substituindo nas funções  Aly Hijazi.

De acordo com as resoluções do CC do PAIGC, à que a ANG teve acesso, após a sua eleição, o novo Secretário Nacional apresentou na reunião Extraordinária do Bureau Político do mesmo dia, a proposta dos seus  Secretários de  Departamentos, tendo os mesmos sido eleitos pela plenária.

Com este acto electivo o Secretariado do PAIGC passou a ter a seguinte composição: Secretario Nacional, António Patrocínio, Secretário do  Departamento dos Assuntos Políticos e Estratégicos, Abdu Sambú, Secretária do Departamento da Administração, Finanças e Patrimônio, Tomásia Manjuba. 

As funções de Secretário para o Departamento de Informação e Documentação foram confiadas ao Jornalista e Jurista  Francisco  Muniro Conté, as de Secretário para o Departamento das Relações Internacionais, ao Paulo Silva, e Maria de Lurdes Vaz é a nova Secretária para o Departamento dos Combatentes da Liberdade da Pátria, Cultura e Lazer.

Para a pasta de  Secretário para o Departamento dos Assuntos Jurídicos e Parlamentares foi confiada ao Jurista  Lassana Seide.

Na passada quarta-feira o BP já tinha aprovado a  composição dos 24 Membros da Comissão Permanente,tendo essa equipa sido  confirmada, através de votação, pelo Comité Central do partido. ANG/ÂC//SG

    República Centro-Africana/ Últimos soldados franceses deixaram Bangui

Bissau, 16 Dez 22 (ANG) -  Os últimos militares franceses deixaram a capital, Bangui, da República Centro-Africana,na quinta-feira, 15 de Dezembro e o campo militar vai ser agora devolvido às autoridades centro-africanas.

O último grupo de 47 militares deixou a República Centro-Africana num Avião Cargueiro das forças aéreas em direcção a Libreville no Gabão.

Esta é a conclusão dos 18 meses previstos para a saída dos militares franceses do país. Em Abril de 2021, Paris tinha suspendido a cooperação militar com a República Centro-Africana devido à presença dos mercenários russos de Wagner no país africano.

Já em Outubro passado, ficaram apenas 130 soldados que tinham apenas uma missão logística.

As chaves do campo de Bangui-M'Poko foram entregues, na terça-feira 13 de Dezembro, ao Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Centro-Africanas, o general Zéphirin Mamadou.

Antes da saída definitiva dos militares franceses, o Presidente Faustin-Archange Touadéra, vários ministros e a líder da Minusca, Valentine Rugwabiza, fizeram uma visita às instalações.

As autoridades centro-africanas vão ter de decidir em breve quem vai ocupar o campo de M'Poko. A França deseja que seja a Minusca - Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana - a ocupar as instalações, mas também é possível que sejam os homens da Wagner que ocupem o espaço, aliás já tinham um espaço dedicado no aeroporto.

Uma última solução poderiam ser as forças ruandesas presentes no país devido à Minusca mas também no âmbito de uma colaboração bilateral, o que seria um sinal forte da presença dessa força na República Centro-Africana. ANG/RFI

 

 

             Guerra/Ucrânia descarta cessar-fogo no Natal e Ano Novo

 Bissau, 16 Dez 22(ANG) – As autoridades ucranianas descartaram quinta-feira a possibilidade de fazer um cessar-fogo no país no Natal e Ano Novo, alegando que a trégua só seria possível se as forças russas concordassem em abandonar o território.

“Não haverá um cessar-fogo completo do lado ucraniano até que não haja uma única força de ocupação na área”, afirmou, em conferência de imprensa, o general do exército Oleksi Gromov, citado pela agência de notícias Unian.

“A situação na frente não mudou significativamente”, lamentou antes de referir que as forças ucranianas conseguiram avançar cerca de 1,5 quilómetros em direção à localidade de Kreminna, na região de Lugansk.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sugeriu à Rússia que retirasse as suas tropas da Ucrânia neste Natal, mas a medida foi totalmente rejeitada pela presidência russa (Kremlin).

“Ninguém apresentou qualquer proposta. Este assunto não está na agenda”, disse, na quarta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

O responsável russo indicou que a principal tarefa das forças armadas russas “é proteger” as populações das áreas ocupadas e garantiu que “a operação militar especial vai continuar”.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de Fevereiro e, apesar das medidas de contra-ataque, Moscovo continua a manter o controlo sobre cerca de 18% do território, incluindo a península da Crimeia, que foi anexada em 2014.

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

Desde o início da guerra, já morreram 6.755 civis e há pelo menos 10.600 feridos, de acordo com a ONU que sublinha que estes números estão muito aquém dos reais. ANG/Inforpress/Lusa

 


                  EUA
/Joe Biden assegura apoio à Agenda 2063

Bissau, 16 Dez 22 (ANG)– O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou, quinta-feira, que o seu governo vai trabalhar com o Congresso, nos próximos três anos, na mobilização de USD 55 mil milhões, para promover as prioridades da Agenda 2063.

A Agenda 2063 é o plano mestre de África para transformar o continente em potência global do futuro e promover o seu desenvolvimento de forma inclusiva e sustentável.

Trata-se de um conjunto de iniciativas propostas e actualmente em implementação pela União Africana, adotadas a 31 de Janeiro de 2015, em Adis Abeba, Etiópia, por altura da 24ª Assembleia Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da organização continental.

Segundo o estadista norte-americano, que falava na Cimeira de Chefes de Estado, no quadro da Cimeira EUA-África, esse pacote representa o compromisso abrangente do seu país para com o povo africano, as suas infra-estruturas, a agricultura, a segurança e os sistemas sanitários.

Joe Biden manifestou o interesse dos EUA de incrementarem uma parceria estratégica com os africanos em todas as áreas, sublinhando que estão comprometidos em ajudar os Estados de África na avaliação do financiamento necessário para terem economias sustentáveis.

De acordo com Biden, os povos de África são indispensáveis para a promoção de um mundo mais livre, próspero e seguro, daí ser urgente a tomada de medidas decisivas e conjuntas.

Por isso, anunciou estão a liderar um esforço global para levar a cabo acordos equitativos e oferecer alívio da dívida para créditos globais.

"Estamos a solicitar ao Congresso que dê um crédito de USD 21 mil milhões ao FMI, para dar o acesso necessário ao financiamento aos países de baixo e médio rendimento", referiu.

Conforme o Presidente norte-americano, os EUA estão dispostos a apoiar os projectos de desenvolvimento, de forma resiliente, para contraporem, sobretudo, eventuais crises mundiais futuras.

Noutro domínio, reiterou que o seu país apoia integralmente as reformas da ONU, sobretudo a intenção de incluir na organização Estados africanos como observadores permanentes.

"África tem que ter voz em todas as salas onde são discutidos os desafios globais e em todas as instituições onde as decisões são tomadas", declarou Biden, que apelou, por outro lado, à União Africana para aderir ao grupo do G20, como membro permanente.

Na visão do estadista, a democracia é o melhor instrumento que os Estados dispõem para fazerem face aos enormes desafios, pelo que os EUA vão continuar a trabalhar para combater os retrocessos democráticos, por meio da sua iniciativa em África.

Anunciou, a esse respeito, que o seu governo vai trabalhar com o Congresso para investir USD 75 milhões, visando reforçar uma governação transparente e responsável, bem como facilitar o registo de eleitores e apoiar as reformas constitucionais.

De igual modo, avançou que, por meio de um programa piloto de três anos,avaliado em USD 100 milhões, o Departamento de Defesa dos EUA trabalhará com os parceiros africanos para impulsionar reformas e construir ou desenvolver as suas capacidades de segurança.

Joe Biden advertiu aos líderes africanos, entretanto, que o sucesso de toda a estratégia avaliada no âmbito da Agenda 2063 e da Cimeira de Washington não será alcançado apenas com comunicados, mas com uma verdadeira actuação dos Estados.

"Precisamos de passar os nossos compromissos do papel para a prática,a fim de se refletirem na vida das pessoas", apelou Joe Biden, que se mostrou ansioso e disponível para visitar África.

"Tenho muita vontade de conhecer-vos a todos e visitar os vossos países", rematou o anfitrião da Cimeira de Líderes EUA-África. 

Além da Cimeira dos Chefes de Estado, que discutiu as parcerias estratégicas para a Agenda 2063, o último dia da Reunião de Cúpula EUA-África foi marcado pela abordagem de dois painéis, "Parcerias Multilaterais com a África para Encontro Global" e "Promoção da Segurança Alimentar e Resiliência dos Sistemas Alimentares".

A Cimeira de Washington, uma iniciativa do Presidente Joe Biden, apoiada pela União Africana, decorreu de 13 a 15 de Dezembro, com a participação de mais de 49 líderes africanos, incluindo o Chefe de Estado angolano, João Lourenço, e influentes homens de negócios.

Durante os dois primeiros dias, vários eventos foram realizados, com destaque para o Fórum da Juventude e o Congresso Anual da Eximbank, que contou com mais de 100 participantes.

Na quarta-feira, decorreu o Fórum de Negócios, encontro em que o Presidente de Angola interveio no painel relacionado com o tema "Construindo um Futuro Sustentável: Parcerias para Financiar Infraestruturas Africanas e a Transição Energética". ANG/Angop

 

               EUA-África/ UA pede acção conjunta contra o terrorismo

Bissau, 16 Dez 22 (ANG) – O presidente da União Africana (UA), Macky Sall, afirmou quinta-feira, em Washington, que África deseja partilhar cinco prioridades da sua agenda com os Estados Unidos da América, com particular detaque para o combate ao terrorismo.

Ao intervir na Cimeira de Chefes de Estado, enquadrada na reunião de Cúpula EUA-África, o também Presidente do Senegal explicou que a primeira prioridade da parceria afro-americana é a manutenção da paz, segurança e luta contra o terrorismo, de maneira global.

"Desejamos que o combate contra o terrorismo em África faça parte da luta global contra esse flagelo, que constitui uma ameaça à paz e segurança internacional", expressou.

Segundo o presidente da UA, os estados africanos esperam por um forte envolvimento de Washington nessa questão vital, para que o Conselho de Segurança (CS) da ONU coloque o tema do terrorismo em África no mesmo quadro de mecanismos de segurança colectiva da Carta Universal das Nações Unidas.

Saudou, a esse respeito, a decisão do Presidente norte-americano, Joe Biden, de apoiar a participação de África como membro permanente do grupo do G20 e do CS das Nações Unidas. 

Conforme Macky Sall, a segunda linha da parceria estratégica tem a ver com eixo alterações climáticas, crises sanitárias e o direito de saque especial ou suspensão das dívidas contraídas pelos Estados africanos.

Solicitou, por isso, uma acção solidária internacional em relação a matéria do perdão da dívida, por forma a assegurar-se os esforços de resiliência e de relançamento das economias africanas.

A propósito desse assunto, o Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou na quinta-feira, em Washington, que o seu país está a liderar um esforço global para levar a cabo acordos equitativos, a fim de oferecer alívio da dívida para créditos globais. 

"Estamos a solicitar ao Congresso que dê um crédito de USD 21 mil milhões ao FMI, para dar o acesso necessário ao financiamento aos países de baixo e médio rendimento", referiu Biden.

Entretanto, no quadro da parceria estratégica com os EUA, Macky Sall disse que África tem como terceiro pilar de actuação o envolvimento dos americanos na construção de infra-estruturas, como estradas, caminhos-de-ferro, centrais eléctricas e infra-estruturas digitais.  

Referiu que África precisa de USD 96 mil milhões, até 2030, para financiar as suas necessidades, pelo que exige uma transição equitativa em termos competitivos, para ter  acesso universal à electricidade, cuja falta afecta mais de 600 milhões de africanos.

Outro pilar importante na estratégia de cooperação, segundo o presidente da UA, é ganhar a batalha da soberania alimentar, pelo que o continente solicita dos EUA a adoção de medidas urgentes para facilitar o acesso aos fertilizantes e outros produtos agrícolas. 

"Queremos trabalhar com os EUA para melhorar a produção em África, com base num investimento massivo", precisou Macky Sall, durante o encontro que contou com a participação do Presidente Joe Biden.

De igual modo, disse, África apela aos EUA para um trabalho conjunto susceptível de assegurar uma governação mundial mais justa e pacífica, tendo solicitado o levantamento das sanções impostas ao Zimbabwe.

Os EUA impuseram sanções financeiras e de viagens à elite política, militar e económica do Zimbabwe, bem como a empresas ligadas ao Estado, há cerca de duas décadas.

A medida deveu-se a violentas apreensões em massa de terras de propriedade de brancos, alegadas fraudes eleitorais e violações dos direitos humanos, pelo antigo Presidente da República daquele país africano, Robert Mugabe (falecido).

O Zimbabwe foi considerado, até a altura da independência do governo colonial, em 1980, uma das economias mais promissoras da África. 

Actualmente, regista deficiências no seu sistema de saúde, fornecimento de água, transporte e a nível das infraestruturas públicas. 

Além da Cimeira dos Chefes de Estado, que discutiu as parcerias estratégicas para a Agenda 2063, o último dia da Reunião de Cúpula EUA-África foi marcado pela abordagem dos painéis, "Parcerias Multilaterais com a África para Encontro Global" e "Promoção da Segurança Alimentar e Resiliência dos Sistemas Alimentares".

A Cimeira de Washington, uma iniciativa do Presidente Joe Biden, apoiada pela União Africana, decorreu de 13 a 15 de Dezembro, com a participação de mais de 49 líderes africanos, incluindo o Chefe de Estado angolano, João Lourenço, e vários homens de negócios.

Durante os dois primeiros dias, vários eventos foram realizados, com destaque para o Fórum da Juventude e o Congresso Anual da Eximbank, que contou com mais de 100 participantes.

Na quarta-feira, decorreu o Fórum de Negócios, encontro em que o Presidente de Angola interveio no painel relacionado com o tema "Construindo um Futuro Sustentável: Parcerias para Financiar Infra-estruturas Africanas e a Transição Energética". ANG/Angop

 

Washington/EUA dizem que “sucesso significativo” foi alcançado na cúpula de líderes da África

Bissau, 16 Dez 22 (ANG) - Os EUA demonstraram "sucesso significativo" na consecução de seus objectivos durante uma cúpula de três dias com líderes africanos, disse quinta-feira o secretário de Estado, Antony Blinken.

"Fizemos um progresso significativo e tangível em todas as nossas prioridades esta semana, aproveitando o impulso que geramos nos últimos dois anos", disse Blinken a repórteres no encerramento da cúpula na capital do país.

Acrescentou que "a América não vai ditar as escolhas da África. Ninguém mais deveria. O direito de fazer essas escolhas pertence aos africanos, e somente aos africanos. Mas vamos trabalhar incansavelmente para expandir as suas escolhas".

O diplomata sustentou que, embora acredite que Washington alcançou "sucesso significativo" na realização de seus objectivos, "o julgamento final deve ser nos próximos dias, nas próximas semanas, nos próximos meses".

Os comentários encerram uma cúpula marcada pela assinatura de vários acordos multilaterais em diversas áreas, do espaço à segurança alimentar, e o anúncio de que o governo Biden investirá, em parceria com o Congresso, pelo menos 55 bilhões de dólares em África nos próximos três anos.

No total, 49 líderes africanos participaram da cúpula, além do chefe da União Africana (UA).

 Na quinta-feira, Biden deu o seu apoio à adição da UA ao G-20, o grupo multilateral de potências globais que se concentra em questões relacionadas à economia global.ANG/Angop

 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022


Saúde Pública
/ “Com a saída da Brigada Médica Sem fronteiras Guiné Bissau passou a registar um aumento ligeiro da taxa de mortalidade neo-natal”, diz ministro da saúde

Bissau, 15 Dez 22 (ANG) – O Ministro da Saúde Pública revelou que, com o fim das operações  da Brigada Médica Sem Fronteiras, a Guiné-Bissau voltou a registar um aumento ligeiro da taxa de mortalidade neo-natal.

Em declarações conjunta, esta quarta-feira, aos órgãos de comunicação social públicos, em jeito de balanço das atividades realizadas em  2022, Dionísio Cumba disse que a principal  causa de mortalidade nos menores tem a ver com a falta da ar, e diz ser  uma situação da responsabilidade das mães, pelo que a intervenção deve começar por aí, por forma a reduzir o nivel de mortes de crianças.

Reconcheceu que a população
tem dificuldades de acesso aos cuidados de saúde primários, sobretudo para diagnóstico pré-natal, e diz que alguns partos ocorrem fora de cuidados médicos.

Dionísio Cumba relaciona o aumento do número de mortes de  crianças à emigração dos médicos guineenses formados pela Brigada Médica Sem Fronteiras,  e à falta de  condições de trabalho em algumas estruturas sanitárias.

Segundo o ministro da Saúde, a média da mortalidade por cada 100 nados é quase de 50 por cento, de acordo com os dados fornecidos pelo hospital Nacional Simão Mendes.

Para inverter essa situação, Dionísio Cumba disse que contatou  um grupo de neonatólogos italianos, que dispõe de um projecto de dez anos, que, para além da assitência  medica vai incluir a componete de formação local.

“Uma missão de avaliação deste grupo deixou o pais recentemente, e vai apresentar  relatorio aos seus financiadores para análise,  e, em caso de aprovação, o projeto vai ser executado em todas as regiãos do país”, disse Dionísio Cumba.

Instado a falar sobre os equipamentos de hemodiálise explicou que aquando da visita do Presidente  Umaro Sissoco Embaló ao Brasil,  o seu homólogo prometera ajudar com cadeiras de hemodiálise para responder à alguns situações de emergência, promessa que Cumba acredita poder ser honrada pelo novo presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva.

Para além do Brasil, disse que o governo do Irão, da Turquia e de Portugal haviam manifestado a intensão de apoiar as autoridades sanitárias nacionais para que os doentes de hemodiálises possam ser tratados  internamente.

“O terreno já está disponível para construção de um centro de internamente e acolhimento para tratamento de doentes que vêm das regiãos, no  hospital  Simão Mendes”, explicou Dionísio Cumba.

Relativamente a fábrica de oxigénio, o ministro da saúde nega a sua privatização, e diz que a sua gerência foi entregue à uma entidade para garantir a sua manutenção e reparação, em caso de avaria.

“Não é possivel garantir o fundo de manutenção, na ordem de 25 milhões de fcfa, por ano, no ministério das finanças”, disse.

A manutenção requerida para essa fábrica é  assegurada por uma empresa portuguesa de nome “Sis Advance”,contratada para o efeito.

No âmbito desse contrato, o Hospital Simão Mendes compra oxigénio a 20 mil fcfa por garrafa, e outras estruturas hospitalares regionais também compram, diz Donísio, num “valor simbólico” e mesmo não tendo denheiro são lhes fornecido o oxigénio para depois pagarem.

Em relação à alegadas atribuições  da  Junta Médica à pessoas que não têm qualquer tipo de problema de saúde, o ministro da Saúde disse ser uma questão do passado.

Referiu que em 2019 fazia parte da equipa de avaliação da Junta e que na altura tinha mais  de 1000 processos,mas que na verdade, como médico ficou envergonhado, com o fato de os próprios  médicos serem complices dessa situação. “Foram encontrados processos aprovados que não têm nenhuma ligação clínica”, disse.

“Hoje em dia, quem administra o processo de Junta Médica, depois da nossa aprovação é a Direcção geral de Saúde de Portugal,porque após a sua validação pela comissão nacional todas as informações ligadas ao caso são introduzidas numa plataforma para serem anailisadas em Portugal”, explicou.

Relativamente a falta de pessoal que se regista em  algumas  estruturas sanitárias, Dionísio Cumba afirmou que as vezes não é bem assim.

Disse que o problema é o incumprimento de  compromissos da parte dos  técnicos, porque “pouca gente está disposta a trabalhar fora de Bissau”.

Para resolver essa situação,Dionísio Cumba defende a realização de concurso para colocação de pessoas em função da necessidade de cada centro. ANG/LPG//SG

EUA/UA Desenvolve plano estratégico para construção de sistemas alimentares resilientes

Bissau, 15 Dez 22 (ANG) - A comissão da União Africana (UA) desenvolveu um plano estratégico com vista a responder às necessidades alimentares actuais e mobilizar
investimentos para a construção de sistemas alimentares resilientes em África, disse, em Washington D.C, a comissária da UA Josefa Correia Sacko.

A diplomada, que prestou a informação no centro de convenções da capital americana, no âmbito da Cimeira entre Estados Unidos e líderes africanos, garantiu que a estratégia contempla a Aliança Global para a Segurança Alimentar, liderada pela Alemanha, e a Missão de Resiliência Alimentar e Agrícola, apoiada pela França.

Afirmou que no âmbito de intervenções imediatas, a comissão trabalhou com o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) na criação de um plano de produção de emergência alimentar no valor de 1,5 mil milhões de dólares para apoiar os Estados Membros da UA a aumentar a produção de trigo, arroz, milho e soja durante as próximas quatro estações de plantio.

A fim de reforçar a estratégia de acção de médio e curto prazos e com intuito de resistir aos choques, o orgão executivo identificou cinco prioridades-chave, nomeadamente aumentar a produção alimentar para que a África possa alcançar a soberania alimentar e reduzir as perdas pós-colheita estimadas entre 20 e 30 por cento para algumas mercadorias.

Outro aspecto que deve reforçar a resiliência alimentar tem com investimento na agricultura inteligente em termos climáticos para produzir tecnologias para os agricultores, bem como promover o comércio intra-africano de bens e serviços agrícolas, facilitando a circulação de alimentos de uma parte excedentária para uma parte deficitária do continente.

Consta também do plano o reforço da responsabilidade mútua através do mecanismo de revisão bienal do programa compreensivo de desenvolvimento da agricultura (CAADP), para melhorar a qualidade do planeamento e reforçar o diálogo político.

“A nossa abordagem para que isto aconteça é através do apoio aos Estados Membros da UA e às comunidades económicas regionais na concepção de planos de investimento agrícola nacionais e regionais que incorporem as prioridades do plano de negócios da UA e do CAADP Malabo: 2022-2025 e a posição comum sobre sistemas alimentares da cimeira da ONU”, defendeu a comissária.

De acordo com a embaixadora, na área de fertilizantes e saúde do solo, está previsto em Junho de 2023, no Senegal, a Cimeira Africana, com o objectivo de mobilizar os líderes africanos para fornecer apoio político e recursos financeiros necessários para enfrentar as baixas taxas de aplicação de fertilizantes e a degradação dos solos em África.

O plano de 10 anos vai consumir 2,8 mil milhões de dólares e conta com o apoio do Centro Internacional de Desenvolvimento de Fertilizantes (IFDC), da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), da Rede Africana de Institutos de Investigação em Política Agrícola (ANAPRI) e da Aliança para uma Revolução Verde em África (AGRA). ANG/Angop

              Moçambique/Onda de raptos volta a assolar a capital

Bissau, 15 Dez 22 (ANG) – A onda de raptos volta a assolar a capital moçambicana com o  sector empresarial a mostra-se apreensivo com a prática criminal que tem estado a afectar sobremaneira o ambiente de negócios e a desencorajar novos investimentos.

Depois de mais dois raptos ocorridos na cidade e província de Maputo nesta quarta-feira e que tiveram como alvo agentes económicos, cujo paradeiro é ainda incerto, o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique - CTA -, Agostinho Vuma, considera que esta prática contribuiu para que o país entrasse no ano, prestes a findar, para a lista cinzenta da Gafi - Grupo de Acção Financeira.

A onda de raptos e sequestros continuam a representar um desafio que gerou muita incerteza e insegurança, e condicionar o ambiente de negócios hoje e no próximo ano“, afirmou Agostinho Vuma.

Por sua vez, o Presidente do Conselho de Administração da Bolsa de Valores de Moçambique, Salimo Valá, não tem dúvidas que o Governo está preocupado com a onda de raptos.

A questão dos raptos, a questão de instabilidade, não é favorável aos negócios, afecta o ambiente de negócios”, concluiu Salimo Valá.

A onda de raptos que tem por alvo empresários e seus familiares já levou vários, após a sua libertação do cativeiro, a abandonarem Moçambique. ANG/RFI

             
  EUA-África/Joe Biden apresenta nova estratégia para África

Bissau,15 Dez 22 (ANG) – O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, apresentou na quarta-feira, em Washington, a nova estratégia do seu país para o relançamento da cooperação económica, comercial e diplomática com África.

Ao intervir no Fórum de Negócios, que marcou o ponto alto do segundo dia da Cimeira de Líderes EUA-África, o estadista indicou as áreas prioritárias para os novos investimentos no continente, e destacou a importância da parceria estratégica com os africanos.

Joe Biden falou aos seus homólogos sobre os recursos disponíveis e necessários para apoiar projectos em África, particularmente nos sectores da agricultura, saúde, energia e águas, das alterações climáticas, do empreendedorismo e das telecomunicações.

Conforme o estadista, os EUA mobilizaram, de forma colectiva, 600 biliões de dólares para investir nos próximos cinco anos, sublinhando que, para a África Subsariana, está destinado um investimento de 100 milhões de dólares para aumentar o acesso à energia limpa.

De acordo com o Presidente norte-americano, 370 milhões de dólares serão investidos em novos projectos, dos quais 20 milhões para financiar a produção e
compra de fertilizantes.

Adiantou que outros 10 milhões serão disponibilizados para apoiar pequenas e médias empresas, e melhorar o acesso à água potável. 

Em relação à inovação e ao empreendedorismo em África, o Presidente Biden disse que o seu país pretende investir pelo menos 350 milhões de dólares, para assegurar o processo de transformação digital.

Anunciou, por outro lado, que o Sisco Systems e a Saubastian, uma pequena empresa da diáspora, reservaram 800 milhões de dólares para novos contratos com países africanos.

Segundo o anfitrião da Cimeira de Líderes EUA-África, a multinacional Visa dispõe de um bilião de dólares para expandir as suas operações em África, inclusive mais serviços de telemóveis para empresas pequenas e de médio porte, nos próximos cinco anos.

Já a GE Extended Bank fornecerá 80 milhões de dólares para melhorar os serviços de saúde e o acesso a equipamentos clínicos de primeira linha.

Em termos concretos, o Presidente norte-americano afirmou que o seu país estima investir 15 mil milhões de dólares em novos negócios, para melhorar a vida dos africanos, investimentos de longo prazo, que, do seu ponto de vista, trarão benefícios às populações locais.

Entretanto, o segundo dia da Cimeira de Líderes EUA-África ficou, igualmente, marcado pela assinatura de um acordo regional entre o Benin e o Níger, "apadrinhado" por empresas dos EUA.

Trata-se do primeiro programa regional da Millennium Challenge Corporation (MCC), virado para o sector dos transportes, com um investimento global de 504 milhões de dólares.

O Pacto de Transporte Regional Benin-Niger foi concebido para reduzir os custos de transporte ao longo do corredor entre o Porto de Cotonou, no Benin, e a capital do Níger, Niamey.

Para tal, a MCC investirá 202 milhões no Benin e 302 milhões no Níger, sendo que cada um desses investimentos será apoiado por contribuições de 15 milhões dos governos de Benin e Níger.

Estima-se que o investimento beneficie quase 1,2 milhão de pessoas.  

A iniciativa integra dois projetos principais: o de Infraestrutura do Corredor e o Projecto de Operações Eficientes do Corredor. 

O Projecto de Infraestrutura visa reduzir os custos operacionais dos veículos e aumentar a velocidade de deslocamento, melhorando 210 quilômetros de estradas, levando a um trânsito mais rápido e eficiente de mercadorias entre os mercados e ao longo do corredor.

Isso inclui a reabilitação e actualização de aproximadamente 83 quilômetros de estradas entre as cidades de Bohicon e Dassa, no Benin, e a reabilitação e actualização de aproximadamente 127 quilômetros de estradas entre as cidades de Niamey e Dosso, no Níger.

O projecto também inclui a implementação de políticas e reformas institucionais necessárias para ajudar cada um dos governos a realizar melhor a manutenção periódica das estradas

Já o Projecto de Operações do Corredor Eficiente visa reduzir os custos de transporte ao longo do corredor de transporte de Niamey a Cotonou, implementando reformas destinadas a impactar e melhorar a eficiência das operações do sector de frete de caminhões.

Isso implica abordar o gerenciamento de carga por eixo, revisão regulatória e capacitação, regulamentação de veículos de carga e a organização e estabelecimento de uma autoridade de corredor. 

O acordo foi assinado na presença do Presidente do Benin e do Níger,  Patrice Talon e Mohamed Bazoum, respectivamente, da diretora executiva da MCC, Alice Albright, assim como do Secretário de Estado dos Estados Unidos da América, Antony Blinken.

De acordo com Blinken, o pacto assinala um significativo avanço do comércio bilateral entre os Estados Unidos e a África Ocidental.  

"Estamos entusiasmados em lançar essas novas parcerias com vocês hoje", disse, sublinhando que "os corredores que permitem mover os produtos entre o Níger e o Benin formam uma base crítica para os negócios e também para os meios de subsistência''.

Conforme o governante, os projectos apresentarão as marcas das parcerias americanas, serão transparentes, de alta qualidade, e prestarão contas às pessoas a quem pretendem servir.

Quando forem concluídos, esses projetos tornarão mais rápido e seguro o transporte de mercadorias ao longo das estradas e através das fronteiras, conectando o Benin e Níger a mercados maiores e de maiores oportunidades, visando mobilizar este tipo de investimentos.

A passagem da fronteira Benin-Níger é, segundo dados disponíveis,  uma das mais movimentadas entre países costeiros e sem litoral na região, com uma média de aproximadamente mil veículos por dia.

De acordo com a responsável da MCC, Albrigt, "conectar mercados regionais africanos vibrantes é uma peça fundamental de uma estratégia mais ampla e inclusiva para criar crescimento econômico sustentável".

"Os países podem crescer mais rapidamente, criar mais empregos e atrair investimentos adicionais do sector privado quando fazem parte de mercados regionais dinâmicos. Em nenhum lugar isso é mais aplicável do que na África Ocidental", comentou.

Junto com os investimentos bilaterais e regionais da MCC, Benin e Níger também participarão da Área de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA), fundada em 2018.

Trata-se da maior área de livre comércio do mundo, com um mercado de mais de 1,3 bilhão de pessoas, embora consideradas comunidades econômicas regionais menores, que podem impactar o crescimento económico de cada país e influenciar a eficácia da AfCFTA. 

A esse respeito, o Presidente do Benin, Patrice Talon, afirmou no Fórum Empresarial, que "este pacto é uma grande inovação na corporação internacional e na cooperação entre os Estados Unidos, Benin e o Níger, sublinhando que representa uma grande contribuição na estratégia de atracção de novos investidores e clientes.

"Ajudará a aproximar os dois países vizinhos, para tornar o espaço mais atraente para os investidores empresariais", comentou.

Por sua vez, o Presidente do Níger, Mohamed Bazoum, disse que "O Benim é um parceiro estratégico para o desenvolvimento do Níger, porque o porto de Cotonou é o porto mais próximo de Niamey, tendo saudado os parceiros dos EUA, por entenderam isso e garantirem que tivessem infraestrutura de qualidade entre dois países. 

A Cimeira de Líderes EUA-África encerra-se esta quinta-feira.ANG/Angop


Saúde
/Governo perspetiva  transformar os centros de saúde de Bubaque,  Farim e de Quinará em hospitais regionais

Bissau, 15 Dez 22 (ANG) – O Governo, através do Ministério da Saúde Pública, perspetiva para próximo ano a transformação dos centros de saúde de Bubaque,  Farim e  Quinará em hospitais  regionais.

A revelação foi feita pelo ministro de tutela Dionísio Cumba, em  entrevista conjunta aos órgãos públicos de informação, em jeito de balanço anual das actividades realizadas pelo Ministério.

Segundo Cumba, a elevação do nível dos referidos centros hospitalares se justifca com o aumento das populações utentes daqueles centros.

O ministro reiterou que  o país dispõe de um sistema de saúde  bastante complexa e com pouca atenção da parte de diferentes governos.

“Quando assumi a pasta da saúde, visitei todas as regiões sanitárias com exceção de Farim, desde estruturas primáras, secundárias e terciárias e constatei que as estruturas primárias  estavam numa situação muito penosa devido ao estado avançado de degradação, com falta de equipamentos, outras  quase sem  vias de acesso, e com  falta da água e luz eléctrica”, revelou.

De acordo com Dionísio Cumba, essa visita  originou a eleboração de um plano para a reestrutuação total das infraestruturas para depois adquirir equipamentos e dar  formação aos técnicos.

Disse que o plano de restruturação será entregue ao governo para que no próximo Orçamento Geral de Estado haja uma verba que permita a sua implementação.

O governante referiu que, contudo, alguns trabalhos já estão a ser feitos nesse âmbito, como é caso do Hospital Nacional Simão Mendes e os de Bafatá, Catio e Mansoa.

O ministro da Saúde disse que se prevê  igualmente a reclassificação do Centro de Saúde da região de Biombo de  tipo C para A para poder atender maior  número da população naquela zona.

Dionísio Cumba reconcheceu as dificuldade que o país enfrenta com exigências do FMI, mas diz acreditar  que se pode concretizar muita coisa, com  o engajamento do Chefe do Estado em relação a  questões sociais.

“Por exemplo, o projeto para a construção de um hospital de referência  na região de Gabu, com apoio do governo de Argélia é graças a influência do Presidente da República, assim como  a vinda, recentemente, ao país de um grupo de investidores de Emeret para a construção de um hospital de emergência no SAB, nas antigas instalções do hospital 3 de Agosto com capacidade para internamento de 150 pacientes”, referiu Dionísio Cumba.

Perguntado sobre horizonte temporal e financiamentos para a execução dos referidos projetos , reconheceu que o governo tem pouca capacidade para financiar  projectos do sector da saúde.

Perante esta situação, Dionísio Cumba disse esperar que o Fundo Mundial permita  o Executivo contrair empréstimos para a execução desses   projectos.

Referiu que outras infraestruturas hospitares deverão beneficiar de apoios externos, tal como o caso de  Banco Islâmico que prevê a   construção  do centro Hoftolmológica, a ampliação do centro de Radiologia entre outros.

“Estamos  a trabalhar para evitar que no futuro o país não tenha capacidade de compensasão, porque alguns solicitam garantias de fundos de soberania”, afimrou Dionísio Cumba.

Relativamentre a falta de especialistas no sector sanitário, o ministro disse haver um acordo  de parceria entre a Guiné-Bissau e Venezuela para formação de 177 médicos especialistas em 19 patologias, já selecionados, dentro das periodades identificadas pelo governo.

“O maior handicap do sistema tem a ver com falta de especialista. Um hospital como Simão Mendes não pode continuar a ser gerido por médicos clínicos gerais, estes devem estar a trabalhar  nas estruturas primários e até segundárias. No  caso de Simão Mendes deve ser só por  especialistas, porque é ali que se resolve todo o tipo de problemas de saúde”, sustentou.

Instado a falar  se a ida dos médicos para especialização em Venezuela  não contraria a decisão do governo de retirar da base de dados do Ministério da Saúde os médicos que, por conta própria, procuram especilização, disse que os médicos em causa não foram fazer especilidades mas sim cursos de mestrados e afirma que  alguns nem  informaram ou pediram autorização para o fazer.

Quanto ao fim da Covid-19 no país, devido a ausência de medidas de prevenção, sobretudo uso de mascará, o ministro disse que a doença ainda existe,porque a OMS ainda não declarou o seu fim.

“O que aconteceu no país em relação a doença tem a ver com dificuldades da sua gestão. Com a presença do Alto Comissariado o envolvimento do Ministério foi  muito pouco e neste momento o processo de compilação dos dados das pessoas que vacinariam não está concluida, por falta de pagamento da empresa contratada para o efeito, asim como das pessoas que participaram na campanha de vacinação contra a Covid-19, para poder concluir o programa de vacinação previsto inicialmente para Outubro e Dezembro ”, explicou.

Dionísio Cumba avisa que é preciso manter o alerta em relação a contaminação por Covid-19 para não se ser surpreendida .

Sobre a duplicidade de cartão de vacina por duas ou mais pessoas, disse que esse situação será superada com a introdução dos dados numa plataforma  digital para  a produção de certificado de vacinação,  que permita o seu reconhecimento no sistema através de um código. “Caso  contrario a pessoa é obrigada a fazer teste”, disse. ANG/LPG//SG

 Brasil/Posse de Lula da Silva já tem a confirmação de 17 chefes de Estado

 Bissau, 15 Dez 22(ANG) – Dezassete chefes de Estado, incluindo Marcelo Rebelo de Sousa, de Portugal, e o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, já confirmaram presença na posse do Presidente eleito do Brasil, Lula da Silva.


O futuro governante brasileiro tomará posse em 01 de Janeiro de 2023 para um mandato com duração até 31 de Dezembro de 2026.

A lista dos líderes estrangeiros que já confirmaram presença na posse de Luiz Inácio Lula da Silva foi anunciada pelo embaixador brasileiro Fernando Igreja, em conferência de imprensa, e inclui os Presidentes da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, de Angola, João Lourenço, da Argentina, Alberto Fernández, da Bolívia, Luis Arce, e de Cabo Verde, José Maria Neves.

Também confirmaram presenças os chefes de Estado do Chile, Gabriel Boric, da Colômbia, Gustavo Petro , do Equador, Guillermo Lasso, da Guiana, Irfaan Ali, da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, do Paraguai, Mario Abdo Benítez , do Suriname, Chan Santokhi , de Timor-Leste, José Ramos-Horta , do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou, do Zimbabué, , Emmerson Mnangagwa, e o rei da Espanha, Felipe VI.

“O Itamaraty continua recebendo confirmações de outros líderes (…) Será a posse com a presença do maior número de chefes de Estado [da história do Brasil]”, afirmou Igreja.

O diplomata mencionou ainda que confirmaram presença no evento os ministros das relações Exteriores da Costa Rica, México, Palestina e Turquia.

Questionado, o embaixador brasileiro afirmou que os Estados Unidos ainda não confirmaram quem representará o país na cerimónia de posse de Lula da Silva.

Se este número se confirmar, será a posse de um governante brasileiro com maior número de chefes de Estado estrangeiros presentes.

Para a posse do atual Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, em 01 de janeiro de 2019, compareceram os Presidentes de Portugal, Paraguai, Cabo Verde, Honduras, Uruguai, Bolívia e os primeiros-ministros de Israel, Hungria e Marrocos.

ANG/Inforpress/Lusa