quarta-feira, 23 de maio de 2018

Greve na Função Pública


“CGSI-GB demarcou das reivindicações da UNTG devido os preparativos do seu congresso”, diz secretário-geral

Bissau 22 Maio 18 (ANG) - O Secretário-geral da Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau (CGSI-GB),disse hoje que os preparativos do segundo congresso da organização motivou a não adesão da organização na última greve decretada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG).

Malam Li Baldé, em entrevista à ANG, disse que as duas Centrais Sindicais reuniram antes da greve e produziram uma nota conjunta em que cada parte mostrou a sua posição em relação a paralisação na função pública.

“Chegou o momento em que a UNTG entendeu que devia ir para greve e quando solicitaram a CGSI-GB, mostramos-lhes que estávamos nas vésperas da nossa reunião magna e entendemos por bem que deviam aguardar para depois de terminarmos o congresso ver a forma a fazermos uma única luta para conseguir o objectivo único ou seja, a melhoria de condições dos trabalhadores”, disse.

Li frisou que não foi o caso porque a UNGT decidiu avançar sozinha com a greve e a Confederação não podia aderir, salientando que a instituição que dirige tem a sua personalidade jurídica ou os estatutos que os orientam o caminho a percorrer.

A nova direcção da CGSI-GB, segundo Li, antes de entrar em alguma reivindicação,  reune a direcção executiva para analisar a situação e depois convocar o conselho Nacional para tomar uma decisão final.

“Eu na categoria do secretário-geral não posso decidir a nossa adesão ou não a greve e além de mais os novos corpos sociais da CGSI-GB não foram empossados o que deverá  acontecer só no próximo dia 29 do mês em curso”, explicou.

Em reacção as vozes que consideram que a CGSI-GB ficou indiferente perante a paralisação da UNTG , não obstante as duas Centrais Sindicais terem  os mesmos objectivos, Malam Lí frisou que a sua organização não assinou o Memorando de Entendimento, a base de reivindicação da UNTG.

 “Contudo nós solidarizarmos com a paralisação de dois dias decretada pela UNTG em diferentes momentos, só que mostramos que a nossa posição era de não tomar parte na greve devido as razões acima mencionadas”, disse, explicando que depois da sua tomada de posse vão convocar a reunião de Conselho Executivo para ouvir diferentes opiniões dos sindicatos filiados para depois tomar uma decisão sobre as reivindicações da UNTG e tomar uma decisão”, revelou.  

ANG/MSC/ÂC//SG



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