Coordenador do programa revela registo de 127 óbitos em 1780 casos em 2017
Bissau, 17 Mai 18(ANG) – O
Coordenador do Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose (PNLT) revelou
hoje que foram registados127 óbitos em 1780 casos de tuberculose diagnosticado
durante 2017.

Explicou que num total
2248 paciente com TB de todas as formas, as regiões sanitárias de Bijagós e
Bolama foram as que menos casos notificaram.
Revelou que dos novos
contaminados com TB pulmonar confirmados bacteriologicamente nas ilhas Bijagós,
sete são homens e quatro mulheres e em Bolama nenhum novo caso foi detectado.
Camará indicou que as regiões
sanitárias de Sector Autónomo de Bissau (SAB) e Bafatá registaram 1109 e 231 casos
respectivamente.
Disse que são regiões com maior notificação, representando
assim 59,6 por cento de casos de TB de todas as formas do país.
O SAB(1109), Bafatá(231),
Biombo(220), Oio(210), Cacheu(177) e Gabú(144) continuam a ser os pontos mais
fortes na notificação de casos com a tuberculose de todas as formas, correspondem a 93 por cento de casos
notificados.
Segundo Camará, as pessoas
que mais sofrem de tuberculose estão enquadradas na faixa etária de 15/44 anos .
Lamentou dificuldades que ainda persistem na notificação de TB entre crianças.
Salientou
que em 2017, 1697 pessoas foram submetidos ao teste de VIH/Sida , 1016 do
sexo masculino e 681 feminino, e são pacientes de TB.
Disse
que concluíram que nos últimos quatro anos a tendência da Tuberculose é estacionária
em termos da evolução, o que não significa que a doença esta controlada.
Descreveu
que algumas regiões sanitárias obtiveram uma taxa aceitável de notificação de
casos de Tuberculose, em relação as outras, o que, segundo Camará, não significa que há menos casos.
Disse que o aumento de casos
de Tuberculose resistente é preocupante nas comunidades e que a intervenção do
Programa é ainda limitada.
“O esquema actualmente usado não permite de
forma nenhuma atingir os resultados preconizados, por ser longo e com efeitos
colaterais graves”, disse.
Miguel Camará disse que a não implicação de Agentes de Saúde
Comunitária (ASC) nas actividades previstas tem vindo a penalizar os
indicadores mas que continua-se a envidar esforços no sentido de melhorar a
capacidade de intervenção do programa.
ANG/JD/SG
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