terça-feira, 16 de abril de 2019

CGSI-GB


 Secretário-geral exige pagamento  de salário de Março aos funcionários públicos

Bissau, 16 Abr 19 (ANG) – O Secretário-geral da Confederação Geral do Sindicato Independente da Guiné-Bissau (CGSI-GB), exige o pagamento  de salário do mês de Março aos funcionários públicos.

Malam Ly Baldé que falava em conferência de imprensa, promete  convocar uma marcha de protesto para exigir o pagamento de salários em atraso aos funcionários públicos.

A maioria dos servidores de Estado ainda não recebeu os seus ordenados de Março.

Malam Baldé acusou o Primeiro-ministro de não estar interessado em pagar os servidores de Estado, porque ganha milhões e tem muitas regalias.

Questionado sobre a não realização de uma frente conjunta com a Uniao Nacional dos Trabalhadores da Guiné(UNTG), respondeu que não juntaram mas se solidarizaram com o sindicato mãe, porque a sua direcção era recém empossada, mas que os dois têm os mesmo  objectivos.

Revelou que existe um acordo entre as duas centrais sindicais e garante que vão fazer a mesma frente na luta pelos direitos e defesa dos servidores de Estado.

Explicou que a sua organização entregou um Caderno Reivindicativo ao governo no dia 8 de Fevereiro do ano em curso, bem como o Memorando de Entendimento assinado no dia 17 de Dezembro 2018, acrescentando que houve  assinatura de uma adenda, mas que tudo foi em vão.

Ly acusa  o chefe do executivo de falta de diálogo.

Acrescentou que também existir problemas dos profissionais da comunicação social com muitos anos de trabalho sem efectivação e com salários em atraso.

O secretário-geral da CGSI-GB referiu  que o atual executivo ainda está com problemas de relançamento das empresas de telecomunicações nomeadamente a Guinetél e Guiné Telecom, bem como dos Oficiais de Justiça, Cultura e Desportos e ainda de implementação do decreto-lei relativamente a avaliação do desempenho na administração pública.

Malam Ly não se esqueceu  do envolvimento do sindicato de base da Administração dos Portos da Guiné-Bissau nas negociações da privatização do mesmo, frisando que todos estes pontos constam no Caderno Reivindicativo entregue ao Governo mas que não teve nenhuma resposta do  executivo. ANG/JD/AC//SG

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