Direitos Humanos/ ONG preocupada com detidos de 1 de Fevereiro
Em comunicado, a Liga Guineense dos
Direitos Humanos diz que o ministério do Interior, que tutela a polícia de
ordem pública, não está a permitir visitas a pessoas detidas em conexão com a
tentativa de golpe de Estado de 1 de Fevereiro.
A Liga dá os exemplos dos cidadãos Umaro
Mané, detido no sul da Guiné-Bissau e transportado para a Segunda Esquadra em
Bissau, e Armindo da Silva, um jovem empresário de Bissau, detido na sede da
Polícia Judiciária em Bissau.
Estes dois cidadãos, maiores de idade,
estariam com sérios problemas de saúde, mas a Liga diz que não foram
autorizados a sair para tratamento médico.
A organização, dirigida pelo advogado
Augusto Mário da Silva, diz que Umaro Mané, de 50 anos, estaria a correr perigo
de vida se não for tratado com urgência.
A Liga pede a libertação provisória de
Umaro Mané e Armindo da Silva para que possam receber tratamento médico.
A organização responsabiliza o ministério
do Interior pela sorte destes dois cidadãos.
Num outro comunicado, a Liga já dizia que
os detidos, acusados de tentativa de golpe de Estado, não tinham direito a
visitas familiares ou de advogados, o que considera de violação flagrante dos
seus direitos. ANG/RFI
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