XVII congresso do PAICV/ Delegados condenam “restrições de actividades políticas
ao PAIGC”
Bissau, 13 Abr 22
(ANG) – Os delegados ao XVII congresso do
Partido Africano da Independência de Cabo-Verde (PAICV) decorrido entre 8 e 10
de Abril, em Cabo Verde condenaram as
restrições de actividades políticas ao PAIGC, resultantes do efeito suspensivo
de uma decisão judicial.
A informação consta num comunicado à imprensa do
PAIGC, à que a ANG teve acesso hoje, assinado pelo seu Secretário-geral Aly
Hijazi.
“Os delegados
reafirmaram a sua solidariedade com o PAIGC e o seu Presidente, tendo apelado
aos militantes a se mobilizarem a volta da actual liderança visando a procura
de vias para a resuloção dos problemas com que a Guiné-Bissau enfrenta e que
têm condicionado o bem-estar e o desenvolvimento do país”, refere o comunicado.
De acordo com o
comunicado, exortaram as organizações regionais e a comunidade internacional a
assumirem uma posição firme contra o que os referidos delegados dizem ser “atentados à Democracia e ao Estado de Direito”.
O PAIGC foi representada no XVII congresso do PAICV, que
decorreu sob o lema “ juntos por Cabo-Verde”, pela 2ª vice-presidente do
partido, Maria Odete Costa Semedo.
No seu discurso, segundo comunicado, Maria Odete Semedo destacou a
actual situação política e social da Guiné-Bissau, com acento tónico nas “tentativas
dos actuais detentores do poder de impedir o exercício dos Direitos e das
Liberdades fundamentais”.
Odete Semedo invocou
a “ataque das forças de segurança à sede do PAIGC” no passado dia 18 de Março,que
o partido diz ter impedido a realização
da reunião do Comité Central, além de sucessivos bloqueios a realização do X
congresso do partido. ANG/LPG//SG
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