Costa do Marfim/ Menos
de 35 por cento das crianças que vivem com VIH tiveram acesso ao tratamento em
2023 - ONUSIDA
Bissau, 27 Nov 24 (ANG) - Menos de 35%
das crianças que vivem com VIH tiveram acesso ao tratamento em 2023 na África
Ocidental e Central, de acordo com a Directora do escritório regional da
ONUSIDA, Berthilde Gahongayiré.
O VIH pediátrico continua a ser uma
crise silenciosa na África Ocidental e Central, alertou o responsável da ONU,
citado pela Agência de Imprensa da Costa do Marfim (AIP), indicando que esta
percentagem alarmante revela uma injustiça flagrante em termos dos direitos das
crianças, cujo direito fundamental à saúde continua a ser. inacessível.
As crianças que vivem com VIH necessitam
de cuidados específicos, medicamentos apropriados e acompanhamento médico
contínuo, lembrou, salientando que “o tratamento pediátrico continua a ser
raro, de difícil acesso e muitas vezes indisponível”.
A Sra. Gahongayiré, que fez um balanço
da situação desta doença entre as crianças desta região do Continente,
sublinhou a responsabilidade colectiva de implementar uma estratégia de combate
ao VIH pediátrico priorizando as necessidades destes jovens pacientes.
Privar uma criança do tratamento
necessário é um ataque aos seus direitos fundamentais, lembrou ela, deplorando
o facto de na África Ocidental e Central, milhares de crianças estarem privadas
deste direito, falta de financiamento e de serviços de saúde adequados.
Aos seus olhos, a detecção precoce
continua sendo uma questão importante. Embora estejam disponíveis ferramentas
para prevenir a transmissão de mãe para filho, o acesso às mesmas continua
limitado, lamentou ela, apelando a compromissos firmes por parte dos governos,
doadores e parceiros para apoiar os sistemas de saúde, formar profissionais
especializados e garantir o fornecimento de medicamentos adequados.
“Devemos mobilizar, aumentar os recursos
e esforços para garantir que todas as crianças na África Ocidental e Central
possam ter acesso a tratamento de qualidade e viver uma vida plena e plena”,
concluiu.ANG/FAAPA
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