Sociedade/Liga Guineense dos Direitos Humanos exige a libertação dos 06 estudantes detidos pelas Forças de Segurança
Bissau, 21 Nov 24 (ANG) - A
Liga Guineense Direitos Humanos (LGDH) exigiu hoje a libertação dos 06
estudantes da Escola Superior da Educação(ESE-GB), pelas Forças de Seguranças
do Ministério de Interior, durante uma vigília promovida quarta-feira pelos
mesmos, no recinto das instalações da Escola Normal e Superior “Tchico Tè”
Em conferência de imprensa conjunta com a Ordem de Jornalistas, a 1ª Vice-presidente em exercício da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), Claudina Viegas, descreve que o acto de espancamento que foi alvo os dois jornalistas igualmente Turé da Silva da Rádio Sol Mansi e Carabulai Cassama da Rádio Kapital FM, em exercício das suas funções, simboliza a repressão do livre exercício de Liberdade de imprensa na Guiné-Bissau, pelo regime em vigor.
“Estas agressões
sistemáticas aos jornalistas, e a sua consequente impunidade demostram claramente
o carater ditatorial do regime em vigor no país, e a sua intolerância ao
exercício das liberdades fundamentais dos cidadãos”, sustentou Claudina Viegas.
Segundo aquela responsável,
a LGDH, responsabiliza o Presidente da República Umaro Sissoco Embalo, pelos
ataques contra os jornalistas e demais cidadãos inocentes, cuja as liberdades
têm sido sistematicamente confiscada pelo regime que lidera.
Igualmente Claudina Viegas condenou
por outro lado, e exige a libertação dos políticos detidos hoje pelas forças de
segurança, durante uma passeata que os mesmos efetuaram entre o troço que liga
o Bairro de Sintra e Granja em Bissau.
Por sua vez, o Bastonário da
Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau, António Nhaga, pediu a união de toda
classe, para lutar contra a liberdade de imprensa no país, de igual modo a
oprimir e limitar os jornalistas na recolhas das informações no terreno.
“Em nome de Ordem dos
Jornalistas, quero manifestar o nosso apoio aos colegas vitimadas em exercício
das suas funções, e prestar todo o apoio necessário, para que fiquem bem, e
regressarem a essa luta”, frisou António Nhaga.
Em representação dos
Estudantes, Agostinho Fanda disse que não vê o motivo dos seus colegas serem
detidos por parte das autoridades policiais, uma vez que promoveram vigília sem
que houvesse qualquer tipo de perturbação por parte dos alunos.
“Neste momento, estamos em
grupo a dormir na Casa dos Direitos Humanos, em solidariedade com os nossos 06
colegas detidos na Segunda Esquadra, e assim como os 02 jornalistas brutalmente
espancados pela Polícia da Ordem Pública”, sustentou Agostinho Nfanda
De acordo com o mesmo, até o
momento, desconhecem em que condições que os 06 estudantes se encontram nas
celas de Segunda Esquadra tendo prometido que permanecerão de vigília
nas Instalações da Casa
dos Direitos Humanos, até a libertação dos respetivos detidos.ANG/LLA/ÂC
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