sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Ensino/ Ministro  anula  Despacho N⁰ 62/ de 16 de Outubro  de 2024 que determina aumento de propinas em todas Unidades  da Escola Superior da Educação (ESE)

Bissau, 03 jan 25 (ANG) – O ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica anulou o Despacho N⁰ 62/ de 16 de Outubro  de 2024, que estabeleceu um aumento de propinas em todas Unidades  da Escola Superior da Educação (ESE).

O referido despacho determinou que os estudantes do curso de licenciatura pagariam  mensalmente 10.000fcfa(Dez mil francos cfa) e os do curso de Bacharelato pagariam 7.500fcfa(sete mil e quinhentos fcfa).

O novo despacho assinado pelo ministro Herry Mané, com data de 02 de Janeiro, à que a ANG teve acesso, da conta da  redução da propina para todas as unidades das Escolas Superior de Educação (ESE).

 O documento indica que os estudantes do curso de  Licenciatura  passam a pagar   60.000 francos CFA  anual ,em duas prestações, exceto na  Escola Nacional da Educação Física e Desportos ENEFD, em que os estudantes  vão pagar 10.000 mil francos CFA por mês. 

O despacho determina que a propina para curso de Bacharelato   nas unidades da Escola Superior de Educação passa a ser de 50.000 fcfa(cinquenta mil francos cfa) , pagável em duas prestações, exceto na Unidade  Amílcar Cabral, de Bolama, contra os  7.500,00 francos CFA estabelecidos pelo anterior despacho.

Herry Mané sustenta a decisão com a necessidade de promover maior dinâmica na funcionalidade das Estruturas do Ministério da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica em especial na Escola de Formação de Professores (ESE).

O despacho publicado no dia 02 de Janeiro refere que doravante todos os pagamentos efetuados nas Unidades de Ensino da ESE devem ser feitos por via bancária, e  que são anuladas todas os anteriores disposições que contrariem o presente despacho, que entra imediatamente em vigor.

Antes da tomada desta medida os estudantes de licenciatura pagavam anualmente 53 mil CFA e os de bacharelato 43 mil CFA.

O aumento provocou uma revolta dos estudantes que promoveram vigílias em frente ao Ministério da Educação, tendo sido dispersados de forma violenta por forças de segurança.ANG/LPG/AC//SG

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