Sociedade/ONU e “University Network For Human Rigts capacitam ativistas no domínio do melhoramento do Sistema de Proteção do Sector
Bissau, 06 Jan 25 (ANG) – A
“University Network For Human Rigts, em parceria com o Alto Comissariado das
Nações Unidas para os Direitos Humano iniciaram hoje uma ação de capacitação,
de três semanas, de ativistas da
sociedade civil, no domínio do melhoramento do sistema de proteção do setor.
“Esperamos que, com esta ferramenta,
possamos tornar a nossa luta pelos Direitos Humanos mais organizada e profissionais, e quem sabe, levar o nosso
nível de influência, não só na Guiné-Bissau, mas também na nossa Sub-região”,
descreveu Claudina Viegas.
Segundo a responsável, a
partir desta formação, o país terá as suas próprias ferramentas, que lhe
permitam acessar aos sistemas de defesa dos Direitos Humanos, usados pela
CEDEAO, União Africana (UA) e assim como da própria Nações Unidas (ONU).
Por sua vez, o professor e
ex-presidente da Comissão Interamericana dos Direitos Humanos, James Cavallaro,
disse que, através dos tratados internacionais que a Guiné-Bissau subscreveu, a
University For Human Rights, em parceria com o Alto Comissariado das Nações
Unidas para os Direitos Humanos, decidiu promover esta formação, para capacitar
e ajudar os ativistas guineenses, sobre a utilização de mecanismos que farão com que o Governo possa responder por situações que afetam
a comunidade e pessoas.
“Nos países onde a Sociedade
Civil consegue usar os mecanismos internacionais, cria-se uma pressão para que
o Governo respondesse às legítimas revindicações das vítimas, pessoas e das
comunidades”, disse Cavallaro.
Questionado se acredita que a respetiva formação irá mudar
algo na Guiné-Bissau, em resposta, o
professor James Cavallaro mostrou-se seguro que algo pode mudar no setor,
depois da referida formação.
“Já fizemos isso em vários países
por onde passamos, e os resultados são positivos, porque uma Sociedade Civil
que sabe usar os instrumentos
internacionais, consegue criar pressão sobre o seu Governo, obrigá-lo a cumprir a lei, zelar pelas situações que
vitimam o seu povo, e assim como fazer-lhe
negociar para encontrar soluções desejadas
”, explicou o professor.
Durante as três semanas de
formação, serão abordados os temas,
“Melhorando o Sistema de proteção dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau, Busca
Promover e facilitar o uso dos mecanismos especiais de defesa dos Direitos
Humanos do sistema das Nações Unidas (ONU), e
Mecanismos de Defesa dos Direitos do Sistema Africano” ,entre outros
temas.ANG/LLA/ÂC//SG
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