Regiões/ Comissário Setorial da POP considera de “triste" a alta taxa de analfabetismo no país
Bolama, 06 Jan 25 (ANG) – O Comissário da Polícia da Ordem Pública de Bubaque (POP)
considerou de “triste” o facto de o país continuar a ter alta taxa de
analfabetismo.
De acordo com o despacho do correspondente da ANG em Bolama/Bijagós, a referida
formação é promovida pelo Ministério do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática
através do projeto do reforço da capacidade de adaptação e de resiliência das
comunidades vulneráveis das zonas costeiras da Guiné-Bissau aos aos riscos
climáticos, denominado COASTAL, e decorrerá de 04 à 08 do Janeiro do ano em curso.
"Este processo iniciou no país desde 1977, no mesmo ano em que iniciou em Angola,
Cabo Verde e Moçambique, mas hoje em dia não se pode comparar o sistema do
ensino nesses países em relação ao nosso. Mesmo em termos de língua estão muito
avançados no domínio do português”, disse
Nunes Correia.
Pediu aos responsáveis do projeto
assim como aos facilitadores para trabalharem com toda energia e sabedoria para
que possam atingir um resultado aceitável no sentido de baixar a alta taxa dos
analfabetos na zona insular de Bolama/Bijagós.
Em representação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
e do Fundo Global do Ambiente(GEF), Graciete Brandão Medina disse que
juntamente com os facilitadores querem levar o projeto até a última tabanca do Arquipélagos
de Bijagós, para ajudar as mulheres e os homens que não tiveram oportunidades
de ir a escola.
Afirmou que, devido a vários motivos, a percentagem de analfabetos na
Guiné-Bissau é elevado e preocupante, e pediu à todos para se empenharem para
poder baixar essa percentagem, sublinhando que espera com a implementação deste
projeto que as comunidades consigam diminuir o nível de analfabetismo no zona
insular.
Em representação do Delegado da Educação da sub-região de Bubaque que
engloba setor de Bubaque, Caravela e Uno, Eduardo António Muscate, sublinhou que, quando se fala da
alfabetização, não se deve pensar só nas mulheres grandes mas também em
raparigas e rapazes de menos de trinta anos que são analfabetos.
Pediu maior engajamento aos responsáveis
do projeto assim como os facilitadores no sentido de trabalharem para diminuir
a taxa de analfabetismo nas comunidades
afetos a região de Bolama/Bijagòs.
Aquele responsável salientou que, o projeto veio complementar o que o Governo não consegue fazer,
para cobrir toda a população que é uma obrigação constitucional divido a falta
das salas de aulas, ou de carteiras e
outras dificuldades.
Em representação dos formadores, Roseldo Elmer Pereira Baldé, disse que o
projeto COASTAL constitui um privilégio para todas as zonas, incluindo o Arquipélagos
de Bijagós e que assim sendo, é responsabilidade de todos os agentes e sobretudo
dos facilitadores de alfabetização
funcional , levar até à última tabanca das
ilhas a alfabetização das comunidades.
O projeto COASTAL enquadra o
Arquipélagos de Bijagós como a zona 1 e será executado durante 10
meses, de Janeiro à Outubro, em todas as
três províncias do país. ANG/LC/MI/ÂC//SG
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