Ambiente/Bissau acolhe 1ª Reunião Anual 2025 do Comité Regional de Pilotagem dos Projectos WACA ResIP
Bissau,02
Jul 25(ANG) – Os técnicos e membros dos Comités Nacionais de Pilotagem dos
Projetos de Investimento para a Resiliência das Zonas Costeiras da África
Ocidental(WACA ResLP), estão reunidos em
Bissau, por ocasião da 1ª Reunião Anual de 2025 da referida organização.
Viriato
Luís Soares Cassamá disse que os projetos WACA ResLP são um exemplo concreto da
solidariedade que unem os países membros em torno de um objetivo comum de
proteger as zonas costeiras e fortalecer a resiliência das comunidades.
“Permitam-se
igualmente, saudar de forma especial o papel determinante do Banco Mundial. O
seu apoio técnico e financeiro tem sido
crucial para permitir que os países beneficiários dos Projetos WACA voltem a
valorizar o mar como fonte de vida, de oportunidades e de equilíbrio ambiental”,
salientou.
O governante
agradeceu igualmente à Comissão da União Económica e Monetária Oeste
Africana(UEMOA), pelo seu empenho e
liderança na coordenação regional dos esforços de preservação do litoral da
África Ocidental.
Viriato
Luís Soares Cassamá sublinhou que a Guiné-Bissau junta-se agora a esta dinâmica
regional, como país beneficiário do segundo projeto de investimento WACA ReLP.
“Estamos
plenamente comprometidos em cooperar com os seis países pioneiros que
implementaram o primeiro projeto e desejamos aprender com as suas experiências,
os seus sucessos e os desafios”, enalteceu.
Por
sua vez, o Comissário responsável pelo Departamento da Agricultura, dos
Recursos Hídricos e do Ambiente da UEMOA, exortou aos participantes que,
enquanto intervenientes nos respetivos países, não há necessidade de lhes
lembrar que a aceleração dos riscos de erosão costeira, de inundações e da
salinização dos solos, exacerbada pelos efeitos das alterações climáticas, é
tal que nenhum país, individualmente, conseguiria lidar, de forma eficaz e
definitiva, com a situação.
Mahamadou
Gado disse citando dados do Banco
Mundial, que cerca de 56 por cento do Produto Interno Bruto(PIB), de África
provêm diretamente das zonas costeiras, o que, diz, conduz a consequência negativas firmes,
particularmente em termos de segurança alimentar, meios de subsistência das
populações e custos económicos e sociais elevados em caso de ataques
climáticos.
“É
por isso que, em nome da Comissão da UEMOA, reitero o nosso apelo aos países
vizinhos para reforçarem os seus meios de cooperação. Uma sinergia de ações
costeiras comuns, partilhando os ecossistemas costeiros”, disse.
Em
representação do Banco Mundial na Guiné-Bissau, Verónica Golanda Jarrin disse
que os países membros da WACA são os
mais vulneráveis perante as alterações
climáticas.
Por
isso, afirmou que WACA tem se comprometido desde 2020, em ajudar as instituições a fazerem
uma boa gestão das zonas costeiras.
Nesta
1ª Reunião Anual 2025 do Comité Regional de Pilotagem dos Projetos WACA ResIP,
com a duração de um dia, serão debatidos os temas ligados os Projetos WACA, e
realizadas trocas de experiências entre
as diferentes instituições membros.
Os projetos WACA ResIP
visam, entre outras metas, reforçar as capacidades institucionais, promover
soluções baseadas na natureza, melhorar infraestruturas costeiras e apoiar as
comunidades vulneráveis. Financiados por parceiros multilaterais como o Banco
Mundial, os projetos são implementados em vários países da África Ocidental,
nomeadamente Guiné-Bissau, Senegal, Guiné Conacri, Gâmbia, Benin, Costa do Marfim, Togo, Mauritânia e
incluem ainda São Tomé e Príncipe.ANG/ÂC//SG

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