quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Crise Política


Presidente da República promete encontrar consenso entre as partes desavindas 

Bissau, 18 Fev 16 (ANG) – O Presidente da República promete encontrar consenso entre as partes  em litigio para se ultrapassar a crise politica que assola o pais.

A garantia foi revelada hoje pelo Porta-voz do Conselho Nacional Islâmico da Guiné-Bissau (CNI), Siradjó Bari, à saída de um encontro , esta quinta-feira, com José Mário Vaz.

Siradjó Bari disse que as partes em conflito devem sentar se a mesma mesa para encontrar um consenso nacional, ao invés de uma solução proposta pela Comunidade Internacional.

Bari disse que este encontro, também, vai no sentido de encorajar os esforços que o Presidente da República tem feito até então com vista a ultrapassar a crise política vigente no país.

O porta-voz do CNI disse que o Presidente da República lhes assegurou  que as negociações estão sendo bem encaminhadas, no sentido de reaproximar as partes.

Sirádjo Bari salientou que os guineenses esperam dos políticos uma solução  que  ponha fim ao sofrimento do povo. ANG/FGS/SG

EUA


Morte de magistrado gera polémica

Bissau, 18 Fev 16 (ANG)-As divisões entre o Partido Republicano e o Partido Democrata aprofundaram-se com a morte do juiz Antonin Scalia, uma das figuras mais controversas do Supremo Tribunal norte-americano.

Scalia, de 79 anos, foi recentemente encontrado morto num rancho no Texas depois de ter faltado a um pequeno-almoço . Nomeado em 1986 para o Supremo Tribunal pelo então Presidente Ronald Reagan, Scalia foi desde o primeiro momento uma espécie de farol para os conservadores.

A sua morte deixa o Supremo com quatro juízes conservadores e quatro liberais, numa altura em que estão a ser analisadas várias questões essenciais para a Administração Obama, como a reforma da imigração, o combate às alterações climáticas, o aborto e o controlo de armas.

O Presidente Barack Obama garantiu que vai nomear um sucessor, mas o Partido Republicano já avisou que vai travar qualquer nomeação no Senado, com o argumento de que essa decisão cabe ao futuro Presidente. “Tenho a intenção de cumprir com a minha obrigação constitucional de nomear um sucessor em tempo adequado. Haverá muito tempo para o fazer e para que o Senado cumpra a sua responsabilidade”, disse  o presidente norte-americano.

“Estas são responsabilidades que encaro com muita seriedade, como estou certo que todos o fazem. São responsabilidades maiores do que qualquer partido”, acrescentou Obama, em resposta às ameaças de veto dos republicanos do Senado, que deve confirmar o nome do substituto proposto por Obama. ANG/Público