Nhoma

Freiras abandonam  Missão Catílica  depois de receberem ameaças de morte

Bissau,07 Nov 16(ANG) - As freiras franciscanas da missão católica de Nhoma, norte da Guiné-Bissau, foram retiradas da localidade depois de receberem ameaças de morte e de serem intimidadas, disse quinta-feira à Lusa fonte da Igreja Católica.

O bispo, josé Camnate Na Bissign, deu ordens às freiras - três mexicanas e três aspirantes guineenses - para abandonarem Nhoma e seguirem para a capital guineense ainda na quinta-feira, onde vão aguardar por outras diligências, referiu a mesma fonte.

A saída levará ao fecho do jardim-de-infância e algumas escolas, deixando cerca de 900 alunos sem aulas, bem como do único centro de saúde de Nhoma, acrescentou.

As freiras franciscanas chegaram à povoação em 2014 e nos últimos dias têm vindo a ser alvo de ameaças e de atos de intimidação por parte de desconhecidos.

Presume-se que sejam "pessoas descontentes com medidas" relativas à "gestão de dinheiro que algumas famílias carenciadas recebem de Itália para criarem os filhos", disse à Lusa fonte da igreja em Bissau.

As freiras comunicaram às famílias que o dinheiro que recebem de caridade passa a ser gerido diretamente pela missão católica, em vez de ser entregue aos pais das crianças, como acontecia, explicou a mesma fonte.

Nos últimos dias, as instalações da missão foram atacadas, os carros vandalizados e na segunda-feira as freiras receberam uma carta anónima na qual são ameaçadas de morte se não abandonarem a localidade no prazo 30 dias.

Mena Tchuda, professor no único liceu de Nhoma, construído pela missão católica, indicou que hoje não houve aulas em sinal de solidariedade.

"As irmãs coordenam as escolas em Nhoma, do jardim-de-infância ao liceu, e se estão a ser ameaçadas nós não podemos ficar indiferentes. Por isso decidimos fechar as escolas hoje", referiu.

São cerca de 900 alunos que frequentam as escolas apoiadas pelas freiras franciscanas da congregação da Imaculada Conceição que também prestam auxílio à população nas áreas da saúde e desporto.

ANG/Lusa

Gâmbia

       Oposição unida à volta de Barrow na corrida contra Yahya Jammeh

Bissau, 03 Nov 16 (ANG) - A oposição gambiana escolheu, em Banjul, um candidato único às eleições presidenciais de Dezembro para defrontar o Chefe de Estado cessante, Yahya Jammeh, que concorre para um quinto mandato, noticiou a agência de notícias France Press.

Yaia Djemé

Adama Barrow, 51 anos, membro de direcção do Partido Democrático Unificado (UDP), principal força política da oposição, foi designado, no domingo, pelos delegados dos sete partidos da oposição reunidos em convenção em Banjul, para ser o candidato único às eleições presidenciais marcadas para 1º de Dezembro.

O empresário do sector imobiliário obteve 308 dos 467 votos durante a votação dos delegados dos diferentes partidos provenientes das sete regiões administrativas da Gâmbia. 

Os restantes três candidatos, todos líderes de partidos da oposição, Hamat Bah, Halif Sallaf e Lami Bojang,  partilharam o resto dos sufrágios.

“Pusemos as nossas diferenças de lado no interesse do país. Os gambianos estão cansados de 22 anos de má gestão do Presidente Yahya Jammeh, aos quais vamos pôr fim quando formos às urnas”, disse Adama Barrow após a sua designação no quadro político. 

Adama Barrow, que defende a junção de forças entre os partidos da oposição “para salvar esse país da destruição”, qualificou de “ridícula” a decisão da Gâmbia de retirar-se do Tribunal Penal Internacional, alegadamente por este “perseguir os africanos, em particular os seus dirigentes.” 

Adama Barrow, a seu jeito,  tinha qualificado esta decisão de “ridícula”, considerando-a um gesto medroso do poder em perder à eleição de Dezembro.

“Eles sabem que as pessoas vão votar contra eles, devido ao incumprimento dos programas de governação”, declarou. “É por isso que tudo fazem para se proteger.” 

A oposição gambiana anunciou a 15 de Outubro que apresentava um candidato único em Dezembro, numa rara manifestação de unidade contra Yahya Jammeh, colocando de lado “as suas divergências no interesse supremo da nação.”

Yahya Jammeh, 51 anos, dirige o pequeno país da África Ocidental há 22 anos e foi eleito em Fevereiro candidato do seu partido, a Aliança para a Reorientação e  Construção Patriótica (APRC), às eleições presidenciais do próximo mês. Os seus apoiantes reconhecem que ele conseguiu concretizar boas políticas.  

ANG/JA

Financiamento

CPLP concede 60 mil Euros para recuperação da Biblioteca Nacional

Bissau, 03 Nov 16 (ANG) – O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP) vai beneficiar dum financiamento de cerca de sessenta mil Euros da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), para a recuperação da Biblioteca Pública Nacional.

Leopoldo Amado

Em declarações à imprensa, o Director do INEP, Leopoldo Amado, realça a importância deste financiamento e acrescenta que o mesmo servirá igualmente para “reapetrechar” o arquivo histórico desta instituição pública que “detém a memória histórica” da Guiné-Bissau.

De acordo com este responsável, o mesmo fundo vai ser aplicado  na formação e na componente da pesquisa avançada,  numa pespectiva de “inovação e de produção de mais conhecimentos”.

“Por exemplo, a causa dos conflitos na Guiné-Bissau, não deve ser tratada ao de leve como tem sido tratada até aqui. Nós temos que recuar mais, do ponto de vista histórico, e acompanhar a componentes sociológicas e antropológicas”, para se conhecer as verdadeiras origens dos mesmos.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP), Instuição Pública foi criada nos finais da década  80 para, essencialmente, assistir o Estado na tomada de melhores decisões, em termos de governação, com vista a criação do bem estar as populações.

Conhecido nos anos noventa como “instituição de referência internacional”, o INEP foi parcialmente destruído durante a guerra civil de 1998, tendo muito dos seus arquivos históricos estragado, e a Biblioteca Nacional, sob sua dependência, também, em parte, danificada e vandalizada.

ANG/QC/SG

UEMOA

   Inaugurada em Bissau primeira sede da organização nos países membros

Bissau, 03 Nov 16 (ANG) - A representação da União Económica e Monetária Oeste Africana passou, a partir de hoje, a contar com a própria sede, incluindo residência do seu representante no pais, sita no bairro de Enterramento, arredores de Bissau.

Trata-se de um complexo administrativo que cobre uma área de mais de 6.200 metros quadrados e que passa a abrigar todos os departamentos que compõe o gabinete da representação da organização no pais.

O Presidente da Republica que presidiu a cerimónia de inauguração destacou que o novo empreendimento vai marcar a paisagem urbana de Bissau e proporcionar melhores condições de trabalho aos colaboradores da comissão no pais.

¨É mais do que um testemunho da presença física da Comissão da UEMOA na Guiné-Bissau¨, referiu na altura José Mário Vaz que avança que, acima de tudo, trata-se de um farol institucional na difusão dos valores tradicionais de coesão e de solidariedade da organização no pais, e no cumprimento dos objetivos da sua criação.

A nova infraestrutura, na opinião do Chefe de Estado, vai contribuir, com eficiência, para a implementação de políticas e reformas no quadro da União, o emprego, formação de quadros nacionais e na tradução da documentação de francês para português.

O Presidente da Republica sublinhou que a sua presença vem reforçar a vontade expressa no acto da adesão da Guiné-Bissau na UEMOA, em 1997, assim como demonstrar a fé do povo guineense na bondade e virtude da cooperação, amizade e solidariedade  entre os estados membros.

O presidente da Comissão da UEMOA, Habibo Soumare, indicou que a colaboração entre a sua organização é muito frutuoso e citou como exemplo, os 40 projetos e programas avaliados em 52 mil milhões de francos CFA a favor da Guiné-Bissau, dos quais, mais de metade já fora desbloqueado.

Para o Presidente da Comissão, a Guiné-Bissau representa um símbolo da solidariedade partilhada e a firmeza na integração no espaço comunitário.

 Soumare acrescentou que a construção da nova sede permitiu a criação de emprego para jovens.

Segundo dados disponíveis, a obra de construção da nova sede da UEMOA absorveu um total de 3 mil milhões de Francos CFA e foi executada pela Agencia Guineense de Execução dos Trabalhos de Interesse Publico e Promoção do Emprego (AGEOPPE).

ANG/JAM/SG

UEMOA

Presidente da Comissão acredita numa solução para a crise política da Guiné-Bissau

Bissau,03 Nov 16 (ANG) -  O Presidente da Comissão da  União Económica e Monetário Oeste Africana (UEMOA) acredita que os actores políticos nacionais vão encontrar uma soluçao para ultrapasar a  crise política vigente na Guiné-Bissau. 

A  confiança  foi manifestada hoje por Cheikhe Hadjibou Soumaré  a saída de um  encontro com o Presidente da República,José Mário Vaz. 

O dirigente da UEMOA disse que  o país enfrenta uma crise política profunda e o importante nesta altura é de encontrar uma saida para esta situação, para o bem  dos jovens e das mulheres, através de um  diálogo  entre todos os actores politcos  guíneenses.

 “Quando assumi a presidência da Comissão da UEMOA, o Presidente da República da Guiné-Bissau sempre me aconselhou sobre a ideia da integração. Como sabem, a organização foi criada na base do princípio de solidariedade e na criação de um espaço único”, referiu o Presidente da Comissão. 

Cheikhe Hadjibou Soumaré disse que está no país para inaugurar um projecto que iniciou há cinco anos e quese deparou com muitas dificuldades, mas que hoje vai ser aberto, que é a sede da organização.

Acrescenta que a Guiné-Bissau é o primeiro país à abrir uma sede da união, refirmando a sua opinião dentro do princípio fundamental orientada na base de solidariedade, oportunidade entre os jovens, livre circulação e criação de um espaço único.

Soumaré afirmou que com a construção da sede da UEMOAO e Bissau, os projectos e programas da organização serão bem seguidos.

Cheikhe Soumaré disse que enquanto presidente organização trabalhou sempre para o reforço das instituições da UEMOA por ser do interesse da população e dos governos dos países membros.

ANG/LPG/ÂC/SG  

Comunicações

        Empresa tunisina “Prodit” vai modernizar servicos dos Correios

Bissau,03 Nov 16(ANG) – A empresa tunisina denominada  “Prodit” vai modernizar os Correios da Guiné-Bissau com a disponibilizacao de novos servicos de tecnologia de comunicacoes no quadro das restruturacoes que a empresa promete implementer.

Fidélis Forbs

Ao presidir hoje a cerimónia do lançamento do projecto da modernização dos Correios da Guiné-Bissau, o secretário de Estado dos Transportes e Comunicações afirmou que a iniciativa enquadra-se nas recomendações da última reunião do Conselho de Administração da Comunidade Postal da África Ocidental, realizada em julho, em Niamey(Niger).

Fidélis Forbs sublinhou que, face ao estado degradante em que se encontra actualmente os Correios a Guiné-Bissau, o governo entendeu que era necessário contratar um consultor no sentido de fazer um trabalho exaustivo do seu relançamento de acordo com a realidade do país.

O governante afirmou que os Correios da Guiné-Bissau dispõe de infraestruturas que actualmente não estão a ser aproveitadas, e que consequenctemente a empresa não esta a render para fazer face as obrigacoes de pagamento de salarios aos seus funcionarios.

 “Pretendemos fazer um Correio aproximado às populações e todos os serviços do Estado com a implementação de novos serviços”, prometeu.

Fidélis Forbs frisou que existem vários serviços que os Correios podem oferecer às populações nomeadamente o pagamento de facturas de luz e água, bilhetes de identidade, emissões de passaportes, cartas de condução, entre outros.

Afirmou ainda que os Correios tem  delegacias em quase todos os bairros e regiões, e por isso pode servir de pagador de salários aos funcionários residentes no interior do país minimizando os custos das suas deslocações para Bissau.

Por sua vez, o Presidente Director-geral dos Correios da Guiné-Bissau, Filomento Gomes Cuíno explicou que o projecto terá grande benefício integral para a economia guineense.

“Os Correios há muito que precisa de um parceiro forte como a Prodit que lhe vai ajudar na implementação de novos serviços em termos de tecnologias de comunicação”,referiu.

Aquele responsável indicou que, se tudo correr como previsto, os técnicos da empresa Prodit estarão em Bissau em Janeiro de 2017 para a implementação prática da acções de modernização dos Correios.

Segundo  Riadh Ayazi, Director-geral da empresa Prodit, vai se  investir  para a modernização dos serviços postal, administrativo e formação do pessoal . 

ANG/ÂC/SG

Registos

      Oitocentas crianças já foram registadas no Centro Materno-Infantil

Bissau, 03 Nov 16 (ANG) – Cerca de 800 crianças já foram registadas até o momento no Centro Materno-Infantil, desde início de campanha de registo de nascimento grátis em Maio passado, disse hoje a agente registadora.

Em entrevista exclusiva à ANG, Umo Djaló revelou que diariamente dão 20 números, mas nem sempre conseguem registar todas elas devido a falta de documentação dos pais.

Aquela agente esclareceu que só se pode registar uma criança de zero à sete anos de idade, mas os pais devem estar munidos de bilhete de identidade ou cédula pessoa e não com cartão de eleitor ou carta de condução que alguns apresentam.

Questionada sobre as dificuldades com que se deparam, respondeu que o único problema que enfrentam tem a ver com alguns pais que não foram registados o que faz com que os filhos não pudessem ser registados.

Apelou aos pais que ainda não possuem peças de identificação para fazerem o favor de as possuir. porque é um dever de qualquer cidadão.

ANG/JD/SG

Oxigénio

Centro de produção do Hospital Simão Mendes produz 15 garrafas diariamente

Bissau, 03 Nov 16 (ANG) - O Centro de Produção de oxigénio inaugurada recentemente no Hospital Nacional Simão Mendes, produz  15 garrafas por dia.

A informação é do Diretor-geral do Hospital Nacional Simão Mendes, Orlando Lopes, em entrevista exclusiva hoje à Agência de Notícias da Guiné-ANG.

 

“Nos últimos três dias não produzimos oxigénio devido a falta de garrafas para sua conservação”, explicou Orlando Lopes, acrescentando que a máquina tem  capacidade de estocar grande quantidade do produto para venda.

Acrescentou que a melhor forma de continuar a produção é a venda do mesmo de modo a evitar a acumulação dos mesmos no stock uma vez que cada interessado na compra leva a sua garrafa para adquirir o oxigénio.

O Diretor-geral do Hospital Nacional Simão Mendes explicou que o centro iniciou a produção em Outubro findo, salientando que estão a trabalhar sem problemas e a única dificuldade com que se deparam tem a ver com a falta de clientes. 

“O oxigénio produzido é três vezes maior do que se compravam anteriormente. Dantes o Hospital adquiria 60 barras diariamente e agora estão a produzir 180 por dia”, explicou.

Questionado sobre o preço para cada garrafa de oxigénio, Orlando Lopes respondeu que ainda não fixaram os preços tendo prometido que o Conselho Directivo do Hospital vai debruçar brevemente sobre o assunto.  

Orlando Lopes lançou um apelo aos guineenses no sentido de confiarem na produção nacional uma vez que a tecnologia usada na produção do oxigénio na Guiné-Bissau é a mesma usada na Europa.

ANG/AALS

Finanças

FMI promete retomar  programa de saneamento financeiro  com a Guiné-Bissau

Bissau,03 Nov 16(ANG) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) promete retomar o programa de saneamento financeiro com o Governo da Guiné-Bissau se até Dezembro Bissau executar uma série de compromissos a nível da gestão das finanças públicas.

Ministro das Finaças

O referido programa fora suspenso na sequência de um alegado resgate financeiro decidido pelo anterior executivo, e que  havia sido desaconselhado pelo FMI devido aos custos que acareta para o tesouro publico.

Para já o FMI dá nota positiva ao desempenho do actual governo guineense, nomeadamente, pela melhoria substancial da economia na ordem de 5.4por cento em 2016.

Esse ganho deveu-se a exportação do caju, principal produto comercial do país. 

Em 2016, a Guiné-Bissau teve uma exportação recorde de 190 mil toneladas da castanha do caju, referiu Óscar Melhado, representante do FMI em Bissau em declarações à RFI.

"A mensagem principal deste relatório é que houve crescimento sobretudo do sector do caju. Esse benefício deu duas coisas; um bom preço internacional e um bom nível de produção", afirmou Óscar Melhado.

O Fundo Monetário apresentou na terça-feira o relatório do desempenho macroeconómico dos países da África subsariana, e sobre a Guiné-Bissau perspectivou um tempo de bonança desde que venham a ser executadas uma série de compromissos, nomeadamente o alargamento da base tributaria, maior rigor nas despesas públicas e a apresentação do orçamento geral de Estado aprovado pelo Parlamento.

Se tudo for concretizado, em Dezembro o conselho de administração do FMI irá, sem duvidas, aprovar a retoma da cooperação com a Guiné-Bissau, adiantou Oscar Melhado.

ANG/RFI

Política

APU-PDGB pede exoneração do DG da TGB e ministro da Comunicação Social

Bissau , 03 Nov 16 (ANG) – O partido Assembleia do Povo Unido (APU-PDGB), uma formação politica sem assento  parlamentar, exige a demissão do director-geral da Televisão da Guiné-Bissau (TGB),Francelino Cunha e do ministro da Comunicação Social,Victor Pereira por , alegadamente, estarem a censurar  notícias relacionadas a actividades do  partido na estacao televisiva pública.

Nuno Gomes Nabian

Em conferência de imprensa realizada recentemente na sede nacional desta formação política, Batista Té, um dos vice-presidentes do APU-PDGB exigiu que seja transmitida a noticia em causa, caso contrário, o partido vai mobilizar os seus militantes para uma manifestacao de protesto em frente a  TGB, exigindo a demissão do DG e do ministro Victor Pereira.

O responsável político do APU-PDGB frisou que o acto constitui uma mera violação dos direitos do partido de veicular as suas  estratégias políticas.

Por seu turno, o secretário-geral de APU-PDGB, Juliano Fernandes acrescente  que a referida notícia foi censurada e depois retirada do alinhamento da TGB, a mando do director-geral, Francelino Cunha alegando ordem do ministro, Vítor Pereira.

Juliano Fernandes considerou a intenção de uma ”perigosa” violação das regras fundamentais que  caracterizam um Estado de Direito Democrático e a sã convivência sociopolítica.

 Afirmou ser  “conduta irrefletida, gratuita e reveladora de grande desespero do adversário politico”.

Em reação, o ministro da Comunicação Social, refutou  as acusações feitas, por parte do partido APU-PDGB.

Vítor Pereira, Porta-Voz do Partido da Renovação Social(PRS), nega as acusações, tendo pedido  para que o Secretário geral do APU-PDGB prova a sua denúncia. ANG/MSC/SG

CPLP/cimeira

A Liberdade de residência será prioridade de Portugal em 2019

Bissau, 01 Nov 16 (ANG) - Uma resolução aprovada hoje em Brasília mandata a nova secretária-executiva para iniciar negociações técnicas e políticas para testar mobilidade dentro do espaço da língua portuguesa.

Segundo  a AFP, o Primeiro-ministro, português, António Costa foi quem apresentou a proposta de “liberdade de fixação de residência” na CPLP.

As autoridades governamentais lusas querem facilitar o movimento de naturais da comunidade de língua portuguesa, desafiando o acordo de Schengen num momento em que a liberdade de circulação na Europa está em causa.

Entretanto o ministro dos negócios estrangeiros de Portugal, Augusto  Santos Silva disse que a intensão é compatível  com as regras europeias. Disse trata-se de uma questão de direitos sociais.

“É possível imaginar – e  compatível com  a legislação europeia formas especificas de autorização de residência mais celere para cidadãos de países da CPLP. Sobretudo quando se trata de facilitar a mobilidade académica, estudantil e profissional”, disse o ministro.


Entretanto os participantes dessa cimeira da CPLP   comprometeram-se  a adoptar políticas “imediatas e eficazes” que permitam eliminar o trabalho infantil entre os países-membros.


Reiterando o respeito da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, os países-membros da CPLP comprometem-se com a “adopção de medidas imediatas e eficazes para assegurar a proibição e a eliminação das piores formas de trabalho infantil até 2025 no espaço” da organização.


A Agenda 2030, aprovada pelas Nações Unidas, apela aos estados que desenvolvam políticas concretas para “erradicar o trabalho forçado, acabar com a escravidão moderna e o tráfico de pessoas, e assegurar a proibição e eliminação das piores formas de trabalho infantil, incluindo recrutamento e utilização de crianças-soldado”.



Na XI Cimeira da CPLP, que terminou nesta terça-feira em Brasília, os membros da organização destacam os “progressos alcançados no âmbito do ‘Plano de Acção sobre o Combate à Exploração do Trabalho Infantil no Mundo de Língua Portuguesa’”, adoptado há dez anos, em Bissau.


2016 foi considerado como “o ano da CPLP contra o Trabalho Infantil” e é nesse contexto que a organização pretende realizar uma reunião técnica para avaliar a situação de cada Estado-membro.


Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.


ANG/JPúblico/AFP